O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

17 DE JUNHO DE 2016

3

VOTO N.º 94/XIII (1.ª)

DE CONDENAÇÃO E PESAR PELO ATENTADO TERRORISTA CONTRA A COMUNIDADE LGBT, EM

ORLANDO

No passado Domingo, 12 de junho, a cidade de Orlando, na Flórida, viveu um dos maiores ataques de terror

e ódio da História dos Estados Unidos da América. Numa discoteca onde muitas dezenas pessoas inocentes se

concentravam apenas para conviver, para se divertirem, para celebrarem o seu orgulho e o seu amor, 50

pessoas foram assassinadas e mais de 50 ficaram feridas.

Não podemos ignorar o facto de esta discoteca ser um espaço frequentado por pessoas Lésbicas, Gay,

Bissexuais e Transgénero. Um espaço seguro e amigável. Não podemos ignorar que estamos perante um ato

de ódio e de terror. Não podemos ignorar que, nessa noite, as pessoas que frequentavam este espaço – fossem

elas LGBT ou não – foram atacadas por homofobia.

A discriminação e os atentados contra as pessoas LGBT existem. São uma realidade. Perante o absurdo

deste ataque, impõe-se a urgência de redobrarmos os nossos esforços para que, individualmente e em

sociedade, possamos vencer o medo, denunciar/recusar o ódio e contribuir para um mundo mais compassivo,

justo, livre e pleno em igualdade.

O Parlamento português expressa assim a sua condenação e o seu mais profundo pesar pelo atentado,

transmitindo os seus sentidos sentimentos e a sua solidariedade para com a cidade de Orlando e a comunidade

LGBT de todo o mundo. Àqueles que perderam a vida por mais um ato violento fundado na ignorância, no

preconceito, no ódio e na discriminação, queremos deixar a nossa profunda compaixão.

Palácio de São Bento, 15 de junho de 2016.

O Deputado do PAN, André Silva.

———

VOTO N.º 95/XIII (1.ª)

DE CONDENAÇÃO PELO ATENTADO TERRORISTA COMETIDO EM TEL AVIV

No passado dia 8 de junho, dois indivíduos armados irromperam, com uma violência extrema e bárbara, no

mercado de Sarona, no centro de Tel Aviv, disparando indiscriminadamente contra todos os presentes no local.

Quatro pessoas morreram e dezasseis ficaram gravemente feridas. Este ataque cego é apenas mais um na

escalada trágica de atentados cometidos contra civis no conjunto do território administrado pelas autoridades

israelitas, nos últimos oito meses.

A natureza espontânea e isolada deste tipo de ataques faz com que a sua execução seja difícil de prever e

mais difícil ainda de travar. Ora, o pânico e o medo gerados por esta vaga de violência cruel e desmedida agrava

o clima de desconfiança entre os dois povos e mina quaisquer entendimentos tendentes a uma solução pacífica

e duradoura. A prática de atos terroristas é sempre injustificável. Não há justificação para aqueles que tiram a

vida a inocentes. A via para exprimir opiniões políticas é a liberdade e a democracia, não é, nunca, o terror e a

violência.

Nesta lógica, a renúncia à violência e a manifestações de ódio afiguram-se uma condição imprescindível para

o regresso das autoridades israelitas e palestinianas às mesas de negociações.

Páginas Relacionadas
Página 0004:
II SÉRIE-B — NÚMERO 36 4 Assim, a Assembleia da República condena fir
Pág.Página 4