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II SÉRIE-B — NÚMERO 26

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VOTO N.º 710/XIII/4.ª

À BAILARINA CAROLINA COSTA PELAS VITÓRIAS ALCANÇADAS NO CONCURSO BALLET

BEYOND BORDERS

A bailarina portuguesa Carolina Costa ganhou três medalhas de ouro a dançar no Ballet Beyond Borders,

um concurso de dança que decorreu em Missoula, Montana, nos Estados Unidos da América.

A jovem bailarina conseguiu o primeiro lugar nas três categorias em que participou, no escalão de

estudante: solo contemporâneo, solo clássico de «Le Corsaire» e «pas de deux» de «Flames of Paris», que

dançou com o português Francisco Gomes.

Aluna do Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez, de Leiria, Carolina Costa é já,

aos 12 anos, um exemplo de esforço, trabalho e perseverança, tendo pela frente uma promissora carreira.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário, saúda e felicita Carolina Costa, enaltecendo os

resultados alcançados.

Palácio de S. Bento, 21 de janeiro de 2019.

Os Deputados do CDS-PP: Assunção Cristas — Nuno Magalhães — Telmo Correia — Hélder Amaral —

Cecília Meireles — Álvaro Castello-Branco — Ana Rita Bessa — António Carlos Monteiro — Filipe Anacoreta

Correia — Ilda Araújo Novo — Isabel Galriça Neto — João Gonçalves Pereira — João Pinho de Almeida —

João Rebelo — Patrícia Fonseca — Pedro Mota Soares — Teresa Caeiro — Vânia Dias da Silva.

———

VOTO N.º 711/XIII/4.ª

DE CONDENAÇÃO E PESAR PELA PERSEGUIÇÃO, INTOLERÂNCIA E VIOLÊNCIA CONTRA

CRISTÃOS

Desde 2016 que a Assembleia da República expressa a sua profunda preocupação com o aumento da

perseguição e violência contra minorias religiosas e étnicas em todo o mundo, e em particular, nos países do

Médio Oriente e do continente africano. A evolução dramática dos atos de violência religiosa e a sua

ampliação geográfica não pode deixar de nos inquietar.

A par da comunidade rohingya, que já mereceu, por mais do que uma vez, o repúdio e condenação pela

Assembleia da República, os cristãos são, pelo sexto ano consecutivo, uma das confissões religiosas mais

massacradas em termos comparados.

Segundo relatórios de várias organizações não-governamentais, ao longo do ano de 2018, mais de 4300

cristãos foram assassinados em razão da sua crença, face aos 3060 assassinatos registados em 2017. Os

avisos sistemáticos, e replicados em várias resoluções aprovadas pelo Parlamento Europeu, apontam, desde

2010, para o extermínio das comunidades cristãs no Médio Oriente e o desaparecimento de parte significativa

do seu património religioso nos respetivos países.

O mundo não pode permanecer indiferente ao flagelo que atinge as comunidades cristãs. Esta indiferença

– traduzida na ausência de prioridade política dada pelos vários países nas organizações internacionais –

fragiliza um dos relevantes traços diferenciadores da civilização ocidental, a liberdade religiosa, consagrada na

Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A liberdade de se ser cristão, ou de outra crença, não pode nem deve ser inconciliável com a dominância

cultural noutros países, do Médio Oriente aos continentes africano ou asiático. É essencial combater esta

perigosa tendência, colocando-a na linha da frente do plano das Nações Unidas.

Assim, a Assembleia da República:

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