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28 DE JANEIRO DE 2023

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Assim, a Assembleia da República, saúda o realizador português João Gonzalez, bem como toda a equipa

envolvida no filme Ice Merchants, pelo reconhecimento internacional alcançado. A nomeação desta curta-

metragem de animação para os Óscares 2023, constitui um momento pioneiro do cinema nacional que poderá

ser um forte incentivo à produção cinematográfica portuguesa.

Palácio de São Bento, 26 de janeiro de 2023.

Os Deputados do PSD: Alexandre Poço — Carla Madureira — Fernanda Velez — Cláudia Bento —

Guilherme Almeida — Inês Barroso — João Barreiras Duarte — João Prata — Cláudia André — Cristiana

Ferreira — Firmino Marques — João Montenegro — Maria Emília Apolinário — Paulo Rios de Oliveira — Pedro

Melo Lopes — Rui Vilar.

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PROJETO DE VOTO N.º 249/XV/1.ª

DE SAUDAÇÃO AO JORNAL O SETUBALENSE NO MOMENTO DA PUBLICAÇÃO DA MILÉSIMA

EDIÇÃO DA SUA 5.ª SÉRIE

O Setubalense, um órgão de informação geral, de âmbito local e regional, dirigido aos habitantes dos

concelhos do distrito de Setúbal, é hoje, enquanto semanário, o mais antigo jornal de Portugal continental e um

dos mais antigos do mundo.

Foi fundado por João Carlos de Almeida Carvalho, militante do partido denominado Regenerador, que, com

alguns amigos, comprou uma tipografia e resolveu criar em Setúbal um periódico cujo primeiro número saiu em

1 de julho de 1855.

O Setubalense é um jornal com história e que faz parte da história do distrito de Setúbal e do nosso País.

Dada a sua já longa idade, nas suas páginas ficaram registados momentos relevantes do distrito de Setúbal

da última monarquia, da Primeira República, do Estado Novo, do pós-25 de Abril e dos nossos dias.

Desde a sua fundação, O Setubalense fechou e abriu as portas por diversas vezes, assumiu diferentes

formatos e designações.

O seu primeiro interregno ocorreu a 27 de dezembro de 1857. A 10 de agosto de 1916, como bissemanário

administrado por Guilherme Faria e tendo como Diretor Luís Faria Trindade, voltou ao contacto com os leitores.

No dia 10 de junho de 1918, surgiu com nova periodicidade e nova designação – Diário da Noite – e, em 14 de

agosto de 1919 passou a trissemanário, subintitulado Folha da Noite. Por imposição governamental viria a ser

suspenso a 5 de fevereiro de 1927, surgindo nas bancas o diário da noite, Distrito de Setúbal. Em 26 de agosto

de 1927 fizeram-se ouvir de novo os pregões dos ardinas, agora com o subtítulo de Diário Republicano da Noite,

o qual viria a ser abandonado em 1938.

Em 1931, a Rua de S. Julião (antiga travessa do mesmo nome) em Setúbal, passou a designar-se por «Rua

do Diário Setubalense», como reconhecimento pelos 15 anos de existência do título (na segunda fase de

publicação).

No contexto da II Grande Guerra, cujas peripécias acompanhava a par e passo, o jornal adotou, em 1944,

um outro subtítulo – Última Hora –, iniciando uma nova fase, em que conheceu dois outros subtítulos: Diário de

informação da Noite e Informação do Sul. Em 31 de março de 1945, o título do jornal passou a ser Vitória.

Na Revolução de Abril de 1974, desde os primeiros dias vibrou com a mudança política e, progressivamente,

empunhou a narrativa da esquerda radical. Em 25 de Novembro de 1975 é ocupado pelos militares e, mais uma

vez, viu suspensa a sua atividade.

A 16 de fevereiro de 1981, o velho título regressaria ao convívio dos leitores, na forma de trissemanário e

assim se publicou até 1995, quando José de Sousa Fidalgo assumiu a direção do periódico, agora propriedade

da Plurijornal.

Com a falência da empresa Plurijornal (10 de maio de 2013) é suspensa a atividade do jornal até 22 de

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II SÉRIE-B — NÚMERO 59 12 fevereiro de 2014. A partir de 2018,
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