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28 DE JANEIRO DE 2023

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Ao longo do tempo, a sociedade alargou a sua atividade a outras áreas, proporcionando não só formação

musical a várias gerações mas também outras experiências culturais com especial relevância para esta

população do interior, onde a distância territorial para acesso a atividades culturais diversificadas continua a ser

uma realidade.

Destaca-se, neste âmbito, a projeção cinematográfica regular que a sociedade acolheu e o grupo de teatro

liderado por Vicente Rodrigues que, durante cerca de quatro décadas, apresentou uma a duas novas peças por

ano e constituiu, para muitos torranenses, o seu primeiro contacto com o teatro.

A Sociedade 1.º de Janeiro Torranense foi também palco de numerosos bailes, apresentações de dança,

cante alentejano e outros cantares, poesia e tantas outras representações culturais e desportivas.

Na história da coletividade importa enaltecer o papel de todos os regentes que a banda de música da 1.º de

Janeiro Torranense já teve, bem como todos os dirigentes e associados que, ao longo dos últimos cem anos,

deram o seu contributo para que a coletividade fosse um dos principais pontos de encontro das gentes do Torrão,

tornando-a mais forte e enriquecedora da vivência cultural e social da vila.

Atualmente, para além da banda filarmónica, a 1.º de Janeiro Torranense tem escola de música, dois grupos

corais – Grupo Coral do Torrão (masculino) e Grupo Coral Alma Alentejana (feminino) – e outro de sevilhanas,

continuando a mobilizar a população em torno das atividades culturais e levando o nome do Torrão para fora

das suas fronteiras, em frequentes apresentações públicas.

Assim, a Assembleia da República evoca os 100 anos da fundação da Sociedade 1.º de Janeiro Torranense

e saúda os seus dirigentes, maestros e executantes, registando o contributo desta coletividade para o prestígio

e dignificação da música e da formação musical e pelo percurso e papel relevante que tem desempenhado na

região e no País.

Palácio de São Bento, 24 de janeiro de 2023.

Os Deputados do PS: Clarisse Campos — Eurídice Pereira — Jorge Seguro Sanches — Maria Antónia de

Almeida Santos — André Pinotes Batista — Fernando José — Ivan Gonçalves — Ana Isabel Santos — Gil Costa

— Eunice Pratas — Carlos Pereira — Eduardo Oliveira — Francisco Rocha — Palmira Maciel — Agostinho

Santa — Cristina Sousa — Sara Velez — António Sales — Pedro Coimbra — Raquel Ferreira — Nelson Brito

— António Pedro Faria — Ricardo Lima — José Carlos Alexandrino — Ricardo Pinheiro — Rita Borges Madeira

— António Monteirinho — Norberto Patinho — Joaquim Barreto — Jorge Gabriel Martins — Irene Costa — Paulo

Araújo Correia — Gilberto Anjos — Anabela Real — Dora Brandão — Rosário Gambôa — Hugo Oliveira —

Francisco Pereira de Oliveira — Romualda Nunes Fernandes — Luís Capoulas Santos — Cristina Mendes da

Silva — Tiago Brandão Rodrigues — José Rui Cruz — Pedro Cegonho — Patrícia Faro — Maria da Luz Rosinha.

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PROJETO DE VOTO N.º 246/XV/1.ª

DE SAUDAÇÃO A O SETUBALENSE NO MOMENTO DA PUBLICAÇÃO DA MILÉSIMA EDIÇÃO DA

SUA 5.ª SÉRIE

Em 1 de julho de 1855 nasceu, como semanário, aquele que é hoje o mais antigo jornal de Portugal

Continental e um dos mais antigos do Mundo – O Setubalense. Foi fundado por João Carlos de Almeida Carvalho

e um grupo de amigos.

Conheceu o seu primeiro interregno em 27 de dezembro de 1857, para retornar ao contacto com os leitores

em 10 de agosto de 1916, já como bissemanário e administrado por Guilherme Faria. Luís Faria Trindade

assumiria o cargo de diretor. Em 10 de junho de 1918, apresenta nova periodicidade e nova designação: Diário

da Noite. E, em 14 de agosto de 1919, passa a trissemanário, subintitulado Folha da Noite.

Viria a ser suspenso por imposição governamental, em 5 de fevereiro de 1927. Surge, então, nas bancas o

diário da noite, Distrito de Setúbal e só em 26 de agosto de 1927 é que o nome O Setubalense reaparece, com

o subtítulo de Diário Republicano da Noite, utilizado até 27 de outubro de 1938.

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