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5 DE MAIO DE 2023

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oficinal da escrita, literatura infantil, e de um argumento para a longa-metragem A Falha, de João Mário Grilo.

Luís Carmelo foi também cronista no jornal Expresso, na RTP e na publicação Hoje Macau. Ensinava escrita e

cultura em várias instituições.

Em Lisboa criou, em 2008, e dirigiu a EC.ON – Escola de Escrita Criativa. Desde 2018, tornou-se também

editor, com a Nova Mymosa, editora de títulos na área do conto, poesia e ensaio, que se propôs dar espaço a

autores consagrados para publicarem textos que não têm lugar noutras editoras, mas também a novos valores

literários que não encontravam espaço para publicação.

Com mais de 40 anos de carreira, Luís Carmelo foi homenageado a 22 de abril pela Câmara Municipal de

Évora na Biblioteca Pública da cidade, no âmbito da Feira do Livro. O seu novo romance O Planisfério estava

anunciado para junho – coincidentemente, a poucos dias de se assinalar pela terceira vez o Dia Mundial da

Língua Portuguesa, a 5 de maio, tal como decretado pela UNESCO.

Luís Carmelo, escritor, professor de escritores, criador de comunidades de leitores, editor, cidadão solidário

e generoso, escreveu em Visão Aproximada, narrativa biográfica que foi um dos seus últimos livros sobre a

natureza das relações entre a ficção e a realidade: «Bem sei que a ficção é a vida. Quando finalmente

acordaste eu desapareci e lá se foi a visão aproximada. Ficará agora apenas aquela outra visão que se vai

arrastando cada vez mais de si. Talvez seja essa a alma da própria saudade.» Deixa ele já muitas saudades

aos admiradores da sua escrita e da sua entusiástica cidadania cultural.

Reunida em Plenário neste dia 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa, a Assembleia da República

expressa o seu mais profundo pesar pelo falecimento de Luís Carmelo, apresentando as suas condolências

aos seus familiares e amigos.

Assembleia da República, 3 de maio de 2023.

O Deputado do L, Rui Tavares.

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PROJETO DE VOTO N.º 330/XV/1.ª

DE SAUDAÇÃO AO FOTÓGRAFO LUÍS GODINHO PELA CONQUISTA DO PRÉMIO DE FOTÓGRAFO

EUROPEU 2023 NA CATEGORIA DE REPORTAGEM/FOTOJORNALISMO

Depois de ter conquistado o prémio Camara de Prata em 2019, 2021 e 2022 e o Camara de Bronzeem

2020, Luís Godinho acabou de alcançar no passado dia 15 de abril o prémio Câmara de Ouro no Concurso de

Fotógrafo Europeu do Ano, na categoria de reportagem/fotojornalismo.

Natural de Angra do Heroísmo, Luís Godinho licenciou-se em Engenharia e Gestão Ambiental pela

Universidade dos Açores, mas a sua forte paixão pela fotografia levou-o a abandonar a sua carreira e a

dedicar-se por completo à arte de fotografar a partir 2017.

Alcançar este prémio, atribuído pela Federação Europeia de Fotógrafos, é mais um momento memorável

no notável percurso deste jovem fotógrafo que assume «[…] as pessoas são algo que me importa muito.

Contar as suas histórias e as suas vivências fascina-me […]»

Vencedor e finalista de vários concursos internacionais, Luís Godinho, cujo trabalho é reconhecido

internacionalmente pelos editores dos principais sites e revistas de fotografia, nomeadamente National

Geographic, Leica Fotografie International e Lens Culture, tem fotografias publicadas em vários media

portugueses, como Visão, Público, Volta ao mundo e em vários livros internacionais de fotografia.

A Assembleia da República, saúda o fotógrafo Luís Godinho pela conquista do prémio de Fotógrafo

Europeu 2023 na categoria de reportagem/fotojornalismo, manifestando o seu reconhecimento e gratidão pelo

trabalho desenvolvido em prol da fotografia e através dela da revelação de muitas e importantes realidades de

Portugal e do mundo.

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II SÉRIE-B — NÚMERO 79 6 Palácio de São Bento, 3 de maio de 2023.
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