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22 DE JULHO DE 2023

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(PS) — João Torres (PS) — Joaquim Barreto (PS) — Jorge Botelho (PS) — Jorge Gabriel Martins (PS) —

Jorge Seguro Sanches (PS) — José Carlos Alexandrino (PS) — José Carlos Barbosa (PS) — José Pedro

Ferreira (PS) — José Rui Cruz (PS) — Lúcia Araújo da Silva (PS) — Luís Capoulas Santos (PS) — Luís Graça

(PS) — Luís Soares (PS) — Manuel dos Santos Afonso (PS) — Mara Lagriminha Coelho (PS) — Marcos

Perestrello (PS) — Maria Antónia de Almeida Santos (PS) — Maria Begonha (PS) — Maria da Luz Rosinha

(PS) — Maria de Fátima Fonseca (PS) — Maria João Castro (PS) — Marta Freitas (PS) — Marta Temido (PS)

— Miguel Cabrita (PS) — Miguel dos Santos Rodrigues (PS) — Miguel Iglésias (PS) — Miguel Matos (PS) —

Nathalie Oliveira (PS) — Nelson Brito (PS) — Norberto Patinho (PS) — Palmira Maciel (PS) — Patrícia Faro

(PS) — Paula Reis (PS) — Paulo Araújo Correia (PS) — Paulo Marques (PS) — Paulo Pisco (PS) — Pedro

Anastácio (PS) — Pedro Cegonho (PS) — Pedro Coimbra (PS) — Pedro Delgado Alves (PS) — Pedro Do

Carmo (PS) — Pedro Nuno Santos (PS) — Pompeu Martins (PS) — Porfírio Silva (PS) — Raquel Ferreira (PS)

— Ricardo Lima (PS) — Ricardo Lino (PS) — Ricardo Pinheiro (PS) — Rita Borges Madeira (PS) — Romualda

Nunes Fernandes (PS) — Rosário Gambôa (PS) — Rui Lage (PS) — Salvador Formiga (PS) — Sara Velez

(PS) — Sérgio Ávila (PS) — Sérgio Monte (PS) — Sérgio Sousa Pinto (PS) — Sobrinho Teixeira (PS) — Sofia

Andrade (PS) — Susana Amador (PS) — Susana Barroso (PS) — Susana Correia (PS) — Tiago Barbosa

Ribeiro (PS) — Tiago Brandão Rodrigues (PS) — Tiago Estevão Martins (PS) — Tiago Soares Monteiro (PS)

— Vera Braz (PS) — André Ventura (CH) — Bruno Nunes (CH) — Diogo Pacheco de Amorim (CH) — Filipe

Melo (CH) — Gabriel Mithá Ribeiro (CH) — Jorge Galveias (CH) — Pedro dos Santos Frazão (CH) — Pedro

Pessanha (CH) — Pedro Pinto (CH) — Rita Matias (CH) — Rui Afonso (CH) — Rui Paulo Sousa (CH) —

Bernardo Blanco (IL) — Carla Castro (IL) — Carlos Guimarães Pinto (IL) — Joana Cordeiro (IL) — João Cotrim

Figueiredo (IL) — Patrícia Gilvaz (IL) — Rodrigo Saraiva (IL) — Rui Rocha (IL) — Alma Rivera (PCP) — Bruno

Dias (PCP) — Duarte Alves (PCP) — João Dias (PCP) — Manuel Loff (PCP) — Paula Santos (PCP) —

Catarina Martins (BE) — Isabel Pires (BE) — Joana Mortágua (BE) — Mariana Mortágua (BE) — Pedro Filipe

Soares (BE) — Sara Madruga da Costa (PSD).

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PROJETO DE VOTO N.º 404/XV/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELOS 50 ANOS DO ENCONTRO DOS LIBERAIS

Assinala-se para a semana os 50 anos do que ficou conhecido como «Encontro dos Liberais», isto é, a

reunião de meados de 1973 que juntou democratas e liberais para refletir sobre a situação política e o futuro

do País.

Esta efeméride celebra-se a pouco menos de um ano de se completar meio século sobre a Revolução do

25 de Abril. Ora, esta não surgiu por geração espontânea, antes resultou de um conjunto de acontecimentos,

personalidades, movimentos sociais e políticos.

Entre estes eventos, conta-se o Encontro dos Liberais, a reunião, organizada em Lisboa a 28 e 29 de julho

de 1973, em que se reconhece a inviabilidade política da Ala Liberal, um projeto político que mobilizou, na

última fase da ditadura, com a chegada de Marcelo Caetano ao poder, um grupo de Deputados que defendia a

transformação pacífica e gradual do regime autoritário para uma democracia de estilo europeu ocidental.

Eleitos nas listas da União Nacional, estes Deputados (entre os quais se destacaram Sá Carneiro, Miller

Guerra, Pinto Leite, Magalhães Mota, Pinto Balsemão ou Mota Amaral) procuraram afirmar-se como um novo

setor político, defendendo a liberalização do regime a partir do seu interior. Nas palavras de Miller Guerra,

pretendiam ver instaurado «um regime político de liberdade», em que fosse «possível discutir, controlar os

atos do Governo e escolher os representantes da Nação».

O Encontro dos Liberais é um momento de balanço da atividade do setor político liberal e de reflexão sobre

a situação do País, do qual acabaria por resultar a conclusão de que a desejada democratização do regime

através de uma evolução moderada ficara «aquém das expectativas», sendo necessário encontrar estratégias

alternativas para a ação política.

Nesta fase, a influência da Ala Liberal ultrapassava o âmbito parlamentar (muitos dos seus Deputados já

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