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Sexta-feira, 9 de agosto de 2024 II Série-B — Número 24

XVI LEGISLATURA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2024-2025)

S U M Á R I O

Projetos de voto (n.os 251, 253 e 254 a 259/XVI/1.ª): N.º 251/XVI/1.ª (De condenação ao ato de vandalismo ao Padrão de São Lázaro): — Alteração do texto inicial do projeto de voto. N.º 253/XVI/1.ª (De condenação da participação desigual de atletas femininas e masculinos nos jogos olímpicos): — Alteração do texto inicial do projeto de voto. N.º 254/XVI/1.ª (CH) — De condenação pela destruição do Padrão de D. João I, em Guimarães. N.º 255/XVI/1.ª (BE) — De pesar pela morte do jornalista João Paulo Guerra.

N.º 256/XVI/1.ª (BE) — De pesar pela morte do médico Henrique Botelho. N.º 257/XVI/1.ª (PS) — De congratulação à judoca portuguesa Patrícia Sampaio pela conquista da primeira medalha olímpica para Portugal nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. N.º 258/XVI/1.ª (BE) — De pesar pela morte de Miguel Teotónio Pereira. N.º 259/XVI/1.ª (PSD) — De saudação pelo centésimo trigésimo aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste.

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PROJETO DE VOTO N.º 251/XVI/1.ª (*)

(DE CONDENAÇÃO AO ATO DE VANDALISMO AO PADRÃO DE SÃO LÁZARO)

O Padrão de São Lázaro, também conhecido por Padrão de D. João I ou Padrão de Aljubarrota – monumento

nacional – situado em Creixomil, no município de Guimarães, foi alvo de um ato de vandalismo na noite de terça-

feira, dia 30 de julho, que resultou na destruição da Cruz de Cristo.

Não é a primeira vez que, no passado mais recente, são vandalizados monumentos nacionais que têm um

enorme significado e simbolismo para a História de Portugal.

O Padrão de São Lázaro simboliza a vitória da Batalha de Aljubarrota e a passagem do Rei D. João I por

Guimarães. Este ato constitui um atentado à sua memória e à importância da referida batalha na preservação

da independência da nação portuguesa.

Assim, a Assembleia da República, em sessão plenária, condena veementemente os atos de vandalismo

que, como este, têm como principal objetivo denegrir e censurar a História de Portugal. E apela às autoridades

competentes para garantirem uma maior preservação e proteção de monumentos nacionais que marcam

momentos fundamentais da História de Portugal.

Palácio de São Bento, 8 de agosto de 2024.

Os Deputados do CDS-PP: Paulo Núncio — João Pinho de Almeida.

(*) O texto inicial do projeto de voto foi publicado no DAR II Série-B n.º 23 (2024.08.03) e substituído, a pedido do autor, em 8 de agosto

de 2024.

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PROJETO DE VOTO N.º 253/XVI/1.ª (*)

(DE CONDENAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DESIGUAL DE ATLETAS FEMININAS E MASCULINOS NOS

JOGOS OLÍMPICOS)

O Grupo Parlamentar do CDS-PP apresenta um voto de condenação em relação aos recentes

acontecimentos envolvendo a atleta argelina Imane Khelif. Esta atleta, assim como a tailandesa Lin Yu-ting, foi

autorizada a participar nos Jogos Olímpicos, apesar de terem reprovado nos testes de género, o que suscita

uma séria reflexão sobre a justiça e a integridade nas competições desportivas femininas.

A situação de Imane Khelif evidencia as incongruências e injustiças associadas à ideologia de género no

desporto. É imperativo que as competições desportivas sejam organizadas de forma a garantir uma competição

justa e equitativa, respeitando as diferenças biológicas que caracterizam homens e mulheres. A participação de

atletas com vantagens biológicas significativas sobre as suas concorrentes femininas coloca em causa a

integridade das competições e a igualdade de oportunidades.

A desistência de Angela Carini revela falhas nos critérios de elegibilidade e na aplicação das regras

desportivas, que devem ser revistas e reforçadas para evitar situações semelhantes no futuro.

O CDS-PP condena firmemente qualquer tentativa de subverter os princípios de justiça e igualdade que

devem reger o desporto e a sociedade. É crucial que as federações desportivas internacionais e nacionais

implementem regulamentos claros e justos que protejam a competição feminina, garantindo que todas as atletas

competem em condições de igualdade, sem vantagens desleais.

Assim, a Assembleia da República, em sessão plenária, condena veementemente os critérios que permitem

competições desiguais nos Jogos Olímpicos, apelando às entidades competentes que tomem medidas urgentes

e eficazes para assegurar a justiça e a integridade nas competições desportivas femininas.

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Palácio de São Bento, 8 de agosto de 2024

Os Deputados do CDS-PP: Paulo Núncio — João Pinho de Almeida.

(*) O texto inicial do projeto de voto foi publicado no DAR II Série-B n.º 23 (2024.08.03) e substituído, a pedido do autor, em 8 de agosto

de 2024.

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PROJETO DE VOTO N.º 254/XVI/1.ª

DE CONDENAÇÃO PELA DESTRUIÇÃO DO PADRÃO DE D. JOÃO I, EM GUIMARÃES

Serve o presente voto de condenação para manifestar o mais profundo repúdio e condenação pela destruição

do Padrão de D. João I, em Guimarães.

Efetivamente, na noite de terça-feira, dia 30 de julho de 2024, o Padrão de D. João I, também conhecido

como Padrão de Aljubarrota ou Padrão de São Lázaro, localizado na freguesia de Creixomil, em Guimarães, foi

alvo de um ato de vandalismo que resultou na sua destruição.

Ora, este monumento, classificado como Monumento Nacional desde 1910, constitui um símbolo histórico

de grande relevância para a memória coletiva de Portugal, assinalando a vitória na Batalha de Aljubarrota e a

presença de D. João I na região.

Este ataque não é apenas uma afronta ao património cultural de Guimarães, mas também um golpe contra

a nossa identidade nacional e contra a herança histórica portuguesa que este padrão, monumento erguido no

Século XVI e expressão da gratidão e devoção da nação pelas conquistas que moldaram a nossa história,

representa.

Esta condenação é um passo necessário para assegurar que a memória histórica de Portugal seja respeitada

e preservada e que os responsáveis por este ato sejam devidamente identificados, julgados e condenados.

A proteção do nosso património cultural é um dever de todos e a Assembleia da República compromete-se

a defender vigorosamente esta causa, fazendo notar que este incidente sublinha a necessidade urgente de

reforçar as medidas de proteção e vigilância do nosso património cultural.

O Ministério da Cultura deve diligenciar pela recuperação e restauração do monumento, assegurando que

todos os danos sejam reparados com a máxima celeridade e fidelidade histórica.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, delibera condenar veementemente o ato de

vandalismo que resultou na destruição do Padrão de D. João I, em Guimarães, considerando-o um ataque

intolerável ao património cultural e histórico de Portugal e exortar o Governo a reforçar as medidas de proteção

e vigilância dos monumentos nacionais, garantindo que tais episódios não se repitam no futuro.

Palácio de São Bento, 6 de agosto de 2024.

Os Deputados do CH: Pedro Pinto — Patrícia Carvalho — Jorge Galveias — Daniel Teixeira — Sónia

Monteiro.

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PROJETO DE VOTO N.º 255/XVI/1.ª

DE PESAR PELA MORTE DO JORNALISTA JOÃO PAULO GUERRA

Antigo radialista da TSF, o jornalista João Paulo Guerra, repórter e editor da TSF durante vários anos, faleceu

no dia 4 de agosto de 2024 com 82 anos.

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Nasceu a 16 de abril de 1942 e iniciou a carreira de jornalista aos 20 anos. Interrompeu a carreira para prestar

serviço militar em Moçambique. Ao longo de seis décadas de carreira, editou e publicou vários programas de

rádio e suplementos de imprensa.

Fez jornalismo em imprensa, televisão e rádio, tendo sido este último o seu meio predileto. Fez carreira

passando pela Rádio Renascença, pelo Rádio Clube Português, pela Rádio Nacional de Angola e pela TSF,

tendo ainda fundado a Telefonia de Lisboa. Participou também em cursos de formação profissional para a rádio.

Publicou vários livros, debruçando-se sobre o colonialismo português, as lutas de libertação e o processo de

descolonização, dos quais se destacam Memórias das Guerras Coloniais (Afrontamento, 1994), Savimbi – Vida

e Morte (Bertrand, 2002) e Descolonização Portuguesa – o regresso das caravelas (Dom Quixote, 1996 e Oficina

do Livro, 2009).

No teatro, adaptou Claraboia de José Saramago para A Barraca, onde a peça foi encenada por Maria do Céu

Guerra, sua irmã, que com ele assinou a dramaturgia.

Ganhou uma dezena de prémios pelo seu trabalho jornalístico. Desde o prémio de Rádio da Casa de

Imprensa, ao Prémio Nacional de Reportagem, passando pelo Prémio Gazeta, foi reconhecido pela qualidade

do seu trabalho e pela sua dedicação.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte do

jornalista João Paulo Guerra e endereça à família e amigos sentidas condolências.

Assembleia da República, 6 de agosto de 2024.

As Deputadas e os Deputados do BE: Fabian Figueiredo — Marisa Matias — Joana Mortágua — José Moura

Soeiro — Mariana Mortágua.

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PROJETO DE VOTO N.º 256/XVI/1.ª

DE PESAR PELA MORTE DO MÉDICO HENRIQUE BOTELHO

O médico Henrique Botelho faleceu no dia 4 de agosto de 2024 aos 68 anos.

Licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 1982, Henrique Botelho obteve o grau

de Consultor da carreira médica de Clínica Geral em 1998 e de Assistente Graduado Sénior em 2010, tendo a

competência em Gestão de Serviços de Saúde atribuída pela Ordem dos Médicos desde 2004.

Dedicou a sua vida à medicina e ao Serviço Nacional de Saúde. Foi Diretor do Centro de Saúde de Terras

de Bouro entre 1996 e 2009. Fez parte da equipa da Unidade de Saúde Familiar Manuel Rocha Peixoto, em

Braga, e foi também Diretor Executivo do AceS Ave I – Terras de Basto entre 2009 e 2012.

Em 2016, foi nomeado coordenador nacional para a reforma dos cuidados de saúde primários, dando

continuidade a um percurso profissional que que já o tinha levado à coordenação da Equipa Regional de Apoio

e Acompanhamento Norte/Missão para os Cuidados de Saúde Primários, onde foi responsável pela conceção

de várias peças legislativas, entre 2005 e 2008.

Autor de vários artigos científicos, exerceu atividades docentes na Escola de Ciências da Saúde da

Universidade do Minho, na Faculdade de Medicina do Porto, no Instituto de Saúde Pública da Universidade do

Porto e na Católica Porto Business School.

Cidadão empenhado, foi um defensor vocal do Serviço Nacional de Saúde, participando em manifestos

contra as taxas moderadoras e pela defesa de soluções para o SNS contra a sua privatização. E foi membro

ativo de vários movimentos cívicos, como, por exemplo, aquele que surgiu contra a instalação surpresa da

estátua de Cónego Melo e pela mobilização da população de Braga.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte do médico

Henrique Botelho e endereça à família e amigos sentidas condolências.

Assembleia da República, 6 de agosto de 2024.

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As Deputadas e os Deputados do BE: Fabian Figueiredo — Marisa Matias — Joana Mortágua — José Moura

Soeiro — Mariana Mortágua.

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PROJETO DE VOTO N.º 257/XVI/1.ª

DE CONGRATULAÇÃO À JUDOCA PORTUGUESA PATRÍCIA SAMPAIO PELA CONQUISTA DA

PRIMEIRA MEDALHA OLÍMPICA PARA PORTUGAL NOS JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS 2024

A judoca Patrícia Sampaio conquistou, no passado dia 1 de agosto, a Medalha de Bronze na categoria -

78 kg, conquistando a primeira medalha olímpica para Portugal nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, ao derrotar

a japonesa Riko Takayama.

Patrícia Sampaio é natural de Tomar e a Sociedade Filarmónica Gualdim Pais é o seu clube de sempre, onde

é treinada pelo irmão Igor Sampaio. Com 25 anos estuda igualmente ciências da comunicação na Universidade

Nova de Lisboa.

No seu currículo foi bicampeã europeia júnior e campeã europeia Sub-23 em 2021. Em 2023 foi Medalha de

Bronze no europeu de Montpellier. Foi a Atleta Feminina do Ano 2019 na 24.ª Gala do Desporto organizada pela

Confederação do Desporto de Portugal. Venceu o Grand Prix Portugal em 2023 e foi medalhada em vários

Grand Slam.

Esta é a segunda participação de Patrícia Fernandes Sampaio nos Jogos Olímpicos, garantindo em Paris a

sua medalha olímpica e a primeira para Portugal, elevando o Desporto nacional e o judo em particular que têm

a quarta Medalha de Bronze conquistada por judocas portugueses no torneio olímpico de judo.

Assim, a Assembleia da República congratula-se com a medalha conquistada por Patrícia Sampaio, a

primeira medalha olímpica para Portugal nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, saudando o desporto nacional e

o judo em particular.

Palácio de São Bento, 2 de agosto de 2024.

As Deputadas e os Deputados do PS: Hugo Costa — Alexandra Leitão — Mara Lagriminha Coelho — Miguel

Matos — Maria Begonha — Pedro Sousa — Clarisse Campos — José Costa — Luis Dias — Sofia Andrade —

Pedro Delgado Alves — Ana Abrunhosa — Isabel Ferreira — Palmira Maciel — Lia Ferreira — Raquel Ferreira

— Ricardo Lino — Ana Sofia Antunes — Isabel Oneto — Sofia Canha — Manuel Pizarro — João Azevedo —

Walter Chicharro — Jorge Botelho — André Rijo — Eurídice Pereira — Miguel Iglésias — Carlos Silva — Irene

Costa — Susana Correia — Rosário Gambôa — João Torres — Fernando José — Eurico Brilhante Dias — José

Rui Cruz — Ana Mendes Godinho — Paulo Pisco — Ricardo Lima — Ricardo Costa — Nuno Fazenda — André

Pinotes Batista — Marina Gonçalves — Davide Amado — Carlos Pereira — Carlos Brás — Ricardo Pinheiro —

Fátima Correia Pinto — Pedro Vaz — Patrícia Caixinha — Nelson Brito — Miguel Cabrita — Jamila Madeira —

Isabel Alves Moreira — Gilberto Anjos — Francisco César — Pedro Coimbra — Patrícia Faro — Elza Pais —

Sérgio Ávila — Edite Estrela.

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PROJETO DE VOTO N.º 258/XVI/1.ª

DE PESAR PELA MORTE DE MIGUEL TEOTÓNIO PEREIRA

Miguel Teotónio Pereira faleceu no dia 6 de agosto de 2024 aos 69 anos.

Nascido em Lisboa, no dia 21 de novembro de 1954, foi ativista estudantil contra a ditadura e contra a guerra

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colonial. Foi preso na sequência da ocupação da Capela do Rato, em 1972, e acabou sendo expulso do Liceu

Padre António Vieira.

Aquando do 25 de Abril de 1974, era estudante de História na Faculdade de Letras da Universidade de

Lisboa. O processo revolucionário fê-lo abandonar o curso para se dedicar em exclusivo à militância política. Foi

um dos fundadores do Movimento de Esquerda Socialista e militante deste partido até à extinção do mesmo.

Como o próprio dizia, não migrou para o PS, ficou onde sempre esteve.

Ao longo da vida teve várias profissões, operário fabril e da construção civil, administrativo, vendedor, revisor

de provas tipográficas, até que, em 1985, se mudou de Lisboa para Marvão e se tornou técnico de bibliotecas.

Trabalhou durante quase quatro décadas na Biblioteca Municipal de Castelo de Vide.

Regressou à militância partidária aquando da fundação do Bloco de Esquerda, tendo sido um dos

organizadores do primeiro núcleo deste partido no distrito de Portalegre, bem como candidato à Assembleia da

República por este círculo eleitoral. Acabou por se afastar da militância partidária, mas manteve as suas

convicções políticas e sociais, apoiando, nomeadamente, os movimentos ecologistas contra a exploração de

urânio.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte de Miguel

Teotónio Pereira e endereça à família e amigos sentidas condolências.

Assembleia da República, 6 de agosto de 2024.

As Deputadas e os Deputados do BE: Fabian Figueiredo — Marisa Matias — Joana Mortágua — José Moura

Soeiro — Mariana Mortágua.

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PROJETO DE VOTO N.º 259/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELO CENTÉSIMO TRIGÉSIMO ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA

DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO SUL E SUESTE

Os Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste celebraram o seu centésimo trigésimo aniversário, a 23 de julho

de 2024.

Forjados por pessoal dos caminhos de ferro, surgiu, em 1894, a então designada Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, sendo inicialmente a única corporação de

bombeiros do Barreiro, crucial ao desenvolvimento do concelho. Esta instituição tornou-se sinónimo de bravura,

altruísmo e dedicação inabalável à nossa comunidade.

O primeiro quartel do Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste situava-se em terrenos que viriam a ser adquiridos

pela CUF para instalação das fábricas, na zona do Largo das Obras, o que levou à saída da Associação daquele

local. Realojaram-se num edifício cedido pela então Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses (CP, atual

Comboios de Portugal), onde permaneceram por quase um século, de 1912 a 2008, quando se relocalizaram

no Parque Industrial do Barreiro, marco histórico esse que simbolizou a devolução de parte da zona fabril à

cidade.

Os bombeiros não são apenas uma força de segurança e proteção; são um verdadeiro pilar da sociedade

que, ao longo de mais de um século, têm garantido a nossa segurança, estabilidade e bem-estar. O trabalho

daqueles que dedicaram horas das suas vidas ao ofício, com todos os momentos difíceis para si e para os seus,

foi por diversas vezes reconhecido a nível local, distrital e nacional. Títulos com Comendador da Ordem de

Benemerência, em 1946, e a Fénix de Honra da Liga dos Bombeiros Portugueses, em 2012, são alguns dos

vastos galardões concedidos à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste.

Neste marco histórico, é imperativo homenagear todos aqueles que, ao longo destes 130 anos, contribuíram

para a grandeza desta instituição. É também justo reconhecer o apoio inestimável das famílias dos bombeiros.

O sacrifício pessoal e a compreensão daqueles que ficam em casa enquanto os seus entes queridos se

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aventuram em missões perigosas.

Desde a sua fundação, os Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste têm estado presentes em momentos

cruciais, enfrentando incêndios devastadores, acidentes trágicos e catástrofes naturais com uma coragem e um

espírito de serviço que merecem a nossa mais elevada estima. Cada chamada atendida, cada vida salva e cada

lar protegido são testemunhos do seu compromisso incansável e valor extraordinário. O lema é «Vida por Vida».

Assim foi, assim é e assim será.

Assim, por ocasião dos seus 130 anos, a Assembleia da República saúda todos os bombeiros do Corpo de

Bombeiros do Sul e Sueste e todos os dirigentes da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul

e Sueste, agradecendo pelo seu trabalho e dedicação à comunidade.

Palácio de São Bento, 8 de agosto de 2024.

As Deputadas e os Deputados do PSD: Bruno Vitorino — Teresa Morais — Sonia dos Reis — Paulo Edson

Cunha.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.

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