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Sexta-feira, 1 de julho de 2016 II Série-C — Número 13

XIII LEGISLATURA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2015-2016)

S U M Á R I O

Comissões parlamentares:

Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas:

— Relatório de deslocação ao Alentejo, nos dias 23 e 24 de maio de 2016.

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COMISSÃO DE ECONOMIA, INOVAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS

Relatório de deslocação ao Alentejo, nos dias 23 e 24 de maio de 2016

A Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas deliberou, em 6 de abril, realizar uma deslocação ao

Alentejo subordinada ao tema da inovação.

Nesta deslocação participaram os Deputados da Comissão:

Presidente — Hélder Amaral (PSD)

Vice-Presidente — Hortense Martins (PS)

António Costa Silva (PSD)

António Eusébio (PS)

Bruno Dias (PCP)

Fernando Jesus (PS)

Heitor de Sousa (BE)

Hugo Costa (PS)

Joel Sá (PSD)

Luís Moreira Testa (PS)

Paulino Ascenção (BE)

Paulo Rios de Oliveira (PSD)

Ricardo Bexiga (PS)

O Programa da deslocação foi o seguinte:

Dia 23 de maio de 2016

11h00 — ÉvoraTech — Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Évora

11h45 — NERE — Núcleo Empresarial da Região de Évora

12h15 — PCTA — Parque Ciência e Tecnologia do Alentejo

12h45 — Encontro com "Movimento de Cidadãos Évora Unida" — no PCTA

13h00 — Almoço no PCTA (oferecido pela Universidade de Évora)

14h30 — Projeto Hercules

15h30 — EMBRAER PORTUGAL — Évora

18h30 — Reunião com Entidades e Empresas do Turismo (organizado pela ERT Alentejo)

20h00 — Jantar — RESTAURANTE ALECRIM — ESTREMOZ (organizado pela ERT Alentejo)

21h30 — Dormida — MARMÓRIS HOTEL

Dia 24 de maio de 2016

10h00 — Visita ao Forte da Graça — Elvas

13h00 — Almoço na Escola de Hotelaria de Portalegre

14h30 — EVERTIS

16h00 — BioBIP (IPPortalegre) — Bioenergy and Business Incubator of Portalegre

Dia 23 de maio de 2016

ÉvoraTech — Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Évora

Em página internet da Agência para o Desenvolvimento Regional do Alentejo — ADRAL, a ÉvoraTech é

assim apresentada:

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“A ÉvoraTech — Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Évora, infraestrutura do Município de

Évora, cuja gestão está cedida à ADRAL através de protocolo estabelecido entre estas entidades, está localizada

no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo. Constitui-se como uma infraestrutura de incubação de empresas

destinada a estimular a capacidade criativa e empreendedora e a modernizar o tecido empresarial no concelho

e na Região.

Com uma área de 705 m2, disponibiliza neste espaço áreas individualizadas e um conjunto de serviços

comuns com o objetivo de promover e acolher ideias, projetos e empresas, especialmente os que revelem

natureza inovadora, de base tecnológica e elevado potencial de crescimento.

Na ÉvoraTech estão disponíveis equipamentos de apoio técnico, e materiais direcionados para o apoio à

constituição, instalação e desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas na sua fase embrionária, de

arranque e consolidação, proporcionando-lhes condições para o seu crescimento e posicionamento no

mercado.”

A visita às instalações da ÉvoraTech — Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Évora iniciou-se,

pelas 11h15, com uma apresentação feita pelo Eng.º Rui Barroso, com breve visita das instalações e das salas

(com máquina para fazer peças, com material de eletrónica e peças impressas a 3D) e com menção de espaços

destinados à EMBRAER e à IBM, e, de seguida, uma sala “Dialogue Café” destinada a videoconferências. Esta

visita foi acompanhada pelo Presidente da Câmara municipal de Évora, Carlos Sá e pelo Deputado João Oliveira

(PCP). Foi recebida reportagem fotográfica da visita.

NERE — Núcleo Empresarial da Região de Évora

A visita às instalações da NERE — Núcleo Empresarial da Região de Évora iniciou-se, pelas 11h50, com a

visita a diversas salas/empresas — ADECO, AQUIR — arquitetura, consulting inovation, Velez Pinto — exclusive

key, contabilidade e controlo de entradas em estadias.

As boas vindas formais foram dadas por Vítor Barbosa, na sala de reuniões, que expôs as preocupações das

empresas:

— questões fiscais — o peso fiscal pode prejudicar,

— necessidade de descriminar positivamente o interior,

— burocracia na constituição das empresas — eliminar processos é importante,

— Ferrovia — se só passar em Évora é prejuízo e não benefício.

O Presidente da CEIOP agradeceu a informação, defendeu a colaboração na Sociedade, abordou as

questões da Inovação e Simplificação, deu parabéns pelas instalações e ideias, e afirmou que a CEIOP está

disponível.

PCTA — Parque Ciência e Tecnologia do Alentejo

“O PCTA pretende contribuir para a promoção e aumento da produtividade e competitividade da região do

Alentejo. Para isso, pretende apoiar o desenvolvimento e a modernização das empresas existentes,

incentivando a implementação de projetos empresariais inovadores e, desempenhando um papel de agente

facilitador e dinamizador, promovendo a aproximação entre o tecido empresarial e a comunidade científica. Visa

deste modo, apoiar a criação de condições, que permitam dirigir os processos científicos e tecnológicos para as

reais necessidades das empresas, e que estes sejam transferidos para o mercado, elevando a competitividade.

A missão principal do PCTA é a estimular a proximidade institucional, física e relacional entre valências de

investigação e desenvolvimento como a Universidade de Évora e outras instituições de ensino superior do

Alentejo, criadoras de conhecimento avançado, valências de ensino superior (transmissoras desse

conhecimento) e empresas de base tecnológica, geradoras de inovação na atividade económica por aplicação

desse mesmo conhecimento. Pretende apoiar o empreendedorismo e incentivar a criação de start-ups e spin-

offs que criem riqueza, postos de trabalho e apoiem na coesão social. Visa assim, incentivar a criação de

empresas tecnológicas inovadoras e sustentáveis, captar investimento para esta região que permita criar uma

aglomeração forte, competitiva e um verdadeiro cluster nas suas áreas de especialização.

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O PCTA tem como missão ser um dos rostos do Alentejo, que permita alavancar os seus produtos, serviços

e a sua imagem. A sua abrangência territorial não se confina a esta região, mas dirige-se essencialmente para

a dimensão nacional e internacional. A base vai ser o Sistema Regional de Transferência e Tecnologia (SRTT)

já constituído, e a Rede de Ciência e Tecnologia do Alentejo (RCTA), ambos em articulação com os parques

industriais. Pretende-se, para além disto, que o PCTA integre outras redes de conhecimentos e de instituições

que permita o acesso e a partilha de conhecimento, informação e a integração em outras redes institucionais.”.

Em reunião em anfiteatro, pelas 12h30, o Diretor Nuno Coutinho deu as boas vindas ao PCTA, após o que o

Prof. Paulo Pereira mencionou a associação ao PCTA de várias entidades e referiu:

1.ª fase — construção do edifício,

2.ª fase — alargar o âmbito de atuação do PCTA a toda a região, com integração e não colaboração.

Esperam a conclusão do financiamento, para o que pediu ajuda.

O PCTA foi idealizado como sistema regional de transferência de tecnologia, e têm confiança na transferência

de tecnologia, procedendo a apresentação em power point.

Seguiram-se apresentações da Digital Works pelo Eng. Ricardo Teixeira, da Decsis Profile por Manuel Silva,

e da DST Group por Raúl Cunha.

Almoço no PCTA — foi oferecido pela Universidade de Évora, com a presença da Reitora da Universidade,

Prof.ª Ana Maria Costa Freitas.

Encontro com "Movimento de Cidadãos Évora Unida"

O Encontro com o "Movimento de Cidadãos Évora Unida" decorreu, pelas 15h00, no anfiteatro no PCTA com

apresentação, em power point, em diálogo com os Deputados Heitor de Sousa (BE), Bruno Dias (PCP), Norberto

Patinho (PS) e Costa da Silva (PSD), tendo, no final, o Prof. António Caetano pedido que os Deputados da

CEIOP ajudem a deslocar o fluxo do atravessamento do comboio para fora de Évora.

EMBRAER PORTUGAL

“As duas fábricas de Évora, de estruturas metálicas e outra de materiais compósitos, produzem componentes

para os jatos da empresa brasileira. Inauguradas em 2012 representaram um investimento de 180 milhões de

euros, que pode ser reforçado com o projeto do E2, cujos protótipos já são desenvolvidos em Évora. A fábrica

também participa no programa do KC-390, o cargueiro militar da brasileira.”

Após deslocação para as instalações da EMBRAER PORTUGAL, pelas 15h50, a Delegação da CEIOP foi

então recebida por Paulo Marchioto e João Taborda, com apresentação, em power point, da EMBRAER

PORTUGAL, a que se seguiu uma visita à fábrica metálica de componentes — asas e caudas — de aviões

Embraer.

Projeto Hercules da Universidade de Évora

“Hércules Mobile — Objetivos:

O projeto HERCULES mobile tem como principal objetivo criar uma unidade móvel, única em Portugal, para

a análise científica e diagnóstico in-situ de bens culturais, artísticos e arquitetónicos e o acompanhamento de

ações de conservação e restauro, utilizando modernos métodos instrumentais de análise não destrutivos.

Este projeto insere-se numa aposta estratégica da Universidade de Évora na área do Património Cultural, o

Centro HERCULES, uma infraestrutura regional de referência dedicada ao estudo, conservação e valorização

do património cultural do Alentejo.

O Centro HERCULES, candidatado em 2007 ao mecanismo de financiamento EEA Grants, foi aprovado e

financiado em 2008 pela entidade promotora. Este centro de referência, atualmente em fase de instalação,

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compreende três unidades distintas, a Unidade de Salvaguarda, a Unidade de Investigação Material e a Unidade

de Recursos Educativos, que funcionam de um modo integrado, num projeto com um investimento inicial global

de 1milhão€.

A unidade de diagnóstico móvel, HERCULES mobile, apoiada neste projeto, embora possa funcionar de

forma autónoma em relação ao Centro HERCULES irá potenciar a sua ação permitindo a utilização de um

conjunto de técnicas não destrutivas no diagnóstico e análise in-situ de bens culturais.

Com este projeto integrado será possível desenvolver de uma forma continuada e sustentada o estudo

material de bens patrimoniais, ajudando a promover, com o conhecimento criado, esses bens patrimoniais e o

reconhecimento, ao nível das comunidades locais, do valor do património cultural para o desenvolvimento

sustentável e consequente melhoria da sua qualidade de vida.

As principais áreas de intervenção da unidade móvel HERCULES mobile serão:

a) Estudo material e diagnóstico in-situ de património arquitetónico da região Alentejo;

b) Estudo material e diagnóstico in-situ de bens patrimoniais móveis pertencentes à rede nacional de museus;

c) Acompanhamento de intervenções de conservação e restauro;

d) Coordenação e desenvolvimento de projetos de investigação e conservação do património cultural, em

colaboração com parceiros a nível regional, nacional e internacional;

e) Promoção e divulgação do património cultural através de sessões demonstrativas para escolas e entidades

comunitárias;

f) Infraestrutura laboratorial de apoio a ensinos graduados e pós-graduados na área do património na

universidade de Évora.

Através do envolvimento no Projeto de entidades direta ou indiretamente relacionadas com preservação da

nossa herança cultural, nomeadamente as Associações de Municípios, a Direção Regional de Cultura do

Alentejo, o Museu de Évora, a Fundação Eugénio de Almeida e as entidades privadas em geral, espera

conseguir-se desenvolver uma política sistemática de estudo e intervenção que potencie o conceito de que a

proteção e prevenção do património é um dever de todos os cidadãos. A unidade móvel HERCULES mobile

ficará sediada em Évora e funcionará em rede com o IMC (Instituto dos Museus e da Conservação) e o LNEC

(Laboratório Nacional de Engenharia Civil), permitindo a partilha de experiências, pessoal técnico, equipamento

e o desenvolvimento de projetos de parceria conjuntos.

Projetos associados:

IMAGOS — Inovative Methodologies in Archaeology, Archaeometry and Geophysics — Optimizing Strategies

X APOLLO — Archaeological and Physical On-site Laboratory — Lifting Outputs

O projeto, associado ao Projeto Hércules, visa o reforço do potencial científico e das competências dos

recursos humanos no domínio da arqueologia, com enfoque no desenvolvimento e aplicação de metodologias

analíticas geofísicas de campo não destrutivas e na investigação in situ dos sítios arqueológicos. Em particular,

o projeto APOLLO pretende adotar uma abordagem totalmente integrada, que combina atividades arqueológicas

e geofísicas, análise química in situ e interpretação e integração da pesquisa com as ciências naturais e a gestão

/ conservação do património. Uma compreensão mais profunda dos sítios arqueológicos e seu território, e a

criação de um pólo de conhecimento teórico e experimental aplicável a outros contextos arqueológicos e de

património cultural são os resultados esperados neste projeto.

IMAGOS — Inovative Methodologies in Archaeology, Archaeometry and Geophysics — Optimizing Strategies

X LARES — Laboratorial Archaeometric and Archaeological Research — Engaging Sciences

O projeto, associado ao Projeto Hércules, visa o reforço da capacidade analítica laboratorial e do potencial

dos recursos humanos dedicados à investigação científica, designadamente em matéria de investigação

laboratorial arqueométrica e arqueológica. O projeto LARES centrar-se-á no estudo de artefactos arqueológicos

e ecofatos, através da aplicação de uma abordagem multidisciplinar, que permita por um lado, o

desenvolvimento de metodologias de pesquisa inovadoras e competências nas áreas da arqueometria, ciências

da vida, conservação e restauro, e arqueologia e história e que por outro lado, possa contribuir para o

conhecimento das peças, das populações antigas e das técnicas usadas.”.

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Após regressar ao centro histórico de Évora, a visita ao Projeto Hercules da Universidade de Évora iniciou-

se pelas 17h15, sendo a Delegação da CEIOP recebida pelo Prof. António Candeias com uma apresentação de

enquadramento em que foi salientada a participação de, apenas, Doutorados ou alunos com mestrados, de 7

nacionalidades, em cursos com muitos estudantes estrangeiros, sendo o Projeto Hercules avaliado com

excelente pelo Fundo para a Ciência e Tecnologia.

Têm 6 projetos com financiamento do Fundo para a Ciência e Tecnologia e 3 projetos em coprodução

(geologia, etc.).

Foram, de seguida, visitadas diversas salas do Projeto Hercules:

— sala de análise mais cara de Portugal, em que estão a ser estudadas as crostas oceânicas da plataforma

continental,

— sala de cromatografia para análise de compostos e resíduos orgânicos, sendo o trabalho sobre falsos

sempre feito com a Fundação José de Figueiredo,

— sala com microscópio por varrimento com aumento de x 70 mil,

— sala com laboratório de biotecnologia, e

— sala com laboratório de análise de materiais e de florescência de raio-X.

Reunião com Entidades e Empresas do Turismo (organizado pela ERT Alentejo)

A reunião teve lugar no Hotel Vila Galé de Évora, pelas 19h10, tendo o Presidente da CEIOP enquadrado a

reunião no âmbito do Grupo de trabalho do Turismo.

O Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo — ERT Alentejo, Dr. Ceia da Silva deu boas

vindas especiais aos Deputados da CEIOP e interveio:

— Na ERT é importante o trabalho de equipa;

— O Turismo do Alentejo cresce sustentavelmente em todos os índices:

o taxa de ocupação superior à de Albufeira,

o investimento privado de 600 milhões € em 6 anos,

o 160 novas unidades de alojamento,

o 9 hotéis de 5 *s,

o aumento de 24%,

o já não há turista monoproduto;

— Apresentaram um plano estratégico, discutido e aprovado por 58 entidades, sempre apoiado em fundos

estruturais;

— Turismo regional:

o ponto chave — identidade,

o único destino do Mundo com 2 distinções Património mundial da Unesco (Cante alentejano, Queijo e, no

futuro, Montado),

o próxima abertura de casa de Cante, em Serpa,

o em Álcaçovas — casa com todos os bens Património mundial da Unesco,

o vão estruturar o Enoturismo,

o vão utilizar a figura de Vasco da Gama em Sines-2018, no encontro de “tal-ships”.

— Alguns problemas:

o mais de 200 empresas/operadores turísticos,

o o cutelo permanente dos Governos que querem acabar com as Regiões de Turismo, o que é erro por falta

de estabilidade,

o o quadro comunitário foi muito mal colocado no 6.3, todos podem concorrer; assiste-se à completa

atomização dos fundos de turismo; também pode servir para candidatar obras do Governo

o o Turismo merece linha específica de fundos estruturais.

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Membro da Comissão executiva da ERT, representante de Associação privada manifestou preocupação com

sem número de entidades de hotelaria criadas, sem qualidade assegurada, que carecem de apoio à formação

e funcionamento.

Empresária de Turismo de ar livre com alojamento próprio e operadora turística, Vice-Presidente da Mesa da

AG da ERT interveio:

o problema da fiscalidade — 23% IVA,

o instabilidade da Lei do Trabalho,

o concorrência desleal — façam menos leis, mas boas — é importante a fiscalização dos “free tours”, casos

de polícia.

Helena Barbosa interveio:

o simplificação dos procedimentos administrativos — cópias de faturas para o Banco de Portugal,

o formação profissional,

o falta de verbas para manutenção de percursos.

Francisco Zambujinho elogiou percursos do Alqueva com colaboração de 11 Câmaras.

Libânio Reis criticou as microempresas terem mesmas obrigações que as grandes, preferindo fiscalidade por

volume de faturação.

Carlos Filipe considerou o quadro 6.3 vexatório e que não há possibilidades para tantas candidaturas; notou

que os guias avulsos são pessoas que não têm tido outras oportunidades, sendo universitários.

Responsável do Hotel Vila Galé agradeceu visita e salientou que são o maior grupo turístico português, e

que era o 12º hotel do grupo.

Outro interveniente salientou que as ERT entraram no perímetro orçamental e passaram a ter o triplo reporte,

tal como a Administração Pública, e para recorrerem à contratação externa carecem de autorização prévia.

Os membros da Delegação da CEIOP intervieram:

— Deputado António Costa da Silva (PSD) salientou que os recentes números do Turismo são brilhantes,

com muitos projetos brilhantes, com selecionação das empresas; sobre o 6.3, os regulamentos são nacionais,

cada um faz como quer; concordou com os empresários, sobre os custos de funcionamento das microempresas

e a problemática do mundo laboral do Turismo.

— Deputado Luís Moreira Testa (PS) agradeceu contributos e elogiou o trabalho do Dr. Ceia da Silva; Turismo

é caso de sucesso, expoente máximo do êxito da Região; tomou nota das preocupações dos empresários, que

serão estudadas antes de decisões; o Governo já assumiu a importância da Formação profissional; o ciclo

eleitoral autárquico é difícil de compatibilizar com planificação turística.

— Deputado Heitor de Sousa (BE) agradeceu contributos; em relação à atomização é difícil de resolver no

curto prazo, porque depende de planificação; o modelo de regionalização é o modelo Relvas e é questão política

— processo de regionalização com referendo.

— Deputado Bruno Dias (PCP) agradeceu contributos; concordou que falta debate sobre desigualdades das

microempresas; identidade é importante e regionalização é processo importante, mas bloqueado há anos;

solução IFP para a EMBRAER é muito distinta da formação do Turismo.

— Deputada Hortense Martins (PS), Coordenadora do Grupo de trabalho do Turismo, cumprimentou o Dr.

Ceia da Silva e recordou o aparecimento do Turismo alentejano com grande pujança; a atomização tem relação

com trabalho das Câmaras; deve-se falar de valor acrescentado, até na exportação; concordou que acabar com

Regiões de Turismo seria erro, tendo Secretário de Estado falado, mas depois disse que não iria ser assim e a

Secretária de Estado confirmou que não seria assim; devem fazer-se críticas que serão estudadas pelo Governo;

o Património mundial do Turismo é bom na identidade da oferta; recordou os contributos do PS quanto às

microempresas.

— Presidente da CEIOP agradeceu associando-se às palavras dos Deputados, salientando que é preciso ter

capacidade de adaptação, e elogiou a evolução do Turismo no Alentejo e o Presidente da ERT Dr. Ceia da Silva.

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Jantar — Restaurante Alecrim — Estremoz

O jantar foi organizado pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo no restaurante Alecrim, em Estremoz,

tendo estado presente a Vereadora Sílvia Dias da Câmara municipal de Estremoz.

Dormida — Marmóris Hotel — Vila Viçosa

A dormida no hotel Marmóris, em Vila Viçosa foi organizada pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

“Marmóris Hotel é único no Mundo, um verdadeiro museu dedicado ao mármore, sendo propriedade de uma

família que há várias gerações trabalha nesse negócio. Localizado em Vila Viçosa, uma histórica vila alentejana

que é um dos centros mundiais do mármore, o hotel ocupa um antigo lagar.

Projetado pelo arquiteto João Paulo e decorado pelo arquiteto Miguel Câncio Martins (Buddha Bar, Pacha

Marrakech entre outros), o hotel oferece um ambiente de enorme conforto e tranquilidade, uma hospitalidade

genuína e um conjunto de serviços concebidos para oferecer experiências memoráveis.”.

Dia 24 de maio de 2016

Visita ao Forte da Graça — Elvas

Tendo sido feita uma curta visita em Vila Viçosa e após deslocação em estrada com percurso entre várias

pedreiras de extração de mármore, iniciou-se, pelas 11h15, a visita ao Forte da Graça, em Elvas.

A apresentação foi feita pelo Presidente da Câmara municipal de Elvas, Nuno Mocinha, que explicou a

recuperação do Forte da Graça como obrigação do Estado português assumida na candidatura a Património

mundial da Unesco, com recurso ao financiamento de 4 milhões € de fundo.

O Forte da Graça foi aberto, em 27 de Novembro de 2015, a atividades culturais e integra o património do

Ministério da Defesa.

Os turistas têm frequentado o Forte da Graça neste primeiro ano, para além de se terem realizado

encerramento de congressos, lançamento de livros e exposições de Arte Moderna.

A Guia do Forte da Graça conduziu a visita às diferentes partes circundantes da fortificação descrevendo

múltiplos aspetos históricos, militares e artísticos, e explicou as fortificações de Elvas constituintes do Património

Mundial da Unesco.

Sublinhou que o Forte da Graça é a maior fortificação mundial abaluartada de tipo holandês, cuja construção

foi concluída no final do século XVIII, e que nunca chegou a ser atacada.

Notou que a recuperação foi feita em um ano e por 2000 pessoas, com recurso a fundos comunitários, e que

não teve atrasos.

Escola de Hotelaria de Portalegre

A Delegação da CEIOP deslocou-se para Portalegre e foi recebida pela Diretora Eng.ª Maria da Conceição

Grilo, na Escola de Hotelaria de Portalegre, onde foi convidada para um almoço, com a presença da Presidente

da Câmara municipal de Portalegre, Maria Adelaide Teixeira e do Deputado Cristóvão Crespo (PSD).

No final houve a participação dos alunos da Escola responsáveis pelo almoço, a quem o Presidente da

CEIOP fez um especial agradecimento de incentivo na sua formação hoteleira.

EVERTIS

Após deslocação para as instalações fabris da EVERTIS, pelas 15h30, a Delegação da CEIOP,

acompanhada pela Presidente da Câmara municipal de Portalegre, Maria Adelaide Teixeira e pelo Deputado

Cristóvão Crespo (PSD), foi recebida pelo Diretor-Geral Carlos Paiva que fez uma apresentação, em power

point, da EVERTIS Ibérica, fixada neste polo industrial há 50 anos, constituída por duas empresas fortemente

exportadoras

o a SELENIS — Combina produtos derivados do petróleo para produzir granulados de resina PET para

serem utilizados como matéria-prima para a embalagem de produtos alimentares — sobretudo para o mercado

nacional ,

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o a EVERTIS — Processamento de matérias-primas e moldagem em filme PET (rígido/semi-rígido,

mono/multi, pronta a utilizar para embalar e proteger alimentos e medicamentos) — para o mercado francês e

europeu.

A reunião continuou com a apresentação, pelo Eng.º Rui Silva, sobre a produção de polímeros para a

indústria alimentar, e com uma visita à unidade fabril.

A Presidente da Câmara municipal de Portalegre, Maria Adelaide Teixeira elogiou a EVERTIS como grande

empregador local.

Apresentou como exemplo do investimento em Portalegre o projeto Pestana para Turismo senior, para além

do Turismo desportivo (trail e percursos pedestres) e sublinhou faltarem acessibilidades à A23.

BioBIP (IPPortalegre) — Bioenergy and Business Incubator of Portalegre

“A Bioenergy and Business Incubator of Portalegre — Bio BIP nasceu no Campus Politécnico, pelas mãos

do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), para incubar projetos e empresas com potencial de crescimento e,

assim, promover o empreendedorismo e desenvolvimento da região. O espaço — com 15 gabinetes, 8 postos

de cowork e 1000 m2 de espaço industrial — foi inaugurado esta quarta-feira já com várias empresas ali

instaladas.

A estrutura dá preferência a empresas de base tecnológica ou de outras áreas formativas do IPP e oferece

um suporte de serviços variado, desde o apoio na constituição da empresa até à instalação de equipamentos

informáticos ou acesso a eletricidade, água e Internet.”

Nas instalações do Instituto Politécnico de Portalegre, pelas 17h45, a Delegação da CEIOP, acompanhada

pela Presidente da Câmara municipal de Portalegre, Maria Adelaide Teixeira, foi recebida pelo Presidente, Prof.

Joaquim Mourato no Gabinete de empreendedorismo, que interveio:

o queixou-se dos efeitos de Bolonha e da diminuição de candidatos, sublinhando que houve diminuição da

procura perante uma oferta mais numerosa,

o passam 30mil €/ano à Sociedade,

o apostaram na biomassa,

o queixou-se do encerramento de Serviços Públicos e dos seus efeitos negativos.

Foi feita uma apresentação, em power point, e uma visita às instalações nomeadamente sobre

aproveitamento de biomassa.

Palácio de São Bento, 22 de junho de 2016.

O Presidente da Comissão, Hélder Amaral.

Nota: O relatório foi aprovado.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.

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