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Quarta-feira, 11 de dezembro de 2019 II Série-D — Número 2

XIV LEGISLATURA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2019-2020)

S U M Á R I O

Delegações da Assembleia da República:

— Relatório da participação do Deputado Adão Silva, como membro da Delegação da AR à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE), na reunião da Comissão de Igualdade e Não Discriminação da APCE, que teve lugar em Paris, no dia 4 de dezembro de 2019.

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II SÉRIE-D — NÚMERO 2

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DELEGAÇÕES DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

RELATÓRIO DA PARTICIPAÇÃO DO DEPUTADO ADÃO SILVA, COMO MEMBRO DA DELEGAÇÃO

DA AR À ASSEMBLEIA PARLAMENTAR DO CONSELHO DA EUROPA (APCE), NA REUNIÃO DA

COMISSÃO DE IGUALDADE E NÃO DISCRIMINAÇÃO DA APCE, QUE TEVE LUGAR EM PARIS, NO DIA

4 DE DEZEMBRO DE 2019

No dia 4 de dezembro de 2019, participei na reunião da Comissão de Igualdade e de Não Discriminação da

Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.

Neste breve relatório, pretendo dar nota dos aspetos mais relevantes e que não estão claramente inscritos

no programa de trabalhos, que aqui se dá por reproduzido.

Assim, destacaria os aspetos seguintes:

1. No que concerne à agenda de trabalhos, a delegação russa pediu que fosse retirado o ponto 8, A

situação dos tártaros residentes na Crimeia. Este pedido não foi atendido.

2. Como se refere no ponto 3, esteve presente a Presidente da Assembleia Parlamentar, Deputada Liliane

Maury Pasquier, que fez uma longa intervenção onde, entre outros pontos, referiu:

a) A importância desta Comissão para promover o combate às desigualdades de qualquer natureza.

Enfatizou mesmo que esta questão da igualdade, que esteve no âmago da sua presidência, devia ter uma

dimensão horizontal a todo o Conselho da Europa.

b) Reconheceu que existe, neste momento, um certo recuo nos direitos humanos e sobretudo na afirmação

da igualdade das mulheres, vários países do Conselho da Europa que ainda não ratificaram a Convenção de

Istambul e mesmo o que está a acontecer na Eslováquia que pretende sair da Convenção de Istambul.

c) Referiu-se à violência doméstica como totalmente inaceitável, como um flagelo que tem de ser

combatido.

d) Também o sexismo, o assédio e a violência, em geral, devem ser denunciados e devidamente e

punidos.

e) Invocando o dia 25 de novembro como dia de luta contra a violência contra as mulheres, anunciou que,

doravante, as delegações de observação eleitoral terão de reportar as situações de violência contra as

mulheres, nos países observados.

Seguiu-se um conjunto vasto de perguntas e de elogios à Presidente. No total 9 Deputados/as intervieram.

Deste debate há a reter uma frase que nos pareceu relevante e que foi proferida pela Presidente: «Em

questões de igualdade entre homens e mulheres, quando não avançamos, já estamos a recuar».

Para além destes aspetos, a agenda de trabalhos seguiu grosso modo o que tinha sido estabelecido.

Paris, 4 de dezembro de 2019.

Vice-Presidente da Delegação da AR à APCE

(Deputado Adão Silva)

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.

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