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Sexta-feira, 17 de junho de 2022 II Série-D — Número 12

XV LEGISLATURA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2022-2023)

S U M Á R I O

Delegação da Assembleia da República:

Relatório da participação da Delegação portuguesa na reunião da 1.ª Comissão – Política, Estratégica, Legislação, Cidadania e Circulação da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que teve lugar nos dias 22 e 23 de abril de 2022, em Maputo, Moçambique.

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DELEGAÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

RELATÓRIO DA PARTICIPAÇÃO DA DELEGAÇÃO PORTUGUESA NA REUNIÃO DA 1.ª COMISSÃO –

POLÍTICA, ESTRATÉGICA, LEGISLAÇÃO, CIDADANIA E CIRCULAÇÃO DA ASSEMBLEIA

PARLAMENTAR DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, QUE TEVE LUGAR NOS

DIAS 22 E 23 DE ABRIL DE 2022, EM MAPUTO, MOÇAMBIQUE

No âmbito das atividades da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

(AP-CPLP), a Assembleia da República de Moçambique (ARM), organizou a Reunião da 1.ª Comissão da AP-

CPLP (Reunião da 1.ª Comissão), de 22 a 23 de abril de 2022, sob a presidência do Deputado Sérgio Pantié

(ARM).

A Delegação da Assembleia da República (ARP) foi composta pelo Deputado Porfírio Silva (PS),

Presidente da Delegação da AR à AP-CPLP, Deputado Fernando Negrão (PSD), Vice-Presidente da

Delegação da AR à AP-CPLP e pelo Assessor Parlamentar, Rodrigo Knopfli.

A Reunião da 1.ª Comissão da AP-CPLP contou ainda com a participação das Delegações da Assembleia

Nacional de Angola (ANA), da Assembleia Nacional de Cabo Verde (ANCV), da Assembleia Nacional Popular

da Guiné-Bissau (ANGB), da Câmara dos Deputados da Guiné-Equatorial, da Assembleia República de

Moçambique (ARM), presidência da 1.ª Comissão da AP-CPLP e da Assembleia Nacional de São Tomé e

Príncipe (ANSTP). Foi registada a ausência da Câmara dos Deputados do Brasil e a ausência justificada do

Parlamento Nacional de Timor-Leste.

No dia 22 de abril, ao início da manhã, a Presidente da Assembleia da República de Moçambique (PARM),

Deputada Esperança Laurinda Nhiuane Francisco Bias, concedeu uma audiência de cortesia aos membros da

1.ª Comissão da AP-CPLP, na sede da Assembleia da República de Moçambique. A Deputada Odete da

Costa Semedo (ANPGB), na qualidade de representante da Presidência da AP-CPLP, agradeceu o convite

endereçado pela ARM aos membros da 1.ª Comissão que logrou, apesar dos constrangimentos devido à

pandemia, reunir os membros da Comissão na cidade de Maputo. A representante da ANPGB apresentou de

forma sintética o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo Grupo Nacional da Guiné-Bissau na AP-CPLP e

louvou a presença das mulheres na política moçambicana, referindo que a ANPGB está a tentar implementar o

mesmo modelo.

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O Deputado Porfírio Silva agradeceu o acolhimento das delegações por parte da ARM e de seguida referiu

que a importância do trabalho realizado em sede das comissões especializadas é o de dar continuidade às

atividades que residem em cada Comissão da AP-CPLP. Referindo-se à ordem de trabalhos, disse ser

importante a implementação do Secretariado Permanente da AP-CPLP (SP AP-CPLP), em Luanda, Angola,

para apoiar os trabalhos da AP-CPLP. Finalizou, com a ideia de que todos os países da CPLP, de uma forma

ou outra, estão a atravessar tempos difíceis, mas a cooperação entre os países da CPLP facilitará o encontro

de soluções aos problemas que assolam a Comunidade.

A PARM apresentou as boas-vindas aos presentes e agradeceu os esforços realizados para estar

presentes em Moçambique. Explicou a forma de funcionamento da ARM e de seguida referiu-se aos ataques

terroristas em Cabo Delgado, dando nota de que a situação está controlada pelas Forças de Defesa e de

Segurança, que recebeu o apoio de uma força de capacitação da União-Europeia, à qual endereçou os seus

agradecimentos. Referiu-se ainda a vários danos causados com a recorrência de ciclones em Moçambique,

uma nova realidade no país, fruto das alterações climáticas. Concluiu solicitando aos presentes o apoio à

candidatura de Moçambique ao assento de membro não permanente no Conselho de Segurança das Nações

Unidas.

A convite da PARM, os participantes tiveram a oportunidade de visitar a sala do Plenário da Assembleia da

República de Moçambique.

De seguida os membros das delegações da AP-CPLP deslocaram-se até ao hotel Radisson Blu onde

tiveram início os trabalhos da 1.ª Comissão da AP-CPLP.

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O Deputado Sérgio Pantié, Presidente da 1.ª Comissão da AP-CPLP, iniciou os trabalhos entregando a

palavra ao Deputado Porfírio Silva que solicitou à Presidência que no ponto 4, Diversos, os membros

pudessem realizar um debate em torno do tema relativo ao «ponto de situação política nos Estados-Membros

da CPLP», de acordo, aliás, com uma prática consensualizada em reuniões anteriores. A proposta portuguesa

foi acolhida e colocada na ordem dos trabalhos, em anexo.

Conforme programa (anexo) e a convocatória (anexo) da presidência da 1.ª Comissão, a reunião contou

com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Ponto de Situação sobre a Renumeração dos Estatutos da Assembleia Parlamentar da CPLP, conforme

deliberação aprovada em 2019;

2. Ponto de Situação sobre o Acorde de Sede entre o Governo da República de Angola e a CPLP, sobre o

Estabelecimento do Secretariado Permanente da AP-CPLP;

3. Debate sobre a Forma de Pagamento das Contribuições Financeiras para a Instalação e Funcionamento

do Secretariado Permanente da AP-CPLP;

4. Diversos.

O Presidente da 1.ª Comissão procedeu e verificou o quórum, tendo anunciado a presença de sete dos

nove Parlamentos membros da AP-CPLP. Verificado o formalismo, procedeu-se ao início dos trabalhos, tendo

o Presidente referido que seria a sua primeira vez na condução dos trabalhos da 1.ª Comissão e saudou o a

Presidência da AP-CPLP (ANPGB) sobre a forma como tem conduzido os trabalhos da AP-CPLP.

De seguida o Presidente da 1.ª Comissão submeteu a Ordem de Trabalhos, que mereceu a aprovação dos

presentes, tendo acrescentado, no ponto 4, Diversos, dois pontos de trabalho: «Análise da situação política

nos Estados-membros da CPLP» e «Moção de solidariedade para com Portugal e Quénia», pela

realização da II Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos.

No que se refere ao «Ponto de Situação sobre a Renumeração dos Estatutos da Assembleia Parlamentar

da CPLP», conforme deliberação aprovada em 2019, por se ter distribuído o documento no decorrer da

discussão, os presentes promoveram um acordo de princípio, pelo que no fim dos trabalhos se pronunciaram

sobre o teor do mesmo.

É de sublinhar que as delegações presentes, pela forma como abordaram o tema, dirigiam o discurso, de

forma consensual, no sentido de aprovar o mesmo, ou seja, harmonizar as propostas elencadas na

Deliberação n.º 5/2019, no Estatuto da AP-CPLP.

De seguida, o Presidente da 1.ª Comissão levou à consideração dos presentes o «Ponto de Situação sobre

o Acorde de Sede entre o Governo da República de Angola e a CPLP, sobre o Estabelecimento do

Secretariado Permanente da AP-CPLP», ressalvando que o Acordo de Sede tem como objetivo a instalação

do Secretariado Permanente da AP-CPLP, que visa assegurar o apoio técnico e administrativo da AP-CPLP, a

sua memória institucional.

Com efeito o Presidente da 1.ª Comissão disse que o Grupo Nacional de Angola, conforme deliberado,

solicitou às tutelas ministeriais, em sede de matéria, um pedido de parecer sobre a personalidade jurídica do

Secretariado Permanente da AP-CPLP questionando se as disposições do projeto de Acordo de Sede

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conferiam personalidade e capacidade jurídicas ao SP AP-CPLP, e são ou não compatíveis com o

ordenamento jurídico angolano. O parecer jurídico do Ministério das Relações Exteriores de Angola, com

efeito, considerou não existir obstáculo à luz do ordenamento jurídico angolano, como ao seu funcionamento

em território angolano.

As delegações presentes foram consensuais agradecendo à Delegação angolana o empenho alcançado

para a implementação e funcionamento do SP AP-CPLP, que, segundo o Deputado Porfírio Silva, «do ponto

de vista político e operacional dará outro ímpeto à AP-CPLP».

Considerando ainda que o processo será analisado pelos ministérios dos negócios estrangeiros de cada

Estado-Membro, a Comissão solicitou que cada membro realize advocacia, junto da respetiva tutela, para que

o projeto de Acordo de Sede venha a merecer anuência.

Por último, solicitou-se ao grupo de trabalho, que reúne Assessores Parlamentares de Angola, Guiné-

Bissau e Portugal, que prossigam com a tarefa de definir os perfis dos recursos humanos necessários para o

bom funcionamento do SP AP-CPLP.

No que concerne ao ponto sobre «a Forma de Pagamento das Contribuições Financeiras para a Instalação

e Funcionamento do Secretariado Permanente da AP-CPLP», o Presidente da 1.ª Comissão indicou que a

instalação do SP AP-CPLP em Luanda, levanta questões de natureza financeira, tendo sido aprovado por

unanimidade, em 2019, na IX AP-CPLP, o orçamento de funcionamento do SP AP-CPLP, pelo que existem

despesas de funcionamento repartidas pelos Parlamentos nacionais.

O Deputado Porfírio Silva, neste ponto, informou que desde a IX AP-CPLP está autorizada a verba para o

pagamento da quota da AR para o funcionamento do SP AP-CPLP, faltando saber, por via oficial, para que

conta é que se tem de realizar a transferência da verba. O Deputado Porfírio ressalvou que não será possível

fazer pagamentos retroativos, mas honrará os compromissos financeiros assumidos de acordo com o já

consensualizado quando a sua satisfação venha a ser solicitada no futuro.

Os membros foram consensuais na disponibilidade de realizar os pagamentos para uma conta bancária em

território angolano e solicitaram o envio de uma missiva para despoletar o processo, embora, conforme

acordado na reunião, o pagamento seja realizado no primeiro trimestre de cada ano. Foi também consensual

que o pagamento das contribuições seja realizado no seguimento da assinatura e entrada em vigor do Acordo

de Sede entre o Governo de Angola e a CPLP.

De seguida, e entrando no pondo Diversos, os membros realizaram um debate sobre «Análise da situação

política nos Estados-Membros da CPLP», proposta da Delegação portuguesa.

A Delegação portuguesa foi convidada a intervir em primeiro lugar, pelo que o Deputado Porfírio Silva

começou por agradecer a concordância de todos os presentes em introduzir este ponto na ordem de trabalhos

porque enriquece os trabalhos da Comissão. Em resposta à Presidente da ARM, indicou que o Governo de

Portugal já sinalizou bilateralmente o seu apoio à candidatura de Moçambique a membro não permanente da

do Conselho de Segurança da ONU. Referiu que esta é uma candidatura onde «ganhamos todos», sendo a

solidariedade entre os Estados-Membros da CPLP da maior importância.

Notou que a Delegação portuguesa é multipartidária, estando representados o Partido Socialista (PS) e o

Partido Social Democrata (PSD). Indicou que Portugal realizou, recentemente, eleições legislativas das quais

resultou um novo Parlamento. As eleições foram resultado de uma Legislatura que foi interrompida a meio,

uma vez que o Presidente da República dissolveu a AR fruto da reprovação do Orçamento do Estado de 2022.

O resultado, disse, das eleições legislativas foram favoráveis ao PS, que venceu as eleições com uma maior

absoluta e que existe a necessidade de adaptação desta nova realidade. Indicou ainda que a democracia

parlamentar prevê a participação de uma oposição que cumpre um papel importante no desenvolvimento do

país. Notou ainda que a pandemia teve um impacto na sociedade portuguesa e que Portugal foi surpreendido

com a guerra na Ucrânia que resultará no aprofundar da crise económica na Europa.

O Deputado Fernando Negrão, usou da palavra para dar nota que os resultados da última eleição foram

desastrosos para direita portuguesa, contudo cresceram dois partidos, o Iniciativa Liberal, que apresenta

ideias liberais ao campo político e o Chega, que acentua os extremismos, pelo que teremos de esperar para

ver se há caminho que possam trilhar. Notou ainda que o PSD está em fase de mudança do seu líder,

realizando-se eleições em junho e o congresso do partido em julho. O país tem em mãos problemas graves,

como a dívida externa, que condiciona o Estado e a inflação, resultado da pandemia e da recente guerra na

Ucrânia, sendo certo que há várias incertezas quanto às consequências dos eventos atrás referidos.

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Pelas 12:00 horas os trabalhos foram suspensos para a pausa de almoço.

Pelas 14:00 horas os trabalhos foram retomados e as delegações realizaram intervenções sobre a

realidade política em cada um dos seus países. Todas as intervenções ecoaram problemas sociais e

económicos que resultaram da pandemia, mas destaca-se, pelo seu teor, a intervenção da Deputada Odete

Semedo da ANPGB que referiu existem «atentados à democracia» na Guiné-Bissau, que «corre riscos».

Sente-se preocupada e indignada pelos «atropelos ao Estado de direito» e que que há «restrições» políticas

«dirigidas ao Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde (PAIGC), que vem

tentando organizar o seu 10.º congresso, mas sem sucesso por força da vontade de autores da cena política

bissau-guineense. Como demonstração da realidade no terreno, disse que a liberdade de associação,

expressão e os direitos fundamentais estão a ser violados na Guiné-Bissau e que a 'resolução deste problema

não passa pela comunidade internacional, mas pelos 'próprios guineenses'. Sublinhou que 'as vitórias

alcançadas pelo país da antiga colónia estão agora a perder-se', uma vez que o 'Presidente da República está

a massacrar a população', através da tirania o que leva as pessoas a viver 'com medo e não se atrevem a

falar'. Deu o exemplo dos ataques à rádio Capital, a quem cortaram a emissão da rádio privada bissau-

guineense».

Destaca-se ainda a intervenção do Deputado Francisco Asumu Bikuy Ayetebe, Câmara dos Deputados da

Guiné-Equatorial, que referiu que o processo de abolição da pena de morte foi completado na câmara baixa do

Parlamento equato-guineense e que se encontra neste momento na câmara alta para segunda leitura,

prevendo a promulgação da lei. Notou ainda que a Guiné-Equatorial terá eleições gerais – Presidente da

República e Parlamento Nacional – em breve e que no que concerne à ação de fiscalização do Governo, o

Parlamento, quando observa irregularidades, convoca o Governo para a prestação de contas, considerando

que «assim funciona a democracia, e se assim não for, não estamos (Deputados) a cumprir o nosso

mandato». Solicitou aos presentes ajuda para a implementação de aulas de língua portuguesa ao Grupo

Nacional de Guiné-Equatorial. Sugeriu que os Parlamentos pudessem ajudar com a ministração de aulas de

português aos membros do Grupo Nacional da Guiné-Equatorial à AP-CPLP, servindo como ponto de partida

para outros indivíduos.

O Deputado Porfírio Silva, lembrando que a Delegação da AR à AP-CPLP tem sido um membro ativo e

apoiante da eliminação da pena de morte na Guiné-Equatorial, congratulou o Grupo Nacional da Guiné-

Equatorial no desenvolvimento desta matéria. Solicitou, ainda, se possível o acesso às peças do processo

legislativo em curso. O Deputado Francisco Ayetebe, agradeceu as palavras do Deputado Porfírio Silva e

referiu que neste momento não será possível o envio das peças processuais por se encontrar no Senado em

fase de apreciação, mas será eventualmente possível depois da leitura do Governo.

O Deputado Fernando Negrão aproveitou e saudou a decisão tomada pela Câmara dos Deputados da

Guiné-Equatorial referindo que se trata de um «avanço civilizacional de mérito», esperando a conclusão rápida

do processo de abolição da pena de morte.

O Deputado Porfírio Silva interveio ainda para referir que a 1.ª Comissão fez recurso ao Grupo de Trabalho

de Assessores Parlamentares para agilizar o processo de criação do Secretariado Permanente da AP-CPLP, o

qual conseguiu produzir as peças que levaram ao bom andamento dos trabalhos, pelo que propôs, e assim se

transcreveu para a ata da reunião, que o Grupo de Trabalho prosseguisse os seus trabalho sobre o modelo de

provimento dos lugares, levantamento de modalidades e perfis, e como será realizada a escolha em concreto

dos futuros funcionários do Secretariado Permanente da AP-CPLP. Agradeceu ainda ao Presidente da 1.ª

Comissão pela forma como conduziu os trabalhos.

Pelas 18:00 horas teve lugar a sessão de encerramento da reunião da 1.ª Comissão, em anexo, e que

contou com uma breve intervenção do Presidente da 1.ª Comissão da AP-CPLP, Deputado Sérgio Pantié

(ARM), que agradeceu aos Parlamentares e às Assessorias presentes pelo trabalho realizado ao longo dos

dois dias.

No dia 23 de abril, a convite da Assembleia da República de Moçambique, as delegações realizaram uma

visita ao Museu de História Natural de Moçambique, à Estação de Caminhos de Ferro e participaram no

almoço oficial na zona de Ka Tembe, onde teve lugar a assinatura da ata da Reunião da 1.ª Comissão da AP-

CPLP.

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Palácio de São Bento, 9 de maio de 2022.

O Presidente da Delegação da Assembleia da República à AP-CPLP,

(Porfírio Silva)

Anexos:

I. Convocatória/Ordem de Trabalhos e Programa da Reunião da 1.ª Comissão da AP-CPLP;

II. Ata da Reunião da 1.ª Comissão da AP-CPLP.

CONVOCATÓRIA

Nos termos do n.º 1 do artigo 20.°-E do Regimento da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países

de Língua Portuguesa, são convocados os Membros da Comissão de Política, Estratégia, Legislação,

Cidadania e Circulação (Comissão 1), para uma reunião a decorrer nos dias 22 e 23 de abril, em Maputo,

Moçambique, com a seguinte Ordem do Dia:

1 – Ponto de situação sobre a remuneração dos Estatutos da Assembleia Parlamentar da CPLP, conforme

mandatada pela Deliberação n.º 5/2019, de 8 de julho;

2 – Ponto de situação sobre o Acordo de Sede entre a República de Angola e a CPLP, sobre o

estabelecimento do Secretariado Permanente da Assembleia Parlamentar da CPLP;

3 – Debate sobre a forma de pagamento das contribuições financeiras para a instalação e funcionamento

do Secretariado Permanente da AP-CPLP;

4 – Diversos.

Maputo, 8 de abril de 2022.

O Presidente da Comissão de Política, Estratégia, Legislação, Cidadania e Circulação,

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.

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