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Não sendo possível conhecer a formação de todo o universo de agentes que tiveram participação

na elaboração dos PMDFCI, é pelo menos possível recolher alguma informação relativa aos

GTF, mesmo tendo em conta que nem todos os municípios envolvem os respetivos GTF na

função em análise. Para tal recorreu-se ao trabalho desenvolvido por Colaço (2017) baseado

nos resultados de um inquérito distribuído a nível nacional. Este inquérito foi enviado entre 20 de

outubro e 13 de novembro de 2014 a 220 GTF tendo sido obtidas 156 respostas válidas (taxa de

resposta de cerca de 71%), relativas a 141 GTF municipais e 15 GTF intermunicipais. De acordo

com o inquérito, o número de técnicos a trabalhar no GTF era de um técnico em 77,4% das

respostas, dois técnicos para 16,1% dos gabinetes e entre três a seis em 6,5% dos gabinetes

inquiridos. A elaboração e implementação do PMDFCI estavam entre as atividades consideradas

como Importantes ou Muito Importantes por mais de 90% dos técnicos inquiridos. A grande

maioria dos técnicos eram licenciados (86%), dos quais 14% tinham uma pós-graduação e 12%

o mestrado. Dos restantes, 6% tinham um bacharelato (grau pré-Bolonha) e 8% tinham o 12º

ano. Estes últimos estavam integrados em gabinetes com dois ou mais técnicos. Quanto à

formação académica, 53,2% tinham formação em Engenharia Florestal, 3,2% de Engenharia

Geográfica e 2,1% em Biologia. Os restantes técnicos inquiridos tinham formação noutras áreas.

Os técnicos foram questionados sobre o ajustamento das suas competências relativamente à

atividade desenvolvida pelo GTF (não apenas relacionada com o PMDFCI). Enquanto 38% dos

inquiridos considerava que os técnicos têm todas as competências necessárias, 59% referiu que

existiam áreas sensíveis com necessidade de formação adicional. De todos os respondentes

apenas 3% referiu que a maior parte dos técnicos não tinha formação adequada. Em todo o caso

a grande maioria dos inquiridos (84,5%) teve oportunidade de frequentar ações de formação ao

serviço do GTF, nomeadamente em Sistemas de Informação Geográfica – SIG (63,6%) em DFCI

(52,1%) e em Proteção Civil (21,5%).

Tendo em conta que um pouco mais de metade dos técnicos são licenciados na área das

ciências florestais, vale a pena avaliar a formação das três licenciaturas nesta área, que ainda

se mantêm em funcionamento em Portugal (ver parâmetro 2. Entidades formadoras). Utilizando

o European Credit Transfer System (ECTS), verifica-se que estas três licenciaturas

(Universidades de Lisboa e de Trás-os-Montes e Alto Douro e Politécnico de Coimbra) têm uma

disciplina de base com 6 ECTS com conteúdos sobre DFCI e todas têm uma disciplina de SIG.

Qualquer dos três cursos tem uma formação sólida em silvicultura e ecologia, áreas igualmente

importantes para um conhecimento adequado na elaboração de PMDFCI.

II SÉRIE-E — NÚMERO 6______________________________________________________________________________________________________

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