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Quinta-feira, 23 de novembro de 2016 II Série-OE — Número 1

XIII LEGISLATURA 3.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2017-2018)

COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Reunião de 22 de novembro de 2017

S U M Á R I O

A Presidente (Teresa Leal Coelho) abriu a reunião às 15

horas e 15 minutos.

Foi aprovada, na especialidade, a proposta de lei n.º

99/XIII (3.ª) — Aprova as Grandes Opções do Plano para

2018.

Deu-se início à discussão e votação, na especialidade, da

proposta de lei n.º 100/XIII (3.ª) — Aprova o Orçamento do

Estado para 2018. Foram votados os artigos 2.º a 65.º, 69.º a

71.º, 76.º a 81.º, 83.º, 85.º a 119.º e propostas de artigos

novos, tendo-se pronunciado os Deputados Maria das

Mercês Soares (PSD), Paulo Sá (PCP), João Pinho de

Almeida (CDS-PP), Duarte Pacheco (PSD), Cecília Meireles

(CDS-PP), Mariana Mortágua (BE), Jorge Paulo Oliveira

(PSD), João Paulo Correia e Fernando Anastácio (PS), André

Silva (PAN) e José Luís Ferreira (Os Verdes).

O Presidente (Paulo Trigo Pereira) encerrou a reunião

eram 21 horas e 20 minutos.

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A Sr.ª Presidente (Teresa Leal Coelho): — Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, temos quórum, pelo que

declaro aberta a reunião.

Eram 15 horas e 15 minutos.

Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, estão presentes as Sr.as Secretárias de Estado da Administração e do

Emprego Público e da Segurança Social e os Srs. Secretários de Estado dos Assuntos Parlamentares e do

Orçamento, que, desde já, cumprimento, pelo que vamos dar início à nossa ordem de trabalhos, concretamente

ao primeiro ponto, que diz respeito à votação, na especialidade, da proposta de lei n.º 99/XIII (3.ª) — Aprova as

Grandes Opções do Plano para 2018.

Proponho que se proceda à votação conjunta dos artigos 1.º a 4.º, que não são objeto de qualquer proposta

de alteração, e que, depois, se vote isoladamente o artigo 5.º.

Pausa.

Não havendo objeções, vamos, então, votar, conjuntamente, os artigos 1.º (Objeto), 2.º (Enquadramento

estratégico), 3.º (Grandes Opções do Plano) e 4.º (Enquadramento orçamental) da proposta de lei n.º 99/XIII

(3.ª).

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Passamos ao artigo 5.º (Disposição final), o qual é objeto de uma proposta de aditamento, apresentada

pelo PSD, que vamos votar de imediato.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos, agora, votar o artigo 5.º da proposta de lei n.º 99/XIII (3.ª).

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD e do

CDS-PP.

Passamos ao segundo ponto da nossa ordem de trabalhos, que consta da votação, na especialidade, da

proposta de lei n.º 100/XIII (3.ª) — Aprova o Orçamento do Estado para 2018.

Começamos por votar os n.os 1 e 2 do artigo 2.º — Valor reforçado.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, há um conjunto de propostas que só foram distribuídas esta manhã, pelo

que iremos remeter a respetiva votação para o final das votações.

Passo a identificar as propostas que só hoje foram distribuídas: 93-C, apresentada pelo CDS-PP, de

aditamento de um artigo 3.º-A; 367-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 15.º-A; 261-C,

apresentada pelo PSD, de aditamento de um artigo 60.º-A; 214-C, apresentada pelo PSD, de aditamento de um

artigo 16.º-A; 470-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um novo n.º 8 ao artigo 19.º; 628-C, apresentada

pelo PS, de emenda dos n.os 3, 10 e 13 e de aditamento de um n.º 16 ao artigo 19.º; 203-C, apresentada pelo

PAN, de aditamento de um artigo 73.º-A; e 206-C, apresentada pelo PAN, também de aditamento de um artigo

73.º-A.

Vamos, então, passar ao artigo 3.º — Orçamento Participativo Portugal.

Votamos, em primeiro lugar, a proposta 278-C, apresentada pelo PS, que emenda o n.º 1 do artigo 3.º.

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Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE e abstenções do PSD, do CDS-PP e

do PCP.

Fica, assim, prejudicada a votação do n.º 1 do artigo 3.º da proposta de lei.

Vamos, ainda, votar a proposta 278-C, apresentada pelo PS, que emenda o n.º 2 do artigo 3.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE e abstenções do PSD, do CDS-PP e

do PCP.

Do mesmo modo, fica prejudicada a votação do n.º 2 do artigo 3.º da proposta de lei.

Passamos à votação conjunta das alíneas a), b) e c) do n.º 3 do artigo 3.º da proposta de lei.

Submetidas à votação, foram aprovadas, com votos a favor do PS e do BE e abstenções do PSD, do CDS-

PP e do PCP.

Vamos votar a proposta 278-C, apresentada pelo PS, que emenda o corpo do n.º 3 do artigo 3.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE e abstenções do PSD, do CDS-PP e

do PCP.

A votação do corpo do n.º 3 do artigo 3.º da proposta de lei fica prejudicada.

Segue-se a votação da proposta 278-C, apresentada pelo PS, que emenda o n.º 4 do artigo 3.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE e abstenções do PSD, do CDS-PP e

do PCP.

Fica também prejudicada a votação do n.º 4 do artigo 3.º da proposta de lei.

Passamos à votação da proposta 430-C, apresentada pelo PS, de aditamento de um n.º 5 ao artigo 3.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE e abstenções do PSD, do CDS-PP e

do PCP.

Seguir-se-ia a votação da proposta 93-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um artigo 3.º-A, mas

é uma daquelas propostas cuja votação, como há pouco referi, ficou adiada.

Passamos à votação da proposta 73-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um artigo 3.º-B —

Alarga o terceiro escalão da ASE aos alunos do ensino secundário.

Pausa.

Srs. Deputados, peço desculpa, em razão da apresentação de uma proposta de substituição, apresentada

pelo Grupo Parlamentar do CDS-PP, o artigo que, inicialmente, era 3.º-D passou a 3.º-B e aquilo que vamos

votar…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, permite-me o uso da palavra?

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — É verdade o que disse, Sr.ª Presidente, só que havia já outra

proposta de artigo 3.º-B, a proposta 108-C, apresentada pelo CDS-PP, a qual não foi alterada. Portanto, é essa

que deve ser votada agora.

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A Sr.ª Presidente: — Então, vamos já decidir que metodologia é que utilizamos, porque há uma anterior…

Há a proposta de substituição, mas não é anterior à proposta de alteração…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — É, é!

A Sr.ª Presidente: — Não é! A outra é a 108-C e esta é a 73-C.

Portanto, reportamo-nos à entrada da proposta de substituição ou da proposta de alteração? Julgo que tem

de ser à da proposta de alteração, porque a de substituição vem substituir aquela que teve uma entrada anterior.

Por isso, a proposta que devemos votar agora é a 73-C.

Está fixada a metodologia? Sr.ª Deputada Mariana Mortágua…

Bem, a proposta de substituição tem de se reportar à data da proposta de alteração que entrou, porque, se

não, é extemporânea.

Portanto, vamos votar a proposta 73-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um artigo 3.º-B —

Alarga o terceiro escalão da ASE aos alunos do ensino secundário.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos, agora, à votação da proposta 108-C, apresentada pelo CDS-PP, também de aditamento de um

outro artigo 3.º-B — Proibição de cativações nas áreas da saúde, defesa, segurança interna e justiça.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Segue-se a votação da proposta 72-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um artigo 3.º-C —

Prestações devidas no financiamento de turmas de ensino profissional.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos, agora, votar a proposta 141-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um artigo 3.º-E —

Proibição de cativações na formação profissional.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Passamos à votação do artigo 4.º — Utilização condicionada das dotações orçamentais.

Proponho que se proceda à votação conjunta das alíneas a), b), c) e d) do n.º 1 do artigo 4.º.

Não havendo oposição, passamos à votação.

Pausa.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr.ª Presidente, queria pedir, no que respeita ao artigo 4.º, que

votássemos, em primeiro lugar, a proposta 297-C, do PSD.

A Sr.ª Presidente: — A proposta 297-C reporta ao corpo do n.º 1 do artigo 4.º, mas eu pus à votação as

alíneas do artigo.

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A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Peço desculpa, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Vamos, então, votar as alíneas a), b), c) e d) do n.º 1 do artigo 4.º.

Pausa.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr.ª Presidente, o PSD precisa de mais tempo antes desta

votação.

A Sr.ª Presidente: — Com certeza, Sr.ª Deputada.

Pausa.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr.ª Presidente, peço novamente a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr.ª Presidente, não podemos dar ainda o nosso sentido de voto,

uma vez que há um equívoco no nosso guião. Teremos de o fazer um pouco mais tarde.

A Sr.ª Presidente: — Com certeza, Sr.ª Deputada. Assim sendo, esta votação fica suspensa.

Vamos agora votar a proposta 297-C, apresentada pelo PSD, de emenda do corpo do n.º 1 do artigo 4.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE, e do PCP e com votos a favor do PSD e

do CDS-PP.

Votamos agora o corpo do n.º 1 do artigo 4.º da proposta de lei.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr.ª Presidente, peço novamente a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr.ª Presidente, pedimos para adiar a votação deste artigo, no

seu todo, para o final da reunião.

A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Deputada, vamos, então, adiar a votação do artigo 4.º da proposta de lei.

Uma vez que o pedido de adiamento se refere apenas ao artigo 4.º, passamos à votação da proposta 88-C,

apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um artigo 4.º-A.

Srs. Deputados, vamos votar a proposta 88-C.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Votamos agora a proposta 128-C, apresentada pelo Bloco de Esquerda, de aditamento de um artigo 4.º-A.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, relativamente a esta votação, há outro artigo sobre o mesmo tema.

Sugeria que se seguisse a metodologia que tem sido usada anteriormente no sentido de que fossem votados

todos os artigos sobre este tema na mesma altura, pelo que ou se puxava esse artigo para esta zona ou se

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adiava este para quando surgisse o artigo em questão. Trata-se da proposta de alteração 569-C do PCP, relativa

ao artigo 134.º, que é sobre cativações na saúde.

A Sr.ª Presidente: — Então, adiamos esta votação?

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, tem a palavra.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, este critério poderá até ser adotado daqui para

a frente, mas não pode ser adotado em relação a uma matéria que já foi votada, uma vez que já votámos um

artigo sobre cativações na saúde e não houve esse cuidado.

Relativamente a esta matéria, se não foi pedido nessa altura, não faz sentido pedi-lo agora, mas podemos

definir esta metodologia para próximos casos, em que tal venha a acontecer. Neste caso, já aconteceu e não se

adotou esta metodologia.

A Sr.ª Presidente: — Votámos já a proposta apresentada pelo CDS-PP, precisamente sobre a mesma

matéria.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, trata-se da proposta 108-C, de aditamento de

um artigo 3.º-B — Proibição de cativações nas áreas da saúde, defesa, segurança interna e justiça.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, não referimos essa questão porque o artigo que o Sr. Deputado

João Almeida refere, além de incidir sobre cativações na área da saúde, incide também sobre as áreas da

defesa, segurança interna e justiça. De qualquer forma, não nos opomos a que este artigo possa ser votado

juntamente com todos os outros.

Se não chamámos a atenção para a proposta referida foi apenas porque o artigo em causa tinha um âmbito

mais alargado, mas se o CDS pretender que seja votado conjuntamente com os outros artigos sobre o tema,

não temos qualquer objeção.

Aliás, aproveitava para referir que temos de definir um critério, pois há, ao longo dos três guiões, um conjunto

de matérias repetidas, gerando votações sobre as mesmas matérias ao longo desses três guiões.

Tal como nos anos anteriores, a sugestão é no sentido de que sejam agrupadas essas votações e que sejam

feitas todas em conjunto, no mesmo momento.

O critério que seguimos nos anos anteriores era o de adiar as votações até à última ocorrência, para depois

da discussão em Plenário. Portanto, a sugestão é a de que se utilize esse critério sistematicamente, para todas

as propostas, que os grupos parlamentares identificarão, relativamente ao conhecimento que têm da ocorrência

de outras propostas, de forma a que as votações sobre um determinado assunto sejam todas feitas ao mesmo

tempo.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr.ª Presidente, concordo com aquilo que o Sr. Deputado Paulo Sá acaba

de sugerir.

Fica evidente que o sistema informático não deve dispensar uma análise humana de tudo aquilo que se faz,

porque o sistema faz o encadeamento por numeração e não contempla as matérias, originando este problema.

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Isso significa que, porventura, para futuro — estamos sempre numa lógica de oportunidades de melhoria —

, o próprio guião pode ser logo preparado com o cuidado de agrupar as matérias, em vez de estarmos a introduzir

várias coisas pelo meio.

As cativações são um caso exemplar, mas o mesmo acontece com o programa Porta 65 Jovem. Portanto,

para futuro, acho que estamos a aprender que podemos, efetivamente, melhorar.

Quanto a esta metodologia, concordamos com ela inteiramente, porque há muitas matérias que são

precisamente iguais e, assim, é preferível fazer a votação só quando a última proposta sobre o tema estiver em

discussão.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, é verdade, até por razões de segurança jurídica. E foi já este o método

que utilizámos anteriormente.

É verdade que pode haver outra metodologia para a elaboração dos guiões, mas, para tal, também é

necessário que os tempos de preparação dos guiões sejam outros.

Portanto, sem dúvida que há muito a modificar no que diz respeito ao processo orçamental, porque,

efetivamente, as propostas de substituição chegam até à última hora. E são muitas — temos 600 propostas de

alteração a este Orçamento.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Deputada Cecília Meireles, vou dar razão ao Sr. Deputado João Almeida quanto

à questão do adiamento desta votação.

Mas dou-lhe a palavra, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, queria apenas lembrar que se formos deixando

votações pendentes, se deixarmos todas as votações para o último dia, não podemos esquecer que há um

sistema de avocações que dá 5 minutos por grupo parlamentar para cada.

Se deixarmos todas as avocações que pretendemos fazer para o último dia significa que, em termos de

tempo para discussões relevantes em Plenário, o debate fica substancialmente prejudicado.

Da mesma forma, em relação a propostas como, por exemplo, as do programa Porta 65 Jovem, já foi votada

uma delas. Podemos considerar então que as outras propostas sobre o tema estão prejudicadas, uma vez que

entenderam rejeitar a proposta votada.

Desse ponto de vista, faria também sentido, se calhar, alguma análise, porque as propostas não podem ser

votadas a favor ou contra consoante o proponente, tem de haver uma análise da sua substância.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr.ª Presidente, em relação a esta questão, há casos diferentes.

A localização das propostas no guião de votação tem a ver com a escolha de diferentes partidos. Por

exemplo, no caso das cativações, era possível fazer propostas de alteração ao artigo 4.º, que interfere com

cativações, ou ao artigo 134.º, que, se não estou em erro, também mexe com cativações. Cada partido escolheu

fazê-las ao artigo 4.º ou ao artigo 134.º da proposta de lei.

Não me parece que, numa decisão meramente administrativa, possamos simplesmente inverter a ordem ou

passar por cima de escolhas em relação ao artigo ao qual queremos anexar cada uma das propostas.

De forma administrativa não me parece que isto possa ser feito, o que não quer dizer que, em casos

específicos, não possamos escolher agrupar votações que são muito similares. Mas tenho a mesma

preocupação que tem a Sr.ª Deputada Cecília Meireles, de que, se deixarmos tudo para o último dia de votações,

estaremos a prejudicar o sistema de avocações.

Penso que a alternativa — creio que era o que o Sr. Deputado Paulo Sá queria sugerir — seria, no caso de

ser possível, votarmos no último dia, se todas as propostas espalhadas no guião estiverem dentro do mesmo

guião.

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A Sr.ª Presidente: — Seguindo a metodologia que utilizámos nos dois Orçamentos passados, a suspensão

da votação relativamente a estas propostas de alteração não se faz para o último dia, faz-se para o momento

em que estivermos a votar a norma cuja matéria é conexa com a proposta de alteração, que, em alguns dos

casos, seria ainda hoje.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, a minha intervenção era exatamente nesse sentido, ou seja, não

foi propor algo novo ou uma metodologia nova, mas sim no sentido de recorrermos à metodologia que temos

utilizado no passado perante o problema concreto com que todos os anos nos debatemos.

Sem prejuízo de, como diz o Sr. Deputado Duarte Pacheco, se poder encontrar uma forma de prever isto na

elaboração dos guiões, o facto é que esta situação tem ocorrido todos os anos e, em anos anteriores, a nossa

opção tem sido a de, quando se detetam votações sobre a mesma matéria, elas serem agrupadas, não no último

dia mas na altura da ocorrência da votação seguinte ou das votações seguintes, permitindo dar uma certa

consistência à votação do Orçamento, porque votamos em conjunto, e não de forma dispersa, aquilo que diz

respeito às mesmas matérias.

Portanto, esta não é uma proposta nova, é apenas a sugestão de se seguir a metodologia que tem sido

sempre seguida, adiando estas votações até à ocorrência da votação seguinte, de forma a poder agrupar as

votações, sem prejuízo, e no seguimento daquilo que o Sr. Duarte Pacheco disse, de se poder tentar pensar,

para o futuro, em formas de prever estas situações antes das reuniões para votações.

Este ano não temos condições para tal, obviamente, portanto penso que a metodologia deveria ser essa. E

a forma de resolver é no sentido de cada partido que for detetando estas situações — e temos já algumas

detetadas, embora não sejam, com certeza, todas — ir chamando a atenção para o facto.

A Sr.ª Presidente: — Muito bem, Sr. Deputado.

Aliás, tal como no Orçamento passado, isso resultou de uma deliberação ao longo da votação do Orçamento

e a deliberação — e já decidimos que para o futuro fazemos isto — não se aplica a este caso concreto.

Srs. Deputados, vamos passar à votação da proposta 128-C, apresentada pelo Bloco de Esquerda, de

aditamento de um artigo 4.º-A — Cativações na saúde.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr.ª Presidente, anunciou que vamos votar a proposta 128-C, apresentada

pelo CDS-PP?

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, a proposta 128-C foi apresentada pelo Bloco de Esquerda.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Que adita um artigo 4.º-A?

A Sr.ª Presidente: — Exatamente, Sr. Deputado.

Pausa.

Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Sá.

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O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, queria solicitar à Mesa que a votação desta proposta fosse adiada

para o momento em que votarmos a proposta de artigo 134.º-C para que seja votada juntamente com outras

sobre a mesma matéria.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Mariana Mortágua.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr.ª Presidente, gostaria de deixar duas notas: a primeira é que esta

proposta não está no guião porque foi alterada ontem — pode ser votada hoje, mas pode não estar na primeira

versão do guião de votações; a segunda é que não aceitamos que a votação desta proposta seja adiada para

amanhã. Portanto, queremos que ela seja votada ainda hoje com o artigo a que se refere.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Paulo Oliveira.

O Sr. Jorge Paulo Oliveira (PSD): — Sr.ª Presidente, proporíamos que se votasse esta proposta no final da

reunião de hoje, indo ao encontro da sugestão apresentada pelo Bloco de Esquerda, na pessoa da Sr.ª Deputada

Mariana Mortágua.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Sá.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, se este critério de juntar votações sobre a mesma matéria não for

adotado para todas as propostas, podemos cair na situação de, no limite, termos todas as propostas de alteração

no mesmo artigo do Orçamento. Portanto, tem de se atender à matéria que está a ser votada.

Obviamente que há a opção de cada grupo parlamentar inserir as propostas onde entender no Orçamento

do Estado, mas, depois, é também função desta Comissão analisar a coerência do conjunto das votações,

agrupando-as. Se isso não ocorrer, corremos o risco de acabar o processo orçamental com todas as propostas

de artigo 1.º-A…

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, adiar a votação desta proposta de alteração para o final das votações

de hoje não serve nenhum objetivo, porque o artigo conexo não é votado hoje, é votado amanhã. Se é para

votar ainda hoje esta proposta de alteração, vota-se já, porque não vamos votar o artigo 134.º hoje uma vez que

não está no guião de votações.

Portanto, se o adiamento é para votar juntamente com o artigo que tem matéria conexa, então tem de se

fazer a votação nessa altura. Estão de acordo, com certeza.

Se admitimos…

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr.ª Presidente, mais uma vez, queria mostrar a total concordância com

aquilo que disse o Sr. Deputado Paulo Sá. Não podemos correr o risco de começarmos a entrar num concurso

de «eu querer que a minha proposta seja votada antes da outra» e automaticamente utilizar uma «espertice»,

se me permite a expressão, que é a de se colocar tudo como propostas de artigo 1.º-A para ter a certeza de que

a minha proposta é votada antes das dos meus colegas.

Por exemplo, o PSD apresentou propostas de artigos 60.º-A, 60.º-B e 60-C. Da próxima vez, passamos a

fazê-las todas como propostas de artigo 1.º-A e acabou a história…

Se não há abertura para que as propostas sejam votadas em conjunto, o que é uma questão de seriedade e

de lealdade entre nós que sempre existiu no passado, penso que estamos a abrir um precedente, um concurso

para que cada um apresente as propostas em relação ao primeiro artigo que aparece no Orçamento.

A Sr.ª Presidente: — Então, passamos a votação do artigo 134.º da proposta de lei para o final das votações

de hoje e votamos a proposta de alteração do Bloco de Esquerda em conjunto.

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O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Não, não pode ser!

A Sr.ª Presidente: — Então, não podemos manter a votação hoje.

Os Srs. Deputados não podem querer uma coisa e o seu contrário.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Mariana Mortágua.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr.ª Presidente, há dois artigos na proposta de lei do Orçamento do Estado

que falam de cativações, os artigos 4.º e 134.º. Os partidos podem apresentar propostas de alteração a ambos

e nenhuma alteração é descabida ou equivalente a fazer uma alteração ao artigo 1.º da proposta de lei do

Orçamento do Estado, porque ambos têm cabimento político, legal, já agora, e até procedimental.

Portanto, não entendo qual é a razão desta discussão, nem sequer acho que faça sentido a crítica que está

a ser feita às alterações propostas aos artigos que, de facto, dizem respeito à matéria. Não vejo razão para não

se votarem as propostas como elas estão feitas. Não temos nenhum problema em adiar para o final do dia,

antecipe-se o que se quiser antecipar, mas devo, desde já, dizer que acho que andar a trocar propostas de dias

de votação, confundindo todo o esquema de avocações que os partidos têm pré-estabelecido, não me parece

uma grande justificação.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, só gostava de lembrar que houve uma proposta do

CDS que foi, de facto, substituída ontem à noite, às 20 horas 13 minutos, que era precisamente sobre cativações,

e que está inserida no momento sistemático que me parece correto, que é imediatamente antes de um artigo

que se chama «Utilização condicional de dotações orçamentais», vulgo, cativações, e que foi adiada, presumo,

para o fim deste dia. Não aceito, como é óbvio, o adiamento para um dia depois de já se terem votado outros

artigos sobre a mesma matéria. Portanto, acho que estamos todos a dizer o mesmo.

É evidente que se estiverem em causa propostas sobre tarifas do setor energético que venham noutro sítio

e que sejam artificialmente colocadas num determinado sítio do Orçamento parece-me muito razoável que a

votação de todas seja adiada para o momento da discussão da matéria. Mas isto é uma discussão sobre

cativações que está a ser tida no primeiro momento em que, no Orçamento, se fala sobre essa matéria, logo

não há razão para adiamento nenhum.

Gostava de dizer, em relação à proposta 93-C, do CDS, que aceito o adiamento, mas se for só até ao fim do

dia de hoje, porque é natural que amanhã haja avocações para Plenário relacionadas com a matéria e que o

CDS queira ver discutidas as suas propostas, que foram, aliás, as primeiras a entrar em razão da matéria. Nem

outra coisa faria sentido!

A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Deputada, a proposta do CDS foi adiada para o final das votações de hoje. Portanto

essa questão não se coloca.

Assim sendo, vamos votar a proposta 128-C, apresentada pelo Bloco de Esquerda, que adita um artigo 4.º-

A — Cativações na saúde.

Pausa.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, não foi adiada?

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, não se justifica adiar para o final da reunião de hoje, porque o artigo que

tem matéria conexa não é votado hoje. Não se justifica esse adiamento e não vamos antecipar a votação do

artigo que tem matéria conexa para hoje. Portanto, votamos esta proposta neste momento.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — A Sr.ª Presidente tinha acabado de anunciar que ia adiar para o final da sessão,

por isso utilizámos o direito regimental pedindo o adiamento dessa votação.

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A Sr.ª Presidente: — Não, Sr. Deputado.

Os senhores propuseram que se fizesse a votação com antecipação do artigo 134.º para hoje, mas isso não

foi aceite.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, deixamos cair essa antecipação do artigo 134.º, pedimos apenas

o adiamento desta votação para o final da sessão de hoje.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, adiamos a votação da proposta 128-C para o final da sessão de hoje.

Vamos então entrar no artigo 5.º — Transparência orçamental, da proposta de lei, com a votação da proposta

285-C, apresentada pelo PSD, que substitui o referido artigo.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 406-C, apresentada pelo Bloco de Esquerda, que substitui o artigo 5.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE e do CDS-PP e votos contra do PS e

do PCP.

Votamos agora a proposta 98-C, da autoria do CDS-PP, de emenda do artigo 5.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Fica, então, prejudicada a votação do artigo 5.º da proposta de lei, uma vez que foi aprovada a proposta de

substituição apresentada pelo Bloco de Esquerda.

Passamos à votação da proposta 287-C, do PSD, que adita um artigo 5.º-A — Gabinetes ministeriais.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Procedemos, em seguida, à votação do artigo 6.º da proposta de lei — Consignação de receitas ao capítulo

70.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do PSD.

Passamos ao artigo 7.º da proposta de lei — Afetação do produto da alienação e oneração de imóveis.

Vamos votar a proposta 629-C, apresentada pelo PS, que emenda a alínea a) do n.º 1 do referido artigo.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Fica, então, prejudicada a votação da alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º constante da proposta de lei.

Votamos agora, em conjunto, as alíneas b) e c), do n.º 1 do artigo 7.º da proposta de lei.

Submetidas à votação, foram aprovadas, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 629-C, apresentada pelo PS, que emenda o corpo do n.º 1 do artigo 7.º da

proposta de lei.

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Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Fica prejudicada a votação do corpo do n.º 1 do referido artigo da proposta de lei.

Vamos prosseguir com a votação do n.º 2 do mesmo artigo.

Submetido à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Votamos agora a proposta do 629-C, da autoria do PS, que emenda a alínea a) do n.º 3 do artigo 7.º da

proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE, votos contra do CDS-PP e abstenções

do PSD e do PCP.

Fica, assim, prejudicada a votação da alínea a) do n.º 3 do referido artigo.

Passamos à votação da proposta 629-C, apresentada pelo PS, que emenda a alínea b) do n.º 3 do artigo 7.º

da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Fica prejudicada a votação da alínea b) do referido artigo.

Se estiverem de acordo, votamos agora, em relação ao artigo 7.º, o corpo do n.º 3, o n.º 4, as alíneas a), b),

c), d) e e) do n.º 5, o corpo do n.º 5, o n.º 6, as alíneas a), b), c), d) e e) do n.º 7 e o corpo do n.º 7.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Passamos ao artigo 8.º da proposta de lei — Transferência de património edificado.

Vamos votar a proposta 364-C, apresentada pelo BE, de emenda do n.º 1.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS, do CDS-PP e do PCP e votos a favor

do BE.

Vamos votar, conjuntamente, os n.os 1, 2 e 3.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 400-C, apresentada pelo PS, de emenda do n.º 4.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE, votos contra do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 531-C, apresentada pelo PCP, de emenda do n.º 4.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do CDS-PP, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do PSD.

A votação do n.º 4 do artigo 8.º da proposta de lei resulta prejudicada.

Passamos à votação dos n.os 5, 6, 7 e 8.

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Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Passamos, agora, ao artigo 9.º da proposta de lei — Transferências orçamentais.

Vamos votar a proposta 82-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um n.º 12 ao mapa de alterações

e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Votamos, agora, a proposta 91-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um n.º 12 ao mapa de

alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos votar a proposta 112-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um n.º 12 ao mapa de

alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos votar, de seguida, a proposta 113-C, apresentada pelo CDS-PP, também de aditamento de um n.º

12 ao mapa de alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta n.º 114-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um n.º 12 ao mapa

de alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos votar a proposta 540-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um n.º 21-A ao mapa de alterações

e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos contra

do PS.

Passamos à votação da proposta 348-C, apresentada pelo PSD, de aditamento de um n.º 38-A ao mapa de

alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 466-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um n.º 39-A ao mapa de alterações

e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

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Votamos, agora, a proposta 606-C, apresentada pelo PS, de eliminação do n.º 41 do mapa de alterações e

transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 178-C, apresentada pelo CDS-PP, de emenda do n.º 49 do mapa de

alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 426-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um n.º 52-A ao mapa de

alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Trigo Pereira.

O Sr. Paulo Trigo Pereira (PS): — Sr.ª Presidente, é para anunciar que, em relação à proposta 406-C,

apresentarei uma declaração de voto.

A Sr.ª Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.

Passamos à votação da proposta 405-C, apresentada pelo PS, de aditamento de um n.º 78 ao mapa de

alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

A proposta 440-C foi retirada.

Passamos à votação da proposta 597-C, apresentada pelo PCP, de emenda do n.º 80 do mapa de alterações

e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 589-C, apresentada pelo PCP, de emenda ao n.º 82 do mapa de alterações e

transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 595-C, apresentada pelo PS, de substituição do n.º 85 do mapa de

alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 226-C, apresentada pelo PSD, de um aditamento ao mapa de alterações e

transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º da proposta de lei.

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Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 279-C, apresentada pelo PS, de um aditamento ao mapa de alterações e

transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Vamos passar à votação do mapa de alterações e transferências orçamentais a que se refere o artigo 9.º da

proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Srs. Deputados, vamos, então, votar o artigo 9.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Passamos, agora, à votação dos n.os 1 e 2 do artigo 10.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Vamos votar, conjuntamente, as alíneas a) e b) e o corpo do n.º 1 do artigo 11.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 412-C, apresentada pelo PS, de aditamento de um n.º 2 ao artigo 11.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, não havendo oposição, vamos votar, em conjunto, os n.os 2, 3 e 4 e as alíneas a) a e) do n.º

5 do artigo 11.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Vamos, agora, votar a proposta 90-C, do CDS-PP, de aditamento de uma nova alínea f) ao n.º 5 do artigo

11.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Proponho, agora, que se vote, em conjunto, as alíneas f) e g) do n.º 5, o corpo do n.º 5 e os n.os 6 e 7 do

artigo 11.º.

Pausa.

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Não havendo oposição, vamos votar.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 412-C2, do PS, na parte que emenda o n.º 8 do artigo 11.º da proposta de

lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE, votos contra do CDS-PP e abstenções

do PSD e do PCP.

Fica, assim, prejudicada a votação do n.º 8 do artigo 11.º.

Vamos, agora, votar, em conjunto, os n.os 9, 10, 11 e 12 do artigo 11.º.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Segue-se a votação da proposta 412-C1, do PS, na parte em que adita um n.º 13 ao artigo 11.º da proposta

de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, proponho que se vote, em conjunto, o artigo 12.º (Alteração orçamental das empresas

públicas reclassificadas que efetuem serviço público de transporte de passageiros), o artigo 13.º (Retenção de

montantes nas dotações, transferências e reforço orçamental) e o artigo 14.º (Transferências orçamentais e

atribuição de subsídios às entidades públicas reclassificadas).

Pausa.

Não havendo oposição, vamos votá-los.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Vamos, agora, votar a proposta 361-C, do BE, de aditamento de um artigo novo, artigo 14.º-A — Abertura de

procedimentos concursais no âmbito da estratégia plurianual de requalificação e modernização do sistema de

execução de penas e medidas tutelares educativas.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Vamos passar ao artigo 15.º — Transferências para fundações.

Não havendo objeções, vamos votar, em conjunto, os n.os 1, 2 e 3 e as alíneas a) a i) do n.º 4 do artigo 15.º

da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Vamos, agora, votar a proposta 280-C1, do PS, na parte em que elimina a alínea j) do n.º 4 do artigo 15.º.

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Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Fica, assim, prejudicada a votação da alínea j) do n.º 4 do artigo 15.º da proposta de lei.

Não havendo objeções, passamos à votação, em conjunto, das alíneas k), l) e m) do n.º 4 do artigo 15.º.

Submetidas à votação, foram aprovadas, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 280-C2, do PS, na parte em que emenda a alínea n) do n.º 4 do artigo 15.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

O Sr. Paulo Trigo Pereira (PS): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra.

O Sr. Paulo Trigo Pereira (PS): — Sr.ª Presidente, é só para anunciar que farei entrega de uma declaração

de voto sobre esta última votação.

A Sr.ª Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.

Segue-se a votação da proposta 409-C, do BE, de emenda à alínea n) do n.º 4 do artigo 15.º da proposta de

lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do PSD, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos, agora, votar, em conjunto, a alínea n) e o corpo do n.º 4 do artigo 15.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e

a abstenção do CDS-PP.

Não havendo objeções, vamos votar, em conjunto, os n.os 5 e 6 do artigo 15.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 280-C3, do PS, de aditamento de um novo n.º 7 ao artigo 15.º da proposta

de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos a favor

do PS.

Proponho, então, que votemos, em conjunto, os n.os 7 e 8 do artigo 15.º.

Pausa.

Não havendo objeções, vamos votá-los.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

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A votação da proposta 367-C, do BE, será efetuada no final da reunião de hoje, porque é uma das propostas

que foi substituída e só foi distribuída hoje.

Passamos, então, à votação do artigo 16.º — Cessação da autonomia financeira.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

A proposta 214-C, do PSD, de aditamento de um artigo 16.º-A, que foi substituída, também será votada no

final da reunião de hoje, pois só foi distribuída esta manhã.

Segue-se a votação da proposta 215-C, do PSD, de aditamento à proposta de lei de um artigo 16.º-B — Lei

dos compromissos e dos pagamentos em atraso.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação do artigo 17.º — Regularização de dívidas relativas a encargos dos sistemas de

assistência na doença.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Srs. Deputados, vamos, agora, votar a proposta 520-C, do BE, de aditamento à proposta de lei de um artigo

17.º-A — Redução da taxa de desconto da ADSE.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, solicito que a votação desta proposta seja adiada e seja votada

aquando da votação da proposta 574-C, do PCP, de aditamento de um artigo 28.º-A — Redução das

contribuições dos beneficiários titulares para a ADSE —, que é sobre o mesmo tema.

A Sr.ª Presidente: — Muito bem, Sr. Deputado.

Passamos ao artigo 18.º — Orçamentos com impacto de género.

Não havendo objeções, vamos votar, em conjunto, os n.os 1, 2 e 3.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS e do BE e abstenções do PSD, do CDS-

PP e do PCP.

Vamos, agora votar a proposta 94-C, do CDS-PP, de aditamento à proposta de lei de um artigo 18.º-A —

Redução extraordinária dos pagamentos em atraso nos hospitais EPE.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Segue-se a votação da proposta 352-C, do BE, de aditamento à proposta de lei de um artigo 18.º-A — Elimina

a redução de 10% ao montante do subsídio de desemprego após 180 dias de concessão.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

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O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr.ª Presidente, solicito o adiamento da votação desta proposta para o

final da reunião de hoje.

A Sr.ª Presidente: — Muito bem, Sr. Deputado.

O Sr. Deputado Paulo Sá está a pedir a palavra para o mesmo efeito?

O Sr. Paulo Sá (PCP): — É, sim, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Muito bem, Srs. Deputados.

Assim sendo, passamos à votação da proposta 410-C, do BE, de aditamento à proposta de lei de um artigo

18.º-A — Orçamentos autónomos para a Polícia Marítima e Autoridade Marítima Nacional.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do CDS-PP, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do PSD.

Vamos, agora, votar a proposta 431-C, da autoria do Bloco de Esquerda, de aditamento à proposta de lei de

um artigo 18.º-A — Reforço da verba do ICA para apoio à exibição em festivais e circuitos.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, há propostas de alteração respeitantes ao artigo 19.º da proposta de lei

que foram distribuídas pelos coordenadores dos grupos parlamentares, mas que entraram já hoje, depois da

hora do almoço.

O que pretendem fazer? Adiar a votação para o final da reunião?

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr.ª Presidente, permitia-me fazer uma sugestão — aliás, posso dizer que

esta conversa já decorreu, até, com o Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, numa lógica

informal — neste sentido: estas propostas em concreto entraram já finda a discussão do artigo 19.º da proposta

de lei, pelo que vamos analisá-las e, se disserem respeito a questões meramente pontuais, naturalmente, não

temos nada a opor a que sejam votadas no final desta reunião, mas, se forem de fundo, tem de ser reaberta a

discussão do artigo 19.º, em Plenário. Mas, neste momento, não estamos em condições de o dizer.

A Sr.ª Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.

Srs. Deputados, há uma proposta de alteração apresentada pelo PCP que entrou já depois da discussão e,

portanto, peço aos Srs. Coordenadores que tenham atenção a esse facto.

Fica, então, adiada a votação do artigo 19.º da proposta de lei e de todas as propostas de alteração a este

artigo para o final do dia de hoje.

Passamos ao artigo 20.º — Prorrogação de efeitos.

Vamos votar a proposta 611-C, do PS, de emenda ao n.º 1 do artigo 20.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Fica, assim, prejudicada a votação do n.º 1 do artigo 20.º da proposta de lei.

Passamos à votação do n.º 2 do artigo 20.º da proposta de lei.

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Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 21.º — Subsídio de refeição.

Vamos votar a proposta 446-C, do PS, de emenda ao n.º 1 do artigo 21.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Fica, assim, prejudicada a votação do n.º 1 do artigo 21.º da proposta de lei.

Passamos à votação da proposta 522-C, do PCP, de eliminação do n.º 2 do artigo 21.º.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, penso que a ordem das propostas está trocada no guião, porque

aparece para votação, primeiro, a proposta de eliminação do n.º 2, de seguida, a proposta de aditamento de um

novo n.º 2 e, por fim, o n.º 2 do artigo 21.º da proposta de lei. Porém, a ordem da votação deve ser: primeiro, a

proposta de aditamento do n.º 2, depois, a proposta de eliminação do n.º 2 e, por último, o n.º 2 da proposta de

lei, que passará a n.º 3, caso a proposta de aditamento seja aprovada.

A Sr.ª Presidente: — Se a eliminação do n.º 2 do artigo 21.º for aprovada, fica prejudicada a votação da

proposta seguinte…

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Não, Sr.ª Presidente, porque a proposta seguinte é de aditamento de um novo n.º

2 ao artigo 21.º, mas a eliminação é do atual n.º 2 desse artigo. Portanto, a confusão está aí.

A ordem de votação deve ser a seguinte: primeiro, a proposta de aditamento de um novo n.º 2, depois, a

proposta de eliminação do n.º 2 e, finalmente, o n.º 2 do artigo 21.º da proposta de lei, cuja votação será

prejudicada caso a proposta de eliminação seja aprovada.

A Sr.ª Presidente: — Tem toda a razão, Sr. Deputado.

Srs. Deputados, vamos, então, proceder à votação da proposta 376-C, da autoria do Bloco de Esquerda, de

aditamento de um novo n.º 2 ao artigo 21.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Agora sim, passamos à votação da proposta 522-C, da autoria do PCP, de eliminação do n.º 2 do artigo 21.º

da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Fica, assim, prejudicada a votação do n.º 2 do artigo 21.º da proposta de lei.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 22.º — Pagamento de trabalho suplementar ou extraordinário.

Não havendo objeções, vamos proceder à votação conjunta dos n.os 1 e 2 do artigo 22.º.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

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Passamos à votação da proposta 339-C, da autoria do Bloco de Esquerda, de aditamento à proposta de lei

de um artigo 22.º-A — Regulamentação de suplementos das compensações e outras regalias de risco,

penosidade e insalubridade.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD e do PS, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do CDS-PP.

Se não houver oposição, vamos votar conjuntamente o artigo 23.º (Regime aplicável ao setor público

empresarial) e o artigo 24.º (Incentivos à inovação e eficiência na gestão pública) da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 25.º — Programas específicos de mobilidade.

Se não houver objeções, vamos votá-lo no seu todo.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Podemos votar todo o artigo 26.º (Duração da mobilidade) da proposta de lei?

Pausa.

Visto não haver objeções, vamos votá-lo.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 544-C, da autoria do PCP, de aditamento à proposta de lei de um novo

artigo, artigo 26.º-A — Alteração ao Decreto-Lei n.º 503/99, de 20 de novembro.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 27.º — Remuneração na consolidação de mobilidade intercarreiras.

Vamos proceder à votação da proposta 567-C, do PCP, de emenda a este artigo da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD e do PS, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos votar o artigo 27.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 28.º (Carreira geral de assistente operacional), relativamente ao qual foi

apresentada a proposta 444-C, da autoria do Bloco de Esquerda, de substituição deste artigo.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar o artigo 28.º da proposta de lei.

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II SÉRIE-OE — NÚMERO 1

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Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 439-C, da autoria do Bloco de Esquerda, de aditamento à proposta de lei

de um artigo 28.º-A — Alterações ao Decreto-Lei n.º 503/99, de 20 de novembro.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD e do PS, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do CDS-PP.

Srs. Deputados, a proposta 509-C, apresentada pelo PCP, foi substituída por volta das 14 horas, portanto,

será votada no final desta reunião.

Vamos votar a proposta 574-C, da autoria do PCP, de aditamento de um artigo 28.º-A — Redução das

contribuições dos beneficiários titulares para a ADSE.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, era para lembrar que o Grupo Parlamentar do PS pediu o

adiamento da votação de uma proposta conexa para o final da reunião, portanto, a votação desta proposta

também deveria ser adiada.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, fica, então, adiada a votação da proposta 574-C para o final da reunião.

Passamos à votação da proposta 578-C, do PCP, de aditamento de um artigo 28.º-B — Redução das

contribuições dos beneficiários titulares para os subsistemas de saúde SAD e ADM.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos ao artigo 29.º — Exercício de funções públicas na área da cooperação.

Se não houver objeções, vamos votar todo o artigo da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos proceder à votação da proposta 536-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um n.º 5 ao artigo

29.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação do artigo 30.º — Atualização de valores previstos na Portaria n.º 980/2001, de 16 de

agosto.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 31.º — Registos e notariado.

Vamos votar a proposta 51-C2, do PAN, de aditamento de um novo n.º 1 ao artigo 31.º da proposta de lei.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

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A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, é sobre a organização do guião.

Há um conjunto de propostas de vários partidos — PAN, CDS, Os Verdes, BE e PCP — em que basicamente

todos apresentam propostas de substituição do n.º 1 deste artigo, porque, no caso do PCP, o n.º 1 é substituído

por outro n.º 1, no caso do PAN, do CDS, de Os Verdes e do BE, o n.º 1 é substituído por três novos números,

n.os 1, 2 e 3. Nesse sentido, parece-nos que, sendo estas propostas todas de substituição, elas devem ser

votadas por ordem de entrada.

A Sr.ª Presidente: — Muito bem, Sr. Deputado Paulo Sá.

Srs. Deputados, vamos, então, começar por votar a proposta 30-C, do PCP, de emenda ao n.º 1 do artigo

31.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do CDS-PP e do PS e votos a favor do BE e

do PCP.

Vamos passar à votação da proposta 51-C1, do PAN, de emenda ao n.º 1 do artigo 31.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 187-C3, do Partido Ecologista «Os Verdes», de emenda ao n.º 1 do artigo

31.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Srs. Deputados, vamos votar a proposta 331-C3, do Bloco de Esquerda,…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, e a proposta 115-C, do CDS?

A Sr.ª Presidente: — Vamos votar a seguir, Sr. Deputado.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Por que razão?

A Sr.ª Presidente: — Porque invertemos a ordem das emendas e dos aditamentos em razão da ordem de

entrada das propostas.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sim, mas a proposta do CDS entrou antes da proposta de Os

Verdes.

A Sr.ª Presidente: — As propostas são sobre o n.º 1, uma é de emenda e a outra é de aditamento.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Não, Sr.ª Presidente. A proposta de Os Verdes e a do CDS têm

a mesma natureza, são ambas de aditamento, e a proposta do CDS entrou primeiro.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Não é o que consta do guião.

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II SÉRIE-OE — NÚMERO 1

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O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — No nosso guião de votações consta.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado João Almeida, qual é o número da proposta do CDS?

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — É a proposta 115-C, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — O Sr. Deputado tem toda a razão. Não está registada como emenda no guião, mas

trata-se de uma emenda, de acordo com a proposta apresentada.

Portanto, vamos passar à votação da proposta 115-C, do CDS-PP, de emenda ao n.º 1 do artigo 31.º da

proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 331-C3, do Bloco de Esquerda, de emenda ao n.º 1 do artigo 31.º da proposta de

lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos contra

do PS.

Fica, assim, prejudicada a votação do n.º 1 do artigo 31.º da proposta de lei.

Segue-se a votação do n.º 2 do artigo 31.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos agora à proposta 51-C2, do PAN, de aditamento de um novo n.º 1 ao artigo 31.º da proposta de

lei.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, estamos em que página?

A Sr.ª Presidente: — Eu não tenho numeração das páginas, mas é a primeira página do artigo 31.º.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, no guião passamos do artigo 31.º para a proposta 111-C, de

aditamento de um artigo 31.º-A. Nós não temos…

A Sr.ª Presidente: — Por causa do pedido que o Sr. Deputado fez à mesa ainda estamos no artigo 31.º.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Ah, ainda estamos no artigo 31.º.

A Sr.ª Presidente: — Exatamente, ainda aí estamos.

Srs. Deputados, vamos proceder à votação da proposta 51-C2, do PAN, de aditamento de um novo n.º 1 ao

artigo 31.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Srs. Deputados, passamos à proposta 115-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um novo n.º 1

ao artigo 31.º da proposta de lei.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Mas essa já votámos, Sr.ª Presidente.

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A Sr.ª Presidente: — Há duas do CDS-PP, uma que é emenda, como há pouco disse e bem, e há outra que

é aditamento do novo n.º 1. Já votámos a emenda e agora estamos a votar o aditamento do novo n.º 1.

Srs. Deputados, nós estamos a votar os aditamentos de novos n.os 1 e 2. Estes números estão na proposta

de alteração mas não estão na proposta de lei.

Srs. Deputados, vamos votar a proposta 115-C, do CDS-PP, de aditamento de um novo n.º 1 do artigo 31.º.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, acho que há aqui uma grande confusão, porque já votámos todas

as propostas de emenda ao n.º 1 apresentadas por todos os partidos. As propostas do CDS, do BE, do PAN e

de Os Verdes aditam não um n.º 1 mas os n.os 2 e 3.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Não, não!

A Sr.ª Presidente: — Não, Sr. Deputado. Há pouco, votámos propostas de emenda e agora estamos a votar

propostas de aditamento.

Vamos, então, proceder à votação da proposta 115-C, do CDS-PP, de aditamento de um novo n.º 1 ao artigo

31.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 187-C1, de Os Verdes, de aditamento de um novo n.º 1 ao artigo 31.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Votamos agora a proposta 331-C1, apresentada pelo BE, de aditamento de um novo n.º 1 ao artigo 31.º da

proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos contra

do PS.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, está prejudicada!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, acabou de ser rejeitado há duas votações um

texto exatamente igual a este. Estranhamente, parece que tem outro sentido de voto, mas isso são vicissitudes!

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, para que não restem dúvidas, a proposta 331-C1, do BE, de

aditamento de um novo n.º 1 ao artigo 31.º, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE, do CDS-PP e do

PCP e votos contra do PS.

Passamos à votação da proposta 51-C2, do PAN, de aditamento de um novo n.º 2 ao artigo 31.º da proposta

de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos passar à votação da proposta 115-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um novo n.º 2 ao

artigo 31.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

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Votamos agora a proposta 187-C2, de Os Verdes, de aditamento de um novo n.º 2 ao artigo 31.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

De seguida, vamos votar a proposta 331-C2, do BE, de aditamento de um novo n.º 2 ao artigo 31.º da

proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos contra

do PS.

Segue-se a votação da proposta 111-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento à proposta de lei de um

artigo 31.º-A — Revisão de leis estatutárias e orgânicas.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos prosseguir com a votação do artigo 32.º — Prestação de serviço judicial por magistrados jubilados.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

Votamos agora o artigo 33.º — Norma revogatória no âmbito do Estatuto dos Magistrados Judiciais e do

Estatuto do Ministério Público.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Passamos à votação da proposta 435-C, do BE, de aditamento à proposta de lei de um artigo 33.º-A —

Polícia Judiciária.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Votamos, de seguida, o artigo 34.º — Manutenção de efeitos no âmbito da Lei n.º 9/2011, de 12 de abril.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos, agora, proceder à votação da proposta 385-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo

34.º-A — Alteração ao Decreto-Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos contra

do PS.

Votamos, de seguida, a proposta 449-C, do BE, de aditamento à proposta de lei de um artigo 34.º-B —

Suplementos remuneratórios dos guardas florestais.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Passamos ao artigo 35.º — Recrutamento de trabalhadores nas instituições de ensino superior públicas.

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Relativamente a este artigo, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista apresentou hoje, às 12 horas e 44

minutos, uma proposta de alteração, que foi distribuída a todos os coordenadores. Isto significa que a sua

admissão tem de ser ratificada, não podendo haver oposição.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr.ª Presidente, para ajudar na análise dos grupos parlamentares, queria

dizer que apresentámos esta proposta porque no texto original diz-se «(…) desde que (…) um aumento (…)

valor total das remunerações (…)». Ora, a palavra «aumento» distorce por completo a lógica da redação

legística.

Portanto, retiramos a palavra «aumento», e ficou «(…) desde que o valor total (…)». Foi esta a alteração que

foi feita, retirar a palavra «aumento», para devolver lógica a esta redação legística.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, pergunto se estamos em condições de ratificar a admissão desta

proposta.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Inês Domingos.

A Sr.ª Inês Domingos (PSD): — Sr.ª Presidente, podemos ratificar a sua admissão, mas pedimos para adiar

a votação para o fim da reunião.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, podemos ratificar a admissão da proposta de alteração?

Pausa.

Não havendo oposição, foi admitida a proposta do PS, que ainda não tem número e que será votada no final

do dia de hoje.

Assim sendo, adiamos a votação do n.º 1 do artigo 35.º, mas, se não houver oposição, passamos à votação

dos restantes números.

Pausa.

Não havendo objeções, vamos votar a proposta 541-C, apresentada pelo PCP, de emenda ao n.º 2 do artigo

35.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Fica prejudicada a votação do n.º 2 do artigo 35.º da proposta de lei.

Pergunto se podemos votar em conjunto os n.os 3 a 9 do artigo 35.º da proposta de lei.

Pausa.

Não havendo oposição, vamos votá-los.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 132-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento à proposta de lei de um

artigo 35.º-A — Alteração ao Regulamento n.º 339/2015.

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Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Segue-se a votação da proposta 158-C, da autoria dos Deputados do PSD Paulo Neves, Rubina Berardo e

Sara Madruga da Costa, de aditamento à proposta de lei de um artigo 35.º-A — Especificidades das instituições

de ensino superior públicas das Regiões Autónomas.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Prosseguimos com a votação da proposta 546-C, do BE, de aditamento à proposta de lei de um artigo 35.º-

A — Reposicionamento dos docentes que ingressaram na carreira docente.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e abstenções do PSD, do

CDS-PP e do PCP.

Passamos agora à proposta 607-C, apresentada pelo PCP, de aditamento à proposta de lei de um artigo

35.º-A — Integração progressiva dos bolseiros de investigação científica na carreira de investigação científica e

atualização das bolsas de investigação científica.

Tem a palavra o Sr. Deputado João Pinho de Almeida.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, solicito a votação em separado dos n.os 1 e 2

dos n.os 3 e 4.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, assim sendo, vamos votar, em conjunto, os n.os 1 e 2.

Submetidos à votação, foram rejeitados, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções

do PSD e do CDS-PP.

Vamos, agora, proceder à votação dos n.os 3 e 4.

Submetidos à votação, foram rejeitados, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP e votos a favor do

BE e do PCP.

Vamos passar ao artigo 36.º — Carreira docente

Vamos votar a proposta 163-C1, apresentada pelo PCP, que elimina o n.º 1 do artigo 36.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Com a aprovação da proposta 163-C1 fica prejudicada a votação das propostas 514-C, do BE, 609-C1, do

PS, e do n.º 1 do artigo 36.º da proposta de lei.

Srs. Deputados, vamos proceder à votação da proposta 609-C2, apresentada pelo PS, que substitui o n.º 2

do artigo 36.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Fica prejudicada a votação do n.º 2 do artigo 36.º.

Passamos à votação da proposta 163-C2, apresentada pelo PCP, que adita um n.º 3 ao artigo 36.º.

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Submetido à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar o artigo 37.º — Processo de vinculação extraordinário do pessoal docente, constante da

proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, vamos passar ao artigo 38.º — Reposição de regimes de trabalho no âmbito do Serviço

Nacional de Saúde.

Vamos votar, em conjunto, os n.os 1 e 2, a tabela do n.º 3, o corpo do n.º 3 e o n.º 4 do artigo 38.º da proposta

de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 330-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um novo artigo 38.º-A —

Autonomia para a contratação por parte das entidades do Serviço Nacional de Saúde.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do PCP e do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Passamos ao artigo 39.º — Aplicação de regimes laborais especiais na saúde.

Vamos votar, em conjunto, os n.os 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do artigo 39.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Srs. Deputados, vamos votar a proposta 422-C, da autoria do BE, de aditamento de um novo artigo 39.º-A

— Valorização remuneratória dos técnicos de emergência pré-hospitalar.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 425-C, do BE, de aditamento de um novo artigo 39.º-B —

Reposicionamento remuneratório dos técnicos de emergência pré-hospitalar.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação do artigo 40.º — Substituição da subcontratação de empresas por contratação de

profissionais de saúde, constante da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do PSD.

Vamos votar a proposta 547-C, do PCP, na parte em que adita um n.º 2 ao artigo 40.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do PCP e do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

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Passamos à votação da proposta 547-C, da autoria do PCP, na parte em que adita um n.º 3 ao artigo 40.º.

Submetida à votação, foi rejeitada,com votos contra do PS, votos a favor do BE, do PCP e do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Srs. Deputados, vamos votar, em conjunto, os n.os 1, 2, 3 e 4 do artigo 41.º — Consolidação da mobilidade e

cedência no âmbito do Serviço Nacional de Saúde e também, em conjunto, os n.os 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do

artigo 42.º — Contratação de médicos aposentados, constantes da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Vamos proceder à votação da proposta 321-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um novo artigo 42.º-

A — Abertura de concurso para admissão de ingresso na carreira de Técnico Superior de Saúde-Ramo de

Psicologia Clínica.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 533-C, do BE, de aditamento de um novo artigo 42.º-B — Abertura de

concurso para admissão de ingresso na carreira de Técnico Superior de Saúde-Ramo de Nutrição.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 417-C, da autoria do BE, de aditamento de um novo artigo 42.º-C — Publicação do

regime remuneratório aplicável à carreira especial de técnico superior das áreas de diagnóstico e terapêutica.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 43.º — Renovação dos contratos dos médicos internos.

Vamos votar a proposta 511-C1, do PCP, que emenda o n.º 1 do artigo 43.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação do n.º 1 do artigo 43.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 511-C2, do PCP, que elimina o n.º 2 do artigo 43.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação do n.º 2 do artigo 43.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS e do BE, votos contra do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

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Vamos, agora, proceder à votação da proposta 511-C3, apresentada pelo PCP, na parte em que adita um

n.º 3 ao artigo 43.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do PCP e do BE e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 511-C3, da autoria do PCP, na parte em que adita um n.º 4 do artigo 43.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 511-C3, do PCP, na parte em que adita um n.º 5 ao artigo 43.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Vamos, agora, votar a proposta 53-C, do PAN, de aditamento de um novo artigo 43.º-A — Contratação de

optometristas para o Serviço Nacional de Saúde.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do PCP e abstenções do PSD, do BE e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 57-C, da autoria do PAN, de aditamento de um novo artigo 43.º-A —

Contratação de intérpretes de língua gestual portuguesa para o Serviço Nacional de Saúde.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do PCP e abstenções do PSD, do BE e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 182-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um novo artigo 43.º-A —

Reforço de cem psicólogos para o Serviço Nacional de Saúde.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos proceder à votação da proposta 241-C, do PAN, de aditamento de um novo artigo 43.º-A —

Contratação de fisioterapeutas para agrupamentos de centros de saúde.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do PCP e abstenções do PSD, do BE e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 242-C, do PAN, de aditamento de um novo artigo 43.º-A — Contratação

de psicólogos para o Serviço Nacional de Saúde.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do PCP e do BE e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 243-C, do PAN, de aditamento de um novo artigo 43.º-A — Contratação de

nutricionistas para o Serviço Nacional de Saúde.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

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Votamos agora a proposta 550-C, do Bloco de Esquerda, de aditamento de um artigo 43.º-A — Alteração à

Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD e do PS, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do CDS-PP.

Passamos à votação do artigo 44.º — Reforço de meios humanos para a conservação da natureza e da

biodiversidade, constante da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

De seguida, vamos votar a proposta 1-C, de Os Verdes, de aditamento de um n.º 2 ao artigo 44.º da proposta

de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Passamos à votação da proposta 15-C, do PAN, de aditamento de um n.º 2 ao artigo 44.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do PCP e abstenções do PSD, do BE e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 83-C, do CDS-PP, de aditamento de um n.º 2 ao artigo 44.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 486-C…

O Sr. PauloSá (PCP): — Sr.ª Presidente, creio que a votação da proposta que acabou de anunciar se

encontra prejudicada, uma vez que já foi aprovada uma proposta de Os Verdes que tem o mesmo conteúdo.

A Sr.ª Presidente: — Fica, então, prejudicada a proposta 486-C, do BE, uma vez que tem o mesmo teor que

a de Os Verdes.

Srs. Deputados, vamos votar a proposta 71-C, do PAN, de aditamento de um artigo 44.º-A — Reforço de

meios humanos para o Banco Português de Germoplasma Vegetal.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do PCP e abstenções do PSD, do BE e do

CDS-PP.

Votamos agora a proposta 80-C, do CDS-PP, de aditamento de um artigo 44.º-A — Reforço dos meios de

combate a incêndios.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos votar o artigo 45.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

De seguida, vamos votar, conjuntamente, os artigos 46.º e 47.º da proposta de lei.

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Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 283-C…

O Sr. PauloSá (PCP): — Sr.ª Presidente, estamos em mais um daqueles pontos em que há várias propostas

relativas ao hospital da Madeira. Sugerimos, por isso, que sejam votadas na mesma altura todas as propostas

relacionadas com esta matéria.

Informarmos que, sobre este tema, o PCP apresentou a proposta 65-C, que diz respeito ao artigo 59.ºA.

O Sr. JoãoPinhodeAlmeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, dá-me licença que use da palavra?

A Sr.ª Presidente: — Faça favor.

O Sr. JoãoPinhodeAlmeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, com todo o respeito, e admito distração, não

se podem adiar votações só quando o PCP se lembra. Tal como aconteceu há pouco, já votámos uma proposta

idêntica sobre esta matéria, que foi subscrita, entre outros, pela Sr.ª Deputada Rubina Berardo.

Portanto, ou adiamos a votação logo quando nos aparece a primeira proposta referente a uma matéria ou

não adiamos. É que adiar arbitrariamente a meio quando já votámos algumas matérias conexas, como é o caso

da matéria relacionada com o hospital da Madeira, não me parece correto.

A Sr.ª Presidente: — Efetivamente, sobre cada matéria temos de ter um critério uniforme. Portanto, ou

adiamos todas ou não adiamos nenhuma.

Vamos, então, passar à votação da proposta 283-C, do PS, de aditamento de um artigo 47.º-A.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP, votos contra do

PSD e a abstenção da Deputada do PSD Rubina Berardo.

Vamos votar, conjuntamente, o n.º 1, as alíneas a) a e), o corpo do n.º 2 e o n.º 3 do artigo 48.º, constantes

da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Votamos a proposta 335-C, do PS, na parte em que emenda o n.º 4 do artigo 48.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do CDS-PP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Passamos à votação do n.º 5 do artigo 48.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

De seguida, vamos votar a proposta 335-C, do PS, na parte em que emenda o n.º 6 do artigo 48.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Fica prejudicada a votação do n.º 6 do artigo 48.º da proposta de lei.

Segue-se a votação da proposta 360-C, do BE, de aditamento de um n.º 7 ao artigo 48.º.

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Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Votamos agora a proposta 207-C, do PSD, de aditamento de um artigo 48.º-A — Publicitação de situações.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do PCP e do CDS-PP e votos a favor do PSD

do BE.

Vamos votar a proposta 452-C, do PCP, de aditamento de um artigo 48.º-A — Prazo excecional para

regularização da situação dos funcionários e agentes do Estado e dos corpos administrativos e dos

trabalhadores contratados ou assalariados que exerceram funções em Timor-Leste.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos contra

do PS.

Passamos à votação do artigo 49.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Passamos a votar a proposta 557-C, do PCP, de aditamento de um n.º 2 ao artigo 49.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 397-C, do PS, de emenda ao artigo 50.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD e do

CDS-PP.

Fica prejudicada a votação do artigo 50.º da proposta de lei.

Vamos votar a proposta 561-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um n.º 2 ao artigo 50.º —

Endividamento das empresas públicas.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar o artigo 51.º — Sujeição a deveres de transparência e responsabilidade.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

Vamos votar o n.º 1 do artigo 52.º — Encargos com contratos de aquisição de serviços.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 281-C, apresentada pelo PSD, na parte em que emenda da alínea a) do n.º 2 do

artigo 52.º.

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Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar as alíneas a) e b) do n.º 2, o corpo do n.º 2 e os n.os 3 e 4 do artigo 52.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 281-C, apresentada pelo PSD, na parte em que emenda do n.º 5 do artigo 52.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, proponho que, se estiverem de acordo, se votem os restantes números e alíneas do artigo

52.º da proposta de lei.

Vamos, então, votar.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Vamos agora votar os artigos 53.º — Estudos, pareceres, projetos e consultoria, 54.º — Contratos de

prestação de serviços na modalidade de tarefa e avença e as alíneas a) e b) do n.º 1 e corpo do n.º 1 do artigo

55.º — Contratos de aquisição de serviços no setor local e empresas locais.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Vamos agora votar a proposta 337-C, apresentada pelo PS, na parte em que emenda da alínea a) do n.º 2

do artigo 55.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, a votação da alínea a) do n.º 2 do artigo 55.º da proposta de lei fica prejudicada.

Vamos passar à votação das alíneas b), c) e d) do n.º 2 e corpo do n.º 2 ao artigo 55.º.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 337-C, apresentada pelo PS, na parte em que emenda do n.º 3 do artigo 55.º.

Submetida a votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

A votação do n.º 3 do artigo 55.º da proposta de lei fica prejudicada.

Vamos votar a proposta 337-C, apresentada pelo PS, na parte em que emenda do n.º 4 do artigo 55.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

A votação do n.º 4 do artigo 55.º da proposta de lei está prejudicada.

Tem a palavra o Sr. Deputado Paulino Ascenção.

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O Sr. Paulino Ascenção (BE): — Sr.ª Presidente, gostaria de pedir uns momentos para analisarmos o guião.

A Sr.ª Presidente: — Com certeza.

Pausa.

Entretanto assumiu a presidência a Vice-Presidente Cecília Meireles.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos continuar com a votação dos n.os 5 e 6, das alíneas a) e b) do

n.º 7 e do corpo n.º 7 do artigo 55.º.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Sá.

O Sr. Paulo Sá (PCP). — Sr.ª Presidente, gostaria de corrigir a votação do PCP na proposta 546-C,

apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 35.º-A — Reposicionamento dos docentes que ingressaram

na carreira docente. O nosso voto é a favor.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, fica registada essa alteração, embora, neste momento, eu não saiba se

essa mudança de posição de voto altera o resultado da votação.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Não altera, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Muito bem, Sr. Deputado.

Vamos, agora, votar os artigos 56.º — Pensões atribuídas pela CGA com fundamento em incapacidade, 57.º

— Tempo relevante para aposentação e 58.º — Suspensão da passagem às situações de reserva, pré-

aposentação ou disponibilidade.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, posso usar da palavra?

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, no artigo 58.º não houve tempo para o CDS

pedir para se destacar a votação da alínea b) desse artigo em que o voto do CDS é a favor.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, vamos, então, repetir a votação da alínea b) do artigo 58.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Vamos agora votar a proposta 284-C, apresentada pelo PS, de aditamento de um artigo 58.º-A — Formação

para a cidadania.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

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Vamos agora votar a proposta 338-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 58.º-A —

Regularização extraordinária ao abrigo do Decreto-Lei n.º 173/74, de 26 de abril.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do CDS-PP, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do PSD.

Vamos votar a proposta 408-C1, apresentada pelo PS, de aditamento de um novo artigo 58.º-A — Aditamento

ao Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial da Segurança Social.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do PSD, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 407-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um novo artigo 58.º-B — Suplemento

de Missão nas Ilhas Selvagens para o pessoal da Polícia Marítima.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP, do PCP e da

Deputada do PSD Rubina Berardo e a abstenção do PSD.

Vamos votar a proposta 408-C2, apresentada pelo PS, de aditamento de um artigo 58.º-B — Alteração

sistemática ao Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

Vamos agora votar a proposta 408-C3, apresentada pelo PS, de aditamento de um artigo 58.º-C — Alteração

ao Decreto-Lei n.º 70/2010, de 16 de junho.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Vamos votar a proposta 408-C4, apresentada pelo PS, de aditamento de um artigo 58.º-D — Alteração ao

Decreto-Lei n.º 176/2003, de 2 de agosto.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 59.º — Transferências orçamentais para as regiões autónomas,

constante da proposta de lei.

Não havendo objeção, vamos votar conjuntamente as alíneas a), b) e corpo do n.º 1, as alíneas a), b) e corpo

do n.º 2 e os n.os 3, 4 e 5 do artigo 59.º.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 65-C, do PCP, de aditamento de um novo artigo 59.º-A — Hospital Central da

Madeira.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Passamos à votação da proposta 286-C, do PS, de aditamento de um artigo 59.º-A — Auxílios no âmbito do

Fundo Ambiental na Ilha Terceira.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

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Vamos votar a proposta 371-C, do BE, de aditamento de um artigo 59.º-A — Hospital Central da Madeira.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP, votos contra do

PSD e a abstenção da Deputada do PSD Rubina Berardo.

Srs. Deputados, vamos passar ao artigo 60.º — Necessidades de financiamento das regiões autónomas.

Não havendo objeção, vamos votar conjuntamente os n.os 1, 2 e 3 do artigo 60.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 144-C, dos Deputados do PSD Paulo Neves, Rubina Berardo e Sara Madruga da

Costa, de aditamento de um artigo 60.º-A — Norma repristinatória.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, voto a favor da Deputado do

PSD Rubina Berardo e abstenções do PSD e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 173-C, do CDS-PP, de aditamento de um artigo 60.º-A — Dotação orçamental para

apoiar a integração dos emigrantes que regressaram da Venezuela.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, a proposta 261-C, tanto quanto sei, foi substituída, de ontem para hoje, mas tem apenas a

alteração do número do artigo, que passou de 60.º-C para 60.º-A. Esta alteração não se encontra no guião

original, no qual ainda consta como 60.º-C. Alguém se opõe a que a proposta seja votada agora?

Pausa.

Vamos então passar à votação da proposta 261-C, do PSD, de aditamento de um artigo 60.º-A — Revisão

das condições do empréstimo PAEF à Região Autónoma da Madeira.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 288-C, do PS, de aditamento de um artigo 60.º-A — Encargos com juros.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, há logo a seguir uma proposta sobre o mesmo tema. Não pode

ser votada de seguida? É a proposta 375-C, que é exatamente sobre o mesmo tema.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Sr. Deputado, penso que esta proposta, do PS, que estamos a votar,

também é sobre o mesmo tema. Tem a ver com os juros do empréstimo à Madeira. Creio que são todas

interrelacionadas e creio que quase todos os partidos têm a sua versão das propostas. Vamos continuar.

Passamos então à votação da proposta 288-C, do PS, de aditamento de um artigo 60.º-A — Encargos com

juros.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP, votos contra do

PSD e a abstenção da Deputada do PSD Rubina Berardo.

Vamos passar à votação da proposta 375-C, do BE, de aditamento de um artigo 60.º-A — Revisão das

condições do empréstimo PAEF à Região Autónoma da Madeira.

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Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD e do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do

PS e a abstenção da Deputada do PSD Rubina Berardo.

Vamos votar a proposta 289-C, dos Deputados do PSD Paulo Neves, Rubina Berardo e Sara Madruga da

Costa, de aditamento de um artigo 60.º-B — Norma suspensiva da Lei Orgânica n.º 2/2013, de 2 de setembro.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS, do BE e do PCP e votos a favor do

CDS-PP e da Deputada do PSD Rubina Berardo.

Passamos agora à votação da proposta 266-C, do CDS-PP, de aditamento de um artigo 60.º-C — Condições

do empréstimo PAEF à Região Autónoma da Madeira.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 140-C, dos Deputados do PSD Paulo Neves, Rubina Berardo e Sara Madruga da

Costa, de aditamento de um artigo 60.º-D — Comparticipação nacional nos sistemas comunitários de incentivos

financeiros ao setor produtivo, previsto no artigo 50.º da Lei Orgânica n.º 2/2013.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

A Sr.ª Inês Domingos (PSD): — Sr.ª Presidente, quero corrigir o sentido de voto do PSD na votação da

proposta140-C. O sentido de voto a favor é referente à proposta 266-C; na proposta 140-C o PSD vota contra.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Muito bem, Sr.ª Deputada, fica registado. Assim, a Sr.ª Deputada

Rubina Berardo vota a favor?

A Sr.ª Rubina Berardo (PSD): — Sim, Sr.ª Presidente.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, pode relembrar qual o sentido de voto do CDS-

PP que ficou registado? É abstenção?

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Sr. Deputado, o CDS-PP votou a favor.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Não, Sr.ª Presidente, o sentido de voto do CDS-PP é abstenção.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Srs. Deputados, neste caso, a proposta 140-C, dos Deputados do

PSD Paulo Neves, Rubina Berardo e Sara Madruga da Costa, de aditamento de um artigo 60.º-D —

Comparticipação nacional nos sistemas comunitários de incentivos financeiros ao setor produtivo, previsto no

artigo 50.º da Lei Orgânica n.º 2/2013, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS, do BE e do PCP, voto a

favor da Deputada do PSD Rubina Berardo e a abstenção do CDS-PP.

Srs. Deputados, vamos passar ao artigo 62.º — Participação variável no imposto sobre o rendimento das

pessoas singulares.

Vamos votar a proposta 340-C, do PS, de emenda do n.º 1 do artigo 62.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

A votação do n.º 1 do artigo 62.º da proposta de lei fica assim prejudicada.

Vamos votar o n.º 2 do artigo 62.º da proposta de lei.

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Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

O Sr. Paulo Trigo Pereira (PS): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Tem a palavra Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Trigo Pereira (PS): — Sr.ª Presidente, numa votação anterior, relativamente à proposta 375-C,

do BE, houve um erro no sentido de voto do Partido Socialista. Votámos contra mas pretendíamos votar a favor,

pelo que queremos corrigir o nosso sentido de voto, que penso que altera também o resultado final da votação.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Sr. Deputado, altera porque a proposta tinha sido rejeitada e assim

fica aprovada.

O Sr. Paulo Trigo Pereira (PS): — Sr.ª Presidente, foi mesmo um lapso.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Srs. Deputados, uma vez que há alteração do resultado final, vamos

repetir a votação da proposta 375-C, do BE, de aditamento de um artigo 60.º-A — Revisão das condições do

empréstimo PAEF à Região Autónoma da Madeira.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP, votos contra do

PSD e a abstenção da Deputada do PSD Rubina Berardo.

Vamos passar ao artigo 63.º — Remuneração dos eleitos das juntas de freguesia.

Vamos votar o n.º 1 do artigo 63.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 35-C, do PCP, de emenda do n.º 2 do artigo 63.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD e do PS e votos a favor do BE, do CDS-PP e

do PCP.

Se não houver objeção, vamos votar conjuntamente os n.os 2 e 3 do artigo 63.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Srs. Deputados, vamos passar ao artigo 64.º — Transferências para as freguesias do município de Lisboa.

Vamos votar a proposta 341-C, do PS, de emenda do n.º 1 do artigo 64.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Fica assim prejudicada a votação do n.º 1 deste artigo.

Se não houver objeções, vamos votar conjuntamente as alíneas a), b), c), d) e corpo do n.º 2 e o n.º 3 do

artigo 64.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

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Passamos ao artigo 65.º — Fundos disponíveis e entidades com pagamentos em atraso no subsetor local.

Pergunto se podemos votar conjuntamente os n.os 1, 2, 3 e 4 do artigo 65.º da proposta de lei.

Pausa.

Dado que ninguém se opõe, vamos votar.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e

a abstenção do CDS-PP.

Vamos agora votar a proposta 630-C, apresentada pelo PS, de emenda ao n.º 5 do artigo 65.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Fica prejudicada a votação do n.º 5 do artigo 65.º da proposta de lei.

Vamos votar a proposta 630-C, apresentada pelo PS, de emenda ao n.º 6 do artigo 65.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

A aprovação da proposta prejudica a votação do n.º 6 do artigo 65.º da proposta de lei.

Passamos à votação da proposta 34-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um artigo 67.º-A —

Contratação de trabalhadores por pessoas coletivas de direito público e empresas do setor empresarial local.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos, agora, votar o artigo 69.º — Confirmação da situação tributária e contributiva no âmbito dos

pagamentos efetuados pelas autarquias locais.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos ao artigo 70.º — Transferências financeiras ao abrigo da descentralização de competências para

os municípios e entidades intermunicipais.

Pergunto se podemos votar, em bloco, todo o artigo 70.º da proposta de lei ou se temos de destacar algum

número.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Só até ao n.º 4, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Inclusive?

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Não.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Então, podemos votar todos os números e alíneas até ao n.º 3,

inclusive, e ainda o n.º 5?! No fundo, trata-se apenas de destacar o n.º 4, não é?!

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sim, Sr.ª Presidente.

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A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Então, vamos votar os n.os 1, 2, 3 e 5 do artigo 70.º da proposta de

lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção

do CDS-PP.

Vamos, agora, votar o n.º 4 do artigo 70.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Segue-se o artigo 71.º — Transferência de património e equipamentos.

Podemos votar, em conjunto, os n.os 1, 2 e 3?

Pausa.

Não havendo objeções, vamos votar.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PSD e do PS, votos contra do BE e do PCP

e a abstenção do CDS-PP.

Vamos, agora, votar a proposta 469-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 72.º-A — Patamar

mínimo de investimento na proteção civil por parte das autarquias locais.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS e do PCP e votos a favor do BE e do

CDS-PP.

Seguir-se-ia a votação de uma proposta de aditamento de um artigo 73.º-A, a proposta 203-C, apresentada

pelo PAN, mas foi substituída, porque visava, inicialmente, o aditamento de um artigo 161.º-A. Deixamo-la para

o fim?

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Não tenho essa proposta, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Então, é melhor deixar para o fim.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, importa-se de repetir?

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Sr. Deputado, a proposta 203-C, apresentada pelo PAN, visava o

aditamento de um artigo 161.º-A, sobre centros de recolha animal. Imagino que ela estivesse incluída no guião

de amanhã, porque, se visava o aditamento de um artigo 161.º-A, entrava no guião de amanhã.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, peço desculpa. Permite-me…

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, essa proposta não pode ser reposicionada e

ser votada hoje, porque ainda não foi debatida em Plenário, e esse é um limite que não pode ser ultrapassado.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Tem toda a razão, é verdade. Se a proposta não foi discutida em

Plenário, não pode ser votada. Tem de ficar onde estava exatamente por causa disso.

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E a próxima, a proposta 206-C, apresentada pelo PAN, está exatamente na mesma situação: visava também

o aditamento de um artigo 161.º-A e foi substituída para aditamento de um artigo 73.º-A — Campanha nacional

de esterilização de animais.

Se estas propostas entraram depois do início do Plenário, isso significa que elas não podiam ser debatidas

no Plenário de hoje de manhã, porque não constavam do guião nem do dossier de acompanhamento do Plenário

de hoje de manhã, que é quando se realiza o debate na especialidade.

Portanto, não podemos proceder à votação de propostas que não foram debatidas em sede de especialidade,

ou seja, não se pode votar à tarde aquilo que não foi debatido durante a manhã.

Passamos, então, ao artigo 76.º…

O Sr. Fernando Anastácio (PS): — Sr.ª Presidente, peço desculpa…

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Fernando Anastácio (PS): — Sr.ª Presidente, não tenho a certeza, mas tenho dúvidas de que estas

propostas não tenham sido discutidos hoje de manhã.

A Sr.ª Hortense Martins (PS): — Acho que há um artigo que trata disto e foi visto de manhã.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Srs. Deputados, sugiro até que deixemos esta decisão para o fim

dos trabalhos, concretamente para quando tivermos aqui a nossa Presidente, mas o facto de haver um artigo

que trate deste assunto não significa que as propostas tenham sido discutidas. É preciso que isto tenha chegado

ao conhecimento dos Srs. Deputados antes do início do debate, porque o facto de haver um artigo que trata

deste assunto não significa que as propostas de alteração tenham sido debatidas.

Mas acho que seria prudente deixarmos a decisão sobre esta matéria para o fim, quando tivermos aqui a

nossa Presidente.

O Sr. Fernando Anastácio (PS): — Sr.ª Presidente, sem prejuízo de, obviamente, confirmarmos a hora de

entrada das propostas, na proposta de aditamento de um artigo 89.º-A, que foi discutida hoje de manhã, estavam

precisamente referenciados os centros de recolha oficial de animais (em articulação com as autarquias).

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Com certeza, Sr. Deputado, mas mais uma vez lhe digo que acho

mais prudente deixar esta decisão para o fim.

De qualquer forma, o facto de haver um artigo com matéria conexa não garante o debate na especialidade

de propostas que não tenham entrado para o dossier de acompanhamento na especialidade antes do início do

debate. Não é possível que tal aconteça.

O Sr. Fernando Anastácio (PS): — Foi precisamente isso que eu disse, sem prejuízo da verificação dessa

questão.

A Sr.ª Presidente (Cecília Meireles): — Mas, até para que o Sr. Deputado André Silva possa também

acompanhar esta discussão, sugiro que deixemos este debate para o final das votações.

Passamos, então, ao artigo 76.º — Fundo de Emergência Municipal.

Não havendo objeções, vamos votar, conjuntamente, os n.os 1 a 3 do artigo 76.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 632-C, apresentada pelo PS, de emenda ao n.º 4 do artigo 76.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

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Fica prejudicada a votação do n.º 4 do artigo 76.º da proposta de lei.

Neste momento, reassumiu a presidência a Presidente, Teresa Leal Coelho.

Srs. Deputados, passamos à votação do artigo 77.º — Fundo de Regularização Municipal.

Penso que podemos proceder à votação integral do referido artigo.

Pausa.

Não havendo objeções, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação do artigo 78.º — Despesas urgentes e inadiáveis, relativamente ao qual importa votar,

em primeiro lugar, a proposta 467-C, apresentada pelo BE, de substituição do artigo 78.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Vamos, agora, votar o artigo 78.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

Não havendo objeção, votamos agora, conjuntamente, os n.os 1, 2 e 3 do artigo 79.º — Saneamento e

reequilíbrio financeiro.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 353-C, apresentada pelo BE, de emenda ao n.º 4 do artigo 79.º da proposta

de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP e votos a favor do BE e

do PCP.

Votamos o n.º 4 do artigo 79.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Votamos ainda a proposta 353-C, apresentada pelo BE, de emenda ao n.º 5 do artigo 79.º da proposta de

lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP e votos a favor do BE e

do PCP.

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Passamos, assim, à votação do n.º 5 do artigo 79.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Votamos agora a proposta 347-C, apresentada pelo PS, de emenda ao artigo 80.º da proposta de lei.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra. Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr.ª Presidente, pergunto se seria possível adiar a votação do artigo 80.º

da proposta de lei para o final das votações de hoje, dado que tenho uma pequena dúvida que precisava de ver

esclarecida ainda antes de votarmos.

A Sr.ª Presidente: — Fica, então, adiada a votação do artigo 80.º da proposta de lei, bem como a votação

da proposta de alteração.

Passamos, assim, ao artigo 81.º — Realização de investimentos.

Vamos votar a proposta 351-C, apresentada pelo PS, de eliminação do artigo 81.º

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP, votos contra do PCP

e a abstenção do CDS-PP.

Fica assim prejudicada a votação dos n.os 1 e 2 do artigo 81.º da proposta de lei.

Segue-se a proposta 510-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 81.º-B — Carreira única de

bombeiros profissionais da administração local.

O Sr. Fernando Anastácio (PS): — Sr.ª Presidente, pedia a desagregação desta proposta 510-C,

apresentada pelo BE, para podermos votar separadamente os n.os 1, 2 e 3.

A Sr.ª Presidente: — Votamos, então, o n.º 1.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação do n.º 2, na íntegra, portanto, alíneas a) a g) e corpo.

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação do n.º 3.

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 83.º — Operações de substituição de dívida.

Vamos votar a proposta 290-C, apresentada pelo PS, de emenda ao n.º 1 do artigo 83.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Fica, assim, prejudicada a votação do n.º 1 do artigo 83.º da proposta de lei.

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Não havendo objeções, votamos, conjuntamente, as alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 83.º, o corpo do n.º 2

e os n.os 3, 4, 5 e 6 do artigo 83.º.

Submetidos à votação, foram aprovadas, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Passamos à votação do artigo 85.º — Atraso na aprovação do orçamento.

Uma vez que não há objeções, vamos votar, conjuntamente, os n.os 1 a 6 do artigo 85.º, os n.os 1 e 2 do artigo

86.º — Saldo da gerência da execução orçamental, e os n.os 1, 2 e 3 do artigo 87.º — Previsão orçamental de

receitas das autarquias locais resultantes da venda de imóveis.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSDe

do CDS-PP.

Passamos ao artigo 88.º — Aquisição de bens objetos de contrato de locação.

Vamos proceder à votação da proposta 38-C, apresentada pelo PCP, de emenda ao artigo 88.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Votamos a proposta 358-C, apresentada pelo PS, de emenda ao artigo 88.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS e do BE, votos contra do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Fica, assim, prejudicada a votação do artigo 88.º da proposta de lei.

Passamos agora ao artigo 89.º — Empréstimos dos municípios para operações de reabilitação urbana.

Vamos votar a proposta 343-C, apresentada pelo BE, de emenda ao n.º 1 do artigo 89.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP e votos a favor do PCP e

do BE.

Votamos agora o n.º 1 do artigo 89.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSDe do

CDS-PP.

Passamos à votação do n.º 2 do artigo 89.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSDe do

CDS-PP.

Votamos agora a proposta 5-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um artigo 89.º-A.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, queria sugerir que esta proposta, 5-C, e a seguinte, a 387-C, de

Os Verdes, fossem trocadas na sua ordem de votação, porque a proposta 387-C ainda tem a ver com a questão

das autarquias, enquanto a proposta a 5-C tem já a ver com o tema da segurança social.

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Portanto, convinha que a proposta de Os Verdes estivesse no final do capítulo das autarquias e a proposta

5-C passasse para depois, de modo a ficar no início do tema da segurança social.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, assim não se respeita a ordem de entrada das propostas, mas isto por

solicitação do proponente.

Vamos, então, proceder a esta alteração, votando a proposta 387-C, apresentada pelo Partido Ecologista

«Os Verdes», de aditamento de um artigo 89.º-A.

O Sr. André Silva (PAN): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. André Silva (PAN): — Sr.ª Presidente, no seguimento do critério que já foi adotado anteriormente

relativo a matéria conexa, pedíamos que a proposta 387-C fosse votada no final, em conjunto e

sequencialmente, com as propostas 203-C e 206-C do PAN, que são sobre matéria conexa.

O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): — Sr.ª Presidente, queria dizer que não estamos de acordo com a

sugestão de que a proposta 387-C passe para o final das votações, até porque o que se coloca com as duas

propostas que já aqui foram objeto de análise, ou seja, as propostas 203-C e 206-C, ambas do PAN, é o facto

de elas terem dado entrada depois do início do Plenário.

Por isso, Os Verdes fazem questão de que a proposta 387-C seja votada agora.

A Sr.ª Presidente: — O que ficou ajustado foi que as votações adiadas seriam feitas no final da reunião

desse dia, ou seja, no caso concreto, as votações ocorreriam ainda hoje. Isto não se aplica às propostas que

não foram discutidas nesta manhã, mas, uma vez que a proposta 387-C foi discutida nesta manhã, mantemos

a sua votação.

O Sr. André Silva (PAN): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. André Silva (PAN): — Sr.ª Presidente, as propostas que apresentamos são do mesmo âmbito do

objeto das iniciativas que foram debatidas hoje.

Portanto, estamos a falar de matéria conexa que foi debatida hoje e, seguindo o mesmo critério,

consideramos que as propostas devem ser votadas no final, em conjunto.

É isto que faz sentido, até para sermos coerentes com os critérios que temos adotado, desde o início, nesta

votação do Orçamento.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, há dois critérios distintos: um, é aquele que reporta às matérias conexas;

outro, é o que reporta ao facto de as propostas terem entrado a tempo de serem discutidas nesta manhã, em

Plenário, durante o debate da especialidade.

Aquelas propostas que não foram discutidas nesta manhã, durante o debate da especialidade em Plenário,

não serão votadas hoje, porque terão de ter discussão, devendo integrar a ordem de trabalhos do Plenário de

amanhã, no âmbito de discussão na especialidade.

Portanto, há dois critérios distintos e em relação às propostas que o Sr. Deputado referiu aplica-se o

adiamento para amanhã, precisamente porque elas têm de ser discutidas na especialidade, em Plenário da

Assembleia da República. São critérios distintos.

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Vamos, então, votar a proposta 387-C, apresentada pelo Partido Ecologista «Os Verdes», de aditamento de

um artigo 89.º-A — Centros de recolha oficial de animais (em articulação com as autarquias).

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Passamos à votação da proposta 5-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um artigo 89.º-A —

Eliminação do corte de 10% no montante do subsídio de desemprego após 180 dias da sua concessão.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Mariana Mortágua.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr.ª Presidente, a hora já vai adiantada, mas, ainda assim, se não estou

em erro, foi adiada uma proposta do Bloco de Esquerda que constava num artigo inicial da proposta de lei. Ora,

essa nossa proposta foi adiada à espera da votação da proposta 5-C. Como a nossa proposta estava relacionada

com um artigo anterior, penso que deve ser votada agora, antes da proposta 5-C.

A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Deputada, não se importa de identificar o número da proposta.

Pausa.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — É a proposta do Bloco de Esquerda relativa ao artigo 18.º-A.

Pausa.

A Sr.ª Presidente: — Trata-se da proposta 352-C, do Bloco de Esquerda, de aditamento de um artigo 18.º-

A — Elimina a redução de 10% ao montante do subsídio de desemprego após 180 dias de concessão.

Vamos, então, passar à votação da referida proposta.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, o PS tinha pedido o adiamento da votação desta proposta para o

fim das votações.

A questão que foi levantada pela Sr.ª Deputada Mariana Mortágua é a de que essa proposta tem o mesmo

assunto que a nossa.

Portanto, a sugestão foi a de que ambas sejam votadas no fim.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Mas a proposta já foi votada. Tenho o resultado da votação.

Pausa.

A Sr.ª Presidente: — Aquilo que foi requerido pela Sr.ª Deputada Mariana Mortágua foi que a proposta 352-

C fosse votada neste momento e não a de manter o adiamento para o final das votações, porque efetivamente

estamos a falar de uma proposta que elimina a redução de 10% ao montante do subsídio de desemprego após

180 dias de concessão e de uma outra proposta que elimina o corte de 10% no montante do subsídio de

desemprego após 180 dias da sua concessão.

Julgo que quem está pronto para votar uma, está pronto para votar a outra.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

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A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr.ª Presidente, julgo que essa apreciação não se refere ao Grupo

Parlamentar do PS, porque nós ainda não tínhamos falado.

A única coisa que o Grupo Parlamentar do PS solicitou foi o adiamento da votação da proposta 352-C, do

BE, para o fim das votações de hoje.

Se não houver nenhum obstáculo por parte do PCP, que é o proponente, para que a proposta 5-C seja votada

também no final, votaremos as duas propostas nessa altura.

Pausa.

A Sr.ª Presidente: — Assim sendo, adiaremos a votação das propostas 352-C, do BE, e 5-C, do PCP, para

o final das votações de hoje.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr.ª Presidente, gostaria agora de usar da palavra relativamente a outro

assunto.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Há pouco, votámos a proposta 387-C, de Os Verdes, de aditamento de

um artigo 89.º-A. Na altura dessa votação, não pedimos, como devíamos, a desagregação dos n.os 1 e 2, pelo

que pedimos a repetição da votação. Por lapso votámos os dois números em conjunto, mas queremos votar de

forma diferente.

A Sr.ª Presidente: — Vamos repetir, então, a votação da proposta 387-C, apresentada por Os Verdes, de

aditamento de um artigo 89.º-A — Centros de recolha oficial de animais (em articulação com as autarquias).

Votamos, primeiro, o n.º 1.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Votamos agora o n.º 2.

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Prosseguimos com a votação da proposta 576-C, do PCP, de aditamento de um artigo 89.º-A — Valorização

das longas carreiras contributivas.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Relativamente à proposta 345-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 89.º-B, recebemos uma

proposta de substituição às 14 horas, portanto a votação passará para depois da discussão.

Entretanto, assumiu a presidência o Vice-Presidente Paulo Trigo Pereira.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar agora a proposta 366-C, apresentada pelo PS, de

aditamento de um artigo 89.º-B — Dívidas resultantes da recuperação de áreas e equipamentos afetados por

incêndios ou outras circunstâncias excecionais.

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Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Vamos agora votar a proposta 534-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 89.º-C — Acesso

ao complemento solidário para idosos.

O Sr. Fernando Anastácio (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Fernando Anastácio (PS): — Sr. Presidente, queríamos solicitar a desagregação da proposta votando

em separado os n.os 1, 2 e 4 e, finalmente, o n.º 3.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, vamos votar primeiro os n.os 1, 2 e 4.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e

a abstenção do CDS-PP.

Vamos agora votar o n.º 3 da mesma proposta.

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD e do PS, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do CDS-PP.

Votaremos agora a proposta 445-C, da autoria do Bloco de Esquerda, de aditamento de um artigo 89.º-C —

Alteração ao regime de reformas antecipadas por flexibilização.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD e do PS, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do CDS-PP.

Passamos ao artigo 90.º — Atualização extraordinária de pensões.

Vamos votar a proposta 100-C1, apresentada pelo CDS-PP, de emenda ao n.º 1 do artigo 90.º

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos votar a proposta 205-C1, apresentada pelo PSD, de emenda ao n.º 1 do artigo 90.º

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos, agora, votar o n.º 1 do artigo 90.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Passamos à votação da proposta 100-C2, do CDS-PP, de eliminação do n.º 2 do artigo 90.º

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos passar à votação da proposta 205-C2, apresentada pelo PSD, de substituição do n.º 2 do artigo 90.º.

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Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, podemos votar, conjuntamente, os n.os 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do artigo 90.º?

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, solicitamos que se votem separadamente os

n.os 3 e 4 e os restantes números conjuntamente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Vamos, então, votar primeiro os n.os 2, 5, 6, 7 e 8 do artigo 90.º

da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Vamos agora votar os n.os 3 e 4 do artigo 90.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, peço desculpa, é mais um lapso que pode ser

corrigido já.

Em relação ao n.º 8 do artigo 90.º, o sentido de voto do CDS-PP é contra e não abstenção, conforme tinha

ficado registado inicialmente. Isso não implica a alteração no resultado da votação, mas peço desculpa por não

ter destacado a votação deste último número.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Portanto, não altera o resultado, mas a votação do n.º 8 do artigo

90.º passa a ser a seguinte: foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP

e a abstenção do PSD.

Vamos votar a proposta 31-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um artigo 90.º-A — Abono de família

para crianças e jovens.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

Passamos à votação da proposta 138-C, apresentada pelo CDS-PP, de aditamento de um artigo 90.º-A —

Regime excecional de indexação das prestações sociais dos deficientes das Forças Armadas.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos votar agora a proposta 198-C, apresentada pelo PSD, de aditamento de um artigo 90.º-A —

Recenseamento nacional de pessoas idosas a viver sozinhas.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 377-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 90.º-A — Idade

da reforma para trabalhadores com deficiência.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

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Votamos, agora, a proposta 518-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um artigo 90.º-A —

Reconhecimento geral e contagem integral do tempo de serviço militar obrigatório.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, há alguma objeção a que se votem, conjuntamente, os artigos 91.º, 92.º e 93.º?

Pausa.

Como não há objeção, vamos votar, conjuntamente, os artigos 91.º — Saldo de gerência do Instituto do

Emprego e da Formação Profissional, 92.º — Mobilização de ativos e recuperação de créditos da segurança

social e 93.º — Representação da segurança social nos processos especiais de recuperação de empresas e

insolvência e nos processos especiais de revitalização.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Passamos ao artigo 94.º — Transferências para capitalização.

Começamos pela votação do n.º 1 do artigo 94.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Passamos à votação da proposta 191-C1, de eliminação do n.º 2 do artigo 94.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar o n.º 2 do artigo 94.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 191-C2, apresentada pelo PSD, de aditamento de um n.º 3 ao artigo 94.º

da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos agora votar o artigo 95.º — Prestação de garantias pelo Fundo de Estabilização Financeira da

Segurança Social.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Srs. Deputados, se não virem objeção, poderíamos votar os artigos 96.º e 97.º conjuntamente.

Pausa.

Como não há objeções, vamos votar, conjuntamente, o artigo 96.º — Transferências para políticas ativas de

emprego e formação profissional, e o artigo 97.º — Medidas de transparência contributiva.

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Submetidos à votação, foram aprovados, com os votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD

e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 209-C, apresentada pelo PSD, de aditamento de um artigo 97.º-A — Transparência.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos passar à votação da proposta 195-C, apresentada pelo PSD, de aditamento de um artigo 97.º-B —

Avaliação à sustentabilidade dos sistemas de proteção social.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 197-C, do PSD, de aditamento de um artigo 97.º-C — Gestão participada.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 193-C, do PSD, de aditamento de um artigo 97.º-D — Reforma dos

sistemas de proteção social.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Segue-se a votação do artigo 98.º — Transferência de IVA para a segurança social.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

Vamos proceder à votação do artigo 99.º — Majoração do montante do subsídio de desemprego e do subsídio

por cessação de atividade.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Votamos, agora, a proposta 355-C, do BE, de aditamento de um artigo 99.º-A — Estratégia nacional para a

integração das pessoas em situação de sem-abrigo 2017-2023.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

Passamos ao artigo 100.º — Medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração.

Vamos votar a proposta 33-C, do PCP, de substituição do artigo 100.º.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Tem a palavra.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, solicito a votação, em separado, do n.º 1 e,

depois, em conjunto, dos n.os 2 e 3 desta proposta.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Vamos, então, votar o n.º 1 da proposta 33-C, do PCP.

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Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos contra

do PSD.

Vamos, agora, votar, em conjunto, os n.os 2 e 3 da proposta 33-C, do PCP.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e

a abstenção do CDS-PP.

Fica, assim, prejudicada a votação do artigo 100.º.

Vamos, agora, votar a proposta 103-C, do CDS-PP, de aditamento de um artigo 100.º-A — Limiar de

acumulação da componente base da prestação social para a inclusão.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 273-C, do PSD, de aditamento de um artigo 100.º-A — Isenção de

contribuições à segurança social às empresas afetadas pelos incêndios.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Segue-se a votação da proposta 625-C, do PS, de aditamento de um artigo 100.º-A — Alteração ao Decreto-

Lei n.º 126-A/2017, de 6 de outubro.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Votamos, agora, a proposta 139-C, do CDS-PP, de aditamento de um artigo 100.º-C — Flexibilização dos

horários das creches, incentivos à sua constituição por parte das empresas e promoção de acordos entre

estabelecimentos de infância e entidades empregadoras.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos ao artigo 101.º — Concessão de empréstimos e outras operações ativas.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, solicito a votação, em conjunto, dos n.os 1, 2 e

3 e, em separado, do n.º 4 e do n.º 5.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Não havendo objeções, vamos, então, votar, em conjunto, os n.os

1, 2 e 3 do artigo 101.º.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos

contra do PSD.

Vamos, agora, votar o n.º 4 do artigo 101.º.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

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Votamos, agora, o n.º 5 do artigo 101.º.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e votos contra

do PSD.

Passamos à votação do artigo 102.º — Mobilização de ativos e recuperação de créditos.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, relativamente ao artigo 103.º — Aquisição de ativos e assunção de passivos e

responsabilidades —, podemos votar, em conjunto, as alíneas a), b), c) e d) do n.º 1?

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, solicito a votação, em separado, da alínea a).

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Vamos, então, votar, em primeiro lugar, a alínea a) do n.º 1 do

artigo 103.º e, depois, em conjunto, as alíneas b), c) e d).

Vamos votar a alínea a).

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos, agora, votar as alíneas b), c) e d) do n.º 1 do artigo 103.º.

Submetidas à votação, foram aprovadas, com votos a favor do PS, do BE, e do PCP, votos contra do PSD e

a abstenção do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 262-C1, do PSD, de aditamento de uma alínea e) ao n.º 1 do artigo 103.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP, votos a favor do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos, agora, votar a proposta 369-C, do PS, de aditamento de uma alínea e) ao n.º 1 do artigo 103.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do PS, do BE e do PCP e a abstenção do

CDS-PP.

Não havendo objeções, vamos votar, em conjunto, o corpo do n.º 1 e os n.os 2 e 3 do artigo 103.º.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e

a abstenção do CDS-PP.

Vamos, agora, votar o artigo 104.º — Operações ativas constituídas por entidades públicas reclassificadas.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Há objeções a que votemos, conjuntamente, os artigos 105.º a 107.º da proposta de lei?

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr. Presidente, podemos votar conjuntamente os artigos 106.º e

107.º, mas solicitamos que o artigo 105.º seja votado separadamente.

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O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, vamos proceder à votação do artigo 105.º —

Limite das prestações de operações de locação.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Passamos à votação conjunta dos artigos 106.º — Antecipação de fundos europeus estruturais e de

investimento e 107.º — Princípio da unidade de tesouraria.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Há oposição a que votemos conjuntamente os artigos 108.º a 111.º da proposta de lei, para não ir mais

longe? Na realidade, relativamente aos artigos 108.º e 109.º não foram apresentadas propostas de alteração,

mas não sei se há oposição a que sejam votados conjuntamente.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, solicitamos que o artigo 108.º seja votado

separadamente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Então, vamos proceder à votação dos artigos paulatinamente, a

par e passo.

Srs. Deputados, vamos votar o artigo 108.º — Limites máximos para a concessão de garantias.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD e do

CDS-PP.

Há objeções a que votemos conjuntamente os artigos 109.º a 112.º da proposta de lei?

Pausa.

Não havendo objeções, vamos proceder à votação conjunta dos artigos 109.º — Saldos do capítulo 60 do

Orçamento do Estado, 110.º — Saldos do capítulo 70 do Orçamento do Estado, 111.º — Encargos de liquidação

e 112.º — Participação no capital e nas reconstituições de recursos das instituições financeiras internacionais.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Há oposição a que votemos, conjuntamente, os artigos 113.º e 114.º da proposta de lei?

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr. Presidente, solicitamos que o artigo 113.º seja votado

separadamente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, vamos votar, então, o artigo 113.º —

Financiamento do Orçamento do Estado.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD e do

CDS-PP.

Há objeções a que votemos conjuntamente os artigos 114.º a 119.º da proposta de lei?

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, solicitamos que o artigo 114.º seja votado

separadamente.

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O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, vamos proceder à votação do artigo 114.º —

Financiamento de habitação e de reabilitação urbana.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Há oposição a que votemos conjuntamente os artigos 115.º a 119.º da proposta de lei?

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, solicitamos que apenas os artigos 115.º a 117.º

sejam votados conjuntamente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, passamos, então, à votação conjunta dos artigos

115.º — Condições gerais do financiamento, 116.º — Dívida denominada em moeda diferente do euro e 117.º

— Dívida flutuante.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Vamos votar o artigo 118.º — Compra em mercado e troca de títulos de dívida.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Passamos ao artigo 119.º — Gestão da dívida pública direta do Estado.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr. Presidente, solicitamos que o n.º 4 deste artigo seja votado

separadamente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, vamos proceder, então, à votação conjunta dos

n.os 1, 2 e 3 do artigo 119.º da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-

PP e a abstenção do PSD.

Passamos à votação do n.º 4 deste artigo.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 22-C, da autoria do PCP, de aditamento de um artigo 119.º-A — Redução de

encargos, não renovação e reversão de parcerias público-privadas.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP e votos a favor do BE e

do PCP.

Passamos à votação da proposta 459-C, do PCP, de aditamento de um artigo 119.º-A — Plano de

intervenção na Fortaleza de Peniche.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

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Srs. Deputados, chegados ao fim do guião de votações de hoje, passamos a um conjunto de votações que

foram adiadas para o final da reunião.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, solicito uma interrupção breve dos trabalhos antes de passarmos

a essas votações.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, vamos, então, interromper os trabalhos por alguns

minutos.

Eram 19 horas e 41 minutos.

Srs. Deputados, está reaberta a reunião.

Eram 20 horas e 3 minutos.

Vamos agora, pela respetiva ordem, proceder às votações que foram adiadas para o final desta reunião.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, antes de passarmos às votações, relativamente à proposta 625-C,

do PS, de aditamento de um artigo 100.º-A — Alteração ao Decreto-Lei n.º 126-A/2017, de 6 de outubro, tinha

uma nota para pedir o adiamento da sua votação para amanhã, mas falhou-me e esta proposta acabou por ser

votada. Portanto, se o proponente, que neste caso é o PS, não se opuser, solicito que a votação desta proposta

transite para amanhã.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Pergunto se há objeções a esta solicitação do Sr. Deputado Paulo

Sá.

Pausa.

Não havendo objeções, fica adiada para amanhã esta votação, ou seja, vamos repetir uma votação que já

teve lugar hoje referente à proposta 625-C, do PS, por solicitação do PCP e concordância do partido proponente,

o PS.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, queria solicitar a retificação do sentido de voto do CDS

em relação à proposta 597-C, do PCP, de emenda do n.º 80 do mapa de alterações e transferências orçamentais

(transferências relativas ao capítulo 50) a que se refere o artigo 9.º da proposta de lei. O sentido de voto do

CDS-PP é a favor.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Sr.ª Deputada, estou convencido de que essa mudança do sentido

de voto não altera o resultado da votação, mas fica registada a sua solicitação.

Sr. Deputado Duarte Pacheco, pede a palavra para que efeito?

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr. Presidente, é para uma interpelação à mesa no sentido de pedir que,

durante o resto da noite, os serviços nos façam chegar uma lista destes pedidos de adiamento e outros, por

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favor, para ficar sistematizado quais os artigos que temos de acrescentar ao guião de amanhã, senão, a um

determinado momento, já não sei o que foi adiado para amanhã.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Sr. Deputado, até este momento foi só feito o pedido para a

proposta 625-C, por solicitação do Sr. Deputado Paulo Sá, e de mais outras duas do PAN. Mas vou fazer esse

pedido aos serviços.

Srs. Deputados, vamos proceder à votação da proposta 93-C, do CDS-PP, de aditamento de um artigo 3.º-

A — Limite máximo das cativações no Estado.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos ao artigo 4.º — Utilização condicionada das dotações orçamentais, relativamente ao qual já foi

votada a proposta 297-C, do PSD, que foi rejeitada.

Não havendo objeções, vamos votar, conjuntamente, os n.os 1 a 3 deste artigo da proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Srs. Deputados, podemos agora votar, conjuntamente, as alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 4.º da proposta

de lei?

Pausa.

Não havendo objeções, vamos votar.

Submetidas à votação, foram aprovadas, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e

a abstenção do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 585-C, do PCP, de aditamento de uma alínea c) ao n.º 4 do artigo 4.º da proposta

de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Srs. Deputados, não havendo objeções, vamos votar, em conjunto, a antiga alínea c), d), e), f), g), h), i) e j)

do n.º 4 do artigo 4.º da proposta de lei.

Submetidas à votação, foram aprovadas, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e

a abstenção do CDS-PP.

Segue-se a votação da proposta 437-C, do PS, que adita uma alínea k) ao n.º 4 do artigo 4.º da proposta de

lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Votamos, agora, a proposta 437-C, do PS, que adita uma alínea l) ao n.º 4 do artigo 4.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

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Vamos votar o corpo do n.º 4 do artigo 4.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Srs. Deputados, não havendo objeção, vamos votar, conjuntamente, os n.os 5, 6, 7, 8 e 9 do artigo 4.º da

proposta de lei.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Vamos votar o n.º 10 do artigo 4.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e a

abstenção do PSD.

Vamos votar a proposta 110-C, do CDS-PP, de emenda do n.º 11 do artigo 4.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Prosseguimos com a votação da proposta 297-C, do PSD, de emenda do n.º 11 do artigo 4.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Não havendo objeção, vamos votar em conjunto os n.os 11, 12 e 13 do artigo 4.º.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e votos contra do PSD

e do CDS-PP.

Segue-se a votação da proposta 437-C, do PS, de aditamento de um n.º 14 ao artigo 4.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos agora votar a proposta 585-C, do PCP, de aditamento de um n.º 14 ao artigo 4.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Prosseguimos com a votação da proposta 128-C, do BE, de aditamento de um artigo 4.º-A — Cativações na

saúde.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Passamos à votação da proposta 367-C, do BE, de aditamento de um artigo 15.º-A — Bolsas e apoio à

preparação desportiva dos atletas paralímpicos.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE, do CDS-PP e do PCP e a

abstenção do PSD.

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Vamos votar a proposta 214-C, do PSD, de aditamento de um artigo 16.º-A — Pagamentos em atraso.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 520-C, do BE, de aditamento de um artigo 17.º-A — Redução da taxa de

desconto da ADSE.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, queria apenas lembrar que também há uma proposta do PCP sobre

esta matéria, cuja votação ficou pendente, mas que pode ser votada agora. Trata-se da proposta 574-C, de

aditamento de um artigo 28.º-A.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Em primeiro lugar, vamos votar a proposta do BE …

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr. Presidente, refiro uma mera questão de português nesta proposta do

Bloco de Esquerda, mas que acho importante ser alvo de uma eventual retificação para sabermos

concretamente o que estamos a votar.

A proposta diz que o desconto dos beneficiários para a ADSE é reduzido em 0,5%. Acho que se está a

perceber qual é a minha dúvida: não se quer reduzir 0,5% de 2,5%, o que se quer é reduzir meio ponto

percentual…

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Trata-se de pontos percentuais e não de percentagem.

Certo, Deputada Mariana Mortágua?

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sim, Sr. Presidente.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Era isso que eu gostava que ficasse retificado.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Claro que não pode ser 0,5%! É meio ponto percentual.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — São 0,5 pontos percentuais, que é como se diz em «economês».

Como o BE, autor da proposta, concorda…

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Com certeza, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Agradeço ao Deputado Duarte Pacheco e à Deputada Mariana

Mortágua esta pequena correção.

Vamos votar a proposta 520-C, do BE, de aditamento de um artigo 17.º-A — Redução da taxa de desconto

da ADSE.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS e do CDS-PP, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do PSD.

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Passamos à votação da proposta 574-C, do PCP, de aditamento de um artigo 28.º-A — Redução das

contribuições dos beneficiários titulares para a ADSE.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos agora à votação da proposta 352-C, do BE, de aditamento de um artigo 18.º-A — Elimina a

redução de 10% ao montante do subsídio de desemprego após 180 dias de concessão.

Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Sá.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, queria lembrar que há uma proposta do PCP exatamente sobre

este tema, que é a proposta 5-C, de aditamento de um artigo 89.º-A, que deve ser votada agora, e antes da

proposta do BE.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, vamos então votar a proposta 5-C, do PCP, de

aditamento de um artigo 89.º-A — Eliminação do corte de 10% no montante do subsídio de desemprego após

180 dias da sua concessão.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Mariana Mortágua.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, acabámos de votar propostas relativas à ADSE em que

se passou algo semelhante e a votação foi efetuada pela ordem do artigo, como, aliás, temos estado a votar

todo o Orçamento, e não pelo número da proposta.

Há uma proposta de aditamento de um artigo 18.º-A e uma proposta de aditamento de um artigo 89.º-A e,

portanto, se for esse o entendimento, não nos opomos a que uma votação não prejudique a outra e se faça,

depois, a fusão das propostas em redação final. Já aconteceu no passado e não temos qualquer problema

relativamente a essa hipótese. Não vamos é inverter o método que temos usado até aqui, que é o de votar pela

ordem do artigo, como, aliás, acabámos de fazer com a ADSE, e passar a votar de acordo com o número da

proposta.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Sá.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, creio que as propostas relativas à ADSE foram votadas pela ordem

de entrada no sistema e não pela ordem do artigo. Por acaso, nessa situação era coincidente a posição no

articulado e a ordem de entrada no sistema.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Por acaso era! E ninguém sequer levantou a questão!

O Sr. Paulo Sá (PCP): — A questão que se coloca, que foi, aliás, discutida no princípio desta reunião, é

como é que devem ser votadas as propostas de matéria conexa. Devem ser votadas pela posição em que se

encontram no guião ou pela ordem de entrada no sistema? Na nossa opinião, devem ser votadas de acordo

com a ordem de entrada no sistema. Se assim não for, isto é, se forem votadas de acordo com a sua posição

no guião, podemos ter uma situação — e já tem ocorrido — em que os partidos submetem as suas propostas

mais cedo para serem votadas em primeiro lugar.

Aliás, na discussão que tivemos no princípio desta sessão, o Sr. Deputado Duarte Pacheco referiu esta

situação. Obviamente, os partidos gostam que as suas propostas sobre um tema sejam votadas em primeiro

lugar. A questão é a de saber qual deve ser o critério.

O Grupo Parlamentar do PCP entende que, hoje, e no segundo dia de votações ou no terceiro dia de

votações, quando existirem propostas sobre matéria conexa, sobre o mesmo tema, a ordem de votação deve

ser a de entrada no sistema e não de posição no guião.

Se admitíssemos que a ordem de votação poderia ser a posição no guião ou no articulado — isso é uma

decisão discricionária de cada grupo parlamentar, que em cada momento pode substituir as suas propostas para

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lhes atribuir uma posição mais favorável no articulado —, numa situação absurda, poderíamos classificar as

propostas todas como de artigo 1.º-A, para que fossem votadas em primeiro lugar.

Portanto, para evitar estes problemas, sugerimos que o critério adotado para a votação de todas as propostas

de todos os partidos seja a ordem de entrada no sistema e não a posição no articulado.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Para resolver esta questão em concreto, vou apresentar uma

proposta, e pergunto ao Sr. Deputado Paulo Sá se concorda ou não com ela: visto que as propostas são muito

semelhantes, que as duas possam ser votadas sem que uma prejudique a outra.

Outra coisa é a jurisprudência, ou seja, tomarmos uma decisão geral e para o futuro, mas tenho algum receio

que possamos ficar aqui muito tempo a discutir se quisermos tomar uma decisão estrutural.

A minha sugestão é no sentido de que se votassem as duas propostas, mas gostava de saber qual é a

posição do Deputado Paulo Sá. Se aceitar, caminhamos nesta solução, se não aceitar, direi qual é a minha

posição e, depois, deixarei os grupos parlamentares pronunciarem-se.

Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Sá.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, há duas matérias distintas.

Sobre a primeira, já me expressei.

Relativamente à segunda, penso que é um direito de todos os grupos parlamentares exigirem a votação das

suas propostas, mesmo quando ficam prejudicadas. Aliás, isto tem acontecido relativamente a propostas que

são exatamente iguais, em que a primeira é rejeitada e, relativamente à segunda, o grupo parlamentar

requerente pode solicitar que seja votada, mesmo tendo sido rejeitada uma proposta semelhante. Portanto,

penso que é um direito de qualquer grupo parlamentar.

Da nossa parte, nunca nos opusemos, nem pretendemos opor-nos, a que qualquer grupo parlamentar, em

qualquer situação — não estou a falar deste caso específico —, possa exigir que a sua proposta seja votada,

mesmo tendo havido propostas semelhantes ou iguais que tenham sido rejeitadas anteriormente.

Nesse sentido, não vejo sequer a possibilidade de alguém impedir um grupo parlamentar de pedir a votação

da sua proposta.

No caso concreto colocado pela Sr.ª Deputada Marina Mortágua, não vejo qualquer inconveniente em que

se possa votar aplicando o critério que defendi, ou seja, votar as duas propostas e, depois, fundi-las em redação

final no caso de serem diferentes. Se forem iguais, a fusão é feita automaticamente.

Aliás, lembro o Sr. Presidente que, na votação do Orçamento do Estado do ano passado, tivemos essa

situação em diversas votações, em que existiam propostas muito semelhantes ou iguais, de diversos grupos

parlamentares, que foram votadas a requerimento dos respetivos grupos e aprovadas e, depois, na redação

final, fez-se a fusão. Isto aconteceu no ano passado e não vemos qualquer motivo para se mudar esta prática.

Portanto, em resposta à proposta concreta da Sr.ª Deputada Mariana Mortágua, nada a opor a que se possa

fazer isso.

Relativamente à primeira questão, acho que deveríamos fixar um critério para todos os grupos parlamentares

e para todas a situações e que fosse válido até ao final da votação do Orçamento, para evitar estarmos sempre

a discutir estas situações e, mais importante, evitar que as propostas se vão amontoando no princípio do

Orçamento e possam ser colocadas no sítio correto do articulado, porque a votação não dependerá do sítio

onde se encontram, mas da ordem de entrada no sistema.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, tenho uma posição sobre este debate, mas acho

que não temos de o encerrar agora.

Em relação à segunda parte da questão, ou seja, se o critério deve ser a ordem no guião ou a entrada no

sistema, acho que deve ser a entrada no sistema, mas não queria abrir este debate.

A minha sugestão, se ninguém vir inconveniente, é que se votem as duas propostas simultaneamente, porque

temos de resolver este problema. Se se votarem conjuntamente e se os grupos parlamentares tiverem o mesmo

sentido de voto em relação às duas, resolve-se o problema e podemos passar à frente.

Sr. Deputado Paulo Sá, se não aceitar esta solução, teremos de partir para outro debate. Então, a pergunta

concreta em relação à qual gostava que me respondesse é a seguinte: aceita ou não que as duas propostas

sejam votadas simultaneamente?

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O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, entendo que deve definir-se agora um critério de votação que seja

válido em todos os dias de votações do Orçamento para as propostas relativas ao mesmo tema. Isto é, deve

decidir-se se devem ser votadas pela ordem de entrada no sistema ou pela sua posição no articulado.

Penso que a questão que o Sr. Presidente coloca, de as propostas serem votadas simultaneamente, fica

resolvida com a solução de se votarem e de, depois, serem fundidas em redação final, quaisquer que elas sejam,

neste e noutros casos.

Considero, portanto, que é importante definir-se o critério e, de acordo com o mesmo, votam-se as duas

propostas — ou as três, se noutras situações tivermos três, ou até mais — e depois fundem-se em redação final.

Mas acho que era importante não deixarmos esta questão pendurada, definindo-se desde já o critério e

votando-se, depois, de acordo com o critério.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, muito rapidamente, vou dizer qual é a minha

posição e justificá-la.

Considero que a votação das propostas deve ser efetuada de acordo com a entrada no sistema, por uma

simples razão: o primeiro partido a submeter a proposta é o primeiro a abordar uma determinada temática.

Tivemos o caso, por exemplo, do programa Porta 65 Jovem, mas identifiquei seis ou sete outros casos em que

há este problema no guião.

Portanto, o primeiro partido a ter a ideia de apresentar uma proposta deveria ter, como regra, primazia na

hierarquia, desde que a temática fosse muito parecida ou exatamente igual. A minha opinião é que deve ser por

entrada no sistema, porque, de facto, a posição no guião pode gerar um efeito perverso.

A Deputada Mariana Mortágua referia-se à questão das cativações e mencionou que poderia estar em dois

artigos. Até pode estar em mais do que dois, pode estar em três: pode estar no artigo 4.º, no artigo 5.º e pode

estar no cento e tal.

De facto, a votação de acordo com a posição no guião, sobretudo quando se trata de um artigo que não tem

um encaixe muito claro do ponto de vista da orgânica do mapa do Orçamento do Estado, pode ter, repito, um

efeito perverso. Aproveito a presença do Sr. Secretário de Estado para sugerir que faça um índice, porque

facilitava. Percebe-se que não está muito bem organizado, poderia estar melhor. É uma deixa que deixo ao Sr.

Secretário de Estado.

Para terminar, gostava de dizer que não queria fazer este debate aqui, mas o Deputado Paulo Sá suscitou a

necessidade de o fazermos. Já apresentei a minha posição, pelo que coloco agora esta questão à consideração

dos grupos parlamentares, porque temos de avançar.

Tem a palavra o Sr. Deputado João Paulo Correia, do PS.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Presidente, propunha que passássemos à votação, seguindo a

metodologia que, julgo, ficou assumida anteriormente, de seguir a ordem de submissão das propostas no

sistema.

Pausa.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, é preciso saber como se fez com as propostas do programa

Porta 65 Jovem.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Sr.ª Deputada, eu não estava a presidir, mas posso defender

quem estava. Não havia decisão sobre esta matéria e a primeira proposta a ser votada foi a primeira que estava

no guião. Não se tinha deliberado sobre a metodologia e o que estamos agora a fazer é uma coisa nova, que

não se fez na altura, que é tentar adotar uma regra que vigore daqui para a frente.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Mariana Mortágua.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, não nos opomos a que as propostas sejam votadas em

simultâneo e não nos opomos a que a Assembleia da República decida regras para o Orçamento de 2019, para

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que todos os grupos parlamentares, quando submetem as propostas, estejam elucidados sobre quais são as

regras.

O que achamos que faz pouco sentido é alterar regras a meio do debate orçamental, depois de os grupos

parlamentares terem submetido as suas propostas, é alterar regras quando as metodologias de votação são

inconsistentes e incoerentes relativamente a outras propostas e depois de termos tido um debate ao longo do

dia de hoje de votações, inclusive com sugestões de agregar votações que têm muito pouco em comum.

Portanto, parece-me que este debate não está suficientemente amadurecido e não acho que seja uma boa

metodologia estar a mudar votações e regras a meio do processo de votação. Acho que a Mesa, se entende

que as propostas não devem ser aceites no artigo em que estão colocadas, então não deve aceitar as propostas

e não deve alterar, a meio da votação, a forma de votação.

Compreendendo, obviamente, os dois lados da questão, mas não me parece muito correto alterar a meio

das votações o sistema de votação. Não nos opomos a uma votação simultânea.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Sr.ª Deputada, que me lembre, na discussão e votação dos dois

Orçamentos anteriores, havia uma prática, mas não havia regras. Pode dizer-me que a prática gera regras

implícitas, mas um debate como o que estamos a fazer neste momento nunca existiu. O que existiu no passado,

nos outros Orçamentos, isto acontece sempre e aconteceu no ano passado, quando havia artigos sobre a

mesma matéria que apareciam mais à frente, era o próprio partido proponente dizer: «nós queremos que seja

votado simultaneamente». Mas o debate, em termos de uma metodologia geral, nunca existiu.

Portanto eu, pessoalmente, não considero, mas acho legítimo que considere, que estamos a mudar as

regras. Nós não estamos a mudar as regras, quanto muito estamos a mudar uma prática que foi utilizada, ainda

hoje, noutra votação, e nisto dou-lhe razão. De qualquer maneira, eu gostaria de ouvir as restantes bancadas

parlamentares, porque temos de tomar uma decisão sobre isto.

Não me chocava nada haver votação simultânea, aliás, propu-la. O PCP, basicamente, não aceitou, embora

não tenha dito isto desta maneira, a votação simultânea, disse que gostaria de esclarecer a questão; o PS já se

pronunciou; e eu gostava de ouvir o CDS e o PSD sobre esta matéria para podermos andar para a frente.

Tem a palavra o Sr. Deputado Duarte Pacheco.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr. Presidente, de facto, isto acontece, sobretudo, porque estamos a assistir

a algo com uma maior premência que em Orçamentos anteriores: um concurso para ver quem consegue ter as

suas propostas aprovadas, sabe Deus com que efeitos e para que efeitos.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — E não são partidos da oposição.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — E não são partidos da oposição, muito bem dito, Sr. Deputado.

Sobre este caso, já me pronunciei logo no início do debate, penso que devemos seguir a regra de entrada

no sistema, porque, caso contrário, todos nós temos capacidade e imaginação para perverter, tentando que a

sua proposta seja votada antecipadamente à de um outro grupo parlamentar.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, o CDS-PP acha que é mais importante perceber que

propostas são aprovadas, ou não, do que propriamente perceber quem as propôs ou quem as aprovou, até

porque, em matéria de votos, há para todos os gostos para a mesma proposta. Já assistimos aqui a votos

radicalmente diferentes, mas parece que para alguns partidos importa perceber quem propõe e quem põe um

outdoor a dizer que fez uma coisa fantástica do que propriamente… Ou seja, isso é mais importante do que

mudar alguma coisa, é uma maneira de fazer política que não é a do CDS.

No mais, acho que esta discussão tem muito interesse e deve ser feita no próximo Orçamento, porque, se

tivéssemos tido uma semana, como deveríamos, ter para analisar os guiões, agora não estávamos a ter esta

discussão,…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Ora bem!

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A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — … é por isso que a estamos a ter. Agora, não me parece é que faça

sentido estarmos a alterar um método a meio da votação, às 9 horas da noite. Temos seguido um determinado

método, é de continuar a segui-lo.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Tem sido a olho!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Tem sido a olho, pois tem, porque, infelizmente, não é possível fazer

aquilo que deveria ser feito, que é agrupar as propostas por tema, com tempo e modo para as analisar, e, depois,

aí sim, aplicar a ordem de entrada. Agora, aplicar a ordem de entrada a umas, quando não se aplicou a outras

e quando amanhã sabe-se lá o que vai acontecer também não me parece muito sensato.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — A Sr.ª Deputada Cecília Meireles é também Vice-Presidente, eu

também sou, pessoalmente penso só fazer uma legislatura, mas gostaria de sair daqui com um processo

orçamental melhor do que aquele que temos neste momento. Ou seja, nós temos vários problemas no processo

orçamental e este é um deles de entre 10 ou 15.

Portanto, interpreto a sua intervenção como um empenho seu e meu junto da COFMA e da Assembleia da

República para melhorarmos uma série de coisas.

Agora, dito isto, temos uma questão que temos de resolver.

Fazendo um apanhado das posições em relação a esta questão, temos o PCP, o PSD e o PS a defenderem

que seja pela ordem de entrada no sistema, o CDS e o Bloco de Esquerda a defenderem que seja pela ordem

em que se encontram no guião.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Não defendemos nada!

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Esta é a minha leitura das intervenções que foram feitas, mas é

bom irmos sistematizando.

Nós temos um problema, não temos regras definidas, do ponto de vista desta discussão metodológica, mas,

a pouco e pouco, temos de ir refinando as nossas regras.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Mariana Mortágua.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, até hoje, em todos os processos de especialidade, pelo

menos nos que eu presenciei, a norma é que se vote por ordem de artigo. Esta é a norma e às vezes contestada,

mas sempre foi esta a norma.

Pode ter acontecido ter sido por ordem de entrada, ou não, não sei, mas é mais raro, mas ambas foram

aceites e nunca foi colocada em causa. O que questionamos não é qual é a regra que deve vigorar, o que

questionamos é estabelecer uma regra a meio das votações quando os grupos parlamentares não tinham

conhecimento disso antes. E achamos que isso não é legítimo, nem é justo, para todos os grupos parlamentares

que participam neste processo orçamental em igualdade de circunstâncias e que fazem as propostas conforme

a prática desta Casa.

Ainda assim, porque o que queremos é que o debate orçamental corra da melhor forma possível, não temos

nenhum problema que seja por ordem de entrada se, de acordo com os grupos parlamentares que já se

pronunciaram, a Comissão achar que deve ser por ordem de entrada. Estivemos disponíveis para as votar em

conjunto, estamos disponíveis para que seja por ordem de entrada. Mas, para que fique muito claro, estamos a

alterar as regras a meio das votações do processo orçamental sem que os grupos parlamentares tivessem

conhecimento disso de antemão. É só para isto ficar muito claro, mas, repito, nós não temos qualquer problema

em que seja pela ordem de entrada se a maioria entender que deve ser por ordem de entrada.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Penso que a Sr.ª Deputada Mariana Mortágua tem razão no

sentido de que há uma alteração em relação a uma prática.

Não considero que haja regras, porque isto não está escrito em nenhum regulamento, mas, de facto, esta

tem sido a prática — aliás, acabei de dizer isto e dei o exemplo do Porta 65. Ou seja, as expectativas dos

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partidos, dos Deputados, antes de fazer o Orçamento do Estado, antes de submeterem as propostas,

obviamente que usaram as práticas anteriores, e, neste aspeto, dou-lhe razão.

Portanto, a menos que haja uma mudança de posição de algum grupo parlamentar em relação àquilo que foi

dito anteriormente, mas não havendo, é largamente maioritária a posição de que devemos melhorar esta regra

e melhorá-la agora.

Neste sentido, peço aos serviços para que na ata desta reunião esta questão fique registada, porque o que

estamos a fazer é a definir uma regra que vai passar a vigorar e vai ter de ser aperfeiçoada, porque isto não

chega, o que estamos aqui a fazer é, se quiserem, um pequeno ajustamento.

Vamos, então, prosseguir os trabalhos, seguindo esta metodologia, a da ordem de entrada no sistema, com

a votação da proposta 5-C, apresentada pelo PCP, de aditamento de um novo artigo 89.º-A — Eliminação do

corte de 10% no montante do subsídio de desemprego após 180 dias da sua concessão — à proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos, agora, votar a proposta 352-C, do BE, de aditamento de um novo artigo 18.º-A — Elimina a redução

de 10% ao montante do subsídio de desemprego após 180 dias de concessão — à proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Srs. Deputados, já agora gostaria de fazer um comentário muito breve sobre a metodologia da votação.

Eu discordo da interpretação, que não é só do Deputado Paulo Sá, há outros Deputados que defendem o

mesmo, de que se vote um artigo exatamente igual a um anterior e que já foi aprovado, no caso de o partido

proponente quiser que se vote. Eu acho que a segunda votação fica prejudicada.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Mas eles não são iguais!

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Não estou a referir-me a este caso, aos que acabamos de votar,

estou a falar em geral.

Aliás, o significado de «a votação ficar prejudicada» é esse mesmo: já se aprovou uma coisa e, se se está a

votar outra coisa igual, no meu entendimento, fraco, a votação desta fica prejudicada.

Mas a questão não se coloca agora, se se colocar mais à frente, logo veremos como será tratada.

Srs. Deputados, passamos ao artigo 19.º — Valorizações remuneratórias.

Vamos votar a alínea a) do n.º 1 do artigo 19.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 601-C1, apresentada pelo BE, que adita uma nova alínea b) ao n.º 1 do artigo 19.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação da alínea b) do n.º 1 do artigo 19.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 601-C1, do BE, que adita a alínea d) do n.º 1 do artigo 19.º da proposta de lei.

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II SÉRIE-OE — NÚMERO 1

68

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos à votação do corpo do n.º 1 do artigo 19.º.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos, agora, votar a proposta 581-C1, apresentada pelo PCP, de emenda ao n.º 2 do artigo 19.º da

proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, BE e PCP e abstenções do PSD e do CDS-

PP.

Fica prejudicada a votação do n.º 2 do artigo 19.º da proposta de lei.

Passamos à votação da proposta 581-C1, do PCP, de emenda ao n.º 3 do artigo 19.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 628-C1, do PS, de emenda ao n.º 3 do artigo 19.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Fica prejudicada a votação do n.º 3 do artigo 19.º da proposta de lei.

Segue-se a votação da proposta 581-C2, do PCP, de eliminação do n.º 4 do artigo 19.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Fica prejudicada a votação do n.º 4 do artigo 19.º da proposta de lei.

Passamos à votação da proposta 581-C3, do PCP, de aditamento de um novo n.º 5 ao artigo 19.º da proposta

de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Srs. Deputados, podemos votar em bloco os n.os 5, 6 e 7 do artigo 19.º da proposta de lei?

Pausa.

Visto não objeções, vamos votá-los.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 470-C, do BE, de aditamento de um novo n.º 8 ao artigo 19.º da proposta

de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

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23 DE NOVEMBRO DE 2017

69

Vamos votar o n.º 8 do artigo 19.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Se não houver objeções, passamos à votação do n.º 9 do artigo 19.º.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos proceder à votação da proposta 120-C, de Os Verdes, de aditamento de um novo n.º 9 ao artigo 19.º

da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Passamos a votar a proposta 601-C2, do BE, de emenda ao n.º 10 do artigo 19.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 628-C1, do PS, de emenda ao n.º 10 do artigo 19.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Vamos votar a proposta 581-C3, do PCP, de aditamento de um novo n.º 10 ao artigo 19.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Está prejudicada a votação do n.º 10 do artigo 19.º da proposta de lei.

Srs. Deputados, podemos passar à votação conjunta dos n.os 11 e 12 do artigo 19.º?

Pausa.

Não havendo objeções, vamos votá-los.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e

do CDS-PP.

De seguida, vamos votar a proposta 628-C1, do PS, de emenda ao n.º 13 do artigo 19.º.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

Fica prejudicada a votação do n.º 13 do artigo 19.º da proposta de lei.

Srs. Deputados, votamos agora o n.º 14 do artigo 19.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

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II SÉRIE-OE — NÚMERO 1

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Vamos proceder à votação da proposta 120-C, de Os Verdes, de aditamento de um novo n.º 15 ao artigo

19.º.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar o n.º 15 do artigo 19.º da proposta de lei.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

O Sr. JoãoPauloCorreia (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Faça favor.

O Sr. JoãoPauloCorreia (PS): — Sr. Presidente, sem prejuízo de votarmos seguidamente os aditamentos

propostos pelo CDS e pelo Bloco de Esquerda, recordo que o Partido Socialista substituiu a sua proposta 628-

C, para retirar-lhe o aditamento do n.º 16 ao artigo 19.º — portanto, não deverá ser votada a proposta de

aditamento apresentada pelo PS — e, assim, autonomizar esse n.º 16 numa outra proposta, que será o artigo

19.º-A. Foi isto que de manhã foi falado no Plenário.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — A mesa já tinha essa indicação e iria mencioná-la quando

chegasse à altura, mas o Sr. Deputado antecipou-se.

É esse também o entendimento da mesa.

Srs. Deputados, vamos votar a proposta 186-C, do CDS-PP, de aditamento de um n.º 16 ao artigo 19.º da

proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do BE e do PCP e votos a favor do PSD e do

CDS-PP.

Passamos à votação da proposta 555-C, do BE, de aditamento de um n.º 16 ao artigo 19.º da proposta de

lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Vamos votar a proposta 470-C, do BE, de aditamento de um n.º 17 ao artigo 19.º da proposta de lei.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, votos a favor do BE e do PCP e abstenções do

PSD e do CDS-PP.

Segue-se a votação da proposta 639-C, do PS, de aditamento de um artigo 19.º-A (Tempo de serviço nas

carreiras, cargos ou categorias integradas em corpos especiais) à proposta de lei.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE e do PCP e abstenções do PSD e do

CDS-PP.

O Sr. PauloSá (PCP): — Sr. Presidente, dá-me licença que use da palavra?

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Faça favor.

Página 71

23 DE NOVEMBRO DE 2017

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O Sr. PauloSá (PCP): — Sr. Presidente, antes de prosseguirmos, o Grupo Parlamentar do PCP pede que

relembre o resultado da votação da proposta 417-C, que adita o artigo 42.º-C à proposta de lei.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Sr. Deputado, a mesa já não tem o registo do resultado dessa

votação, mas peço aos serviços que nos façam chegar essa informação.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Eu tenho aqui o resultado, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — A Sr.ª Deputada Maria das Mercês Soares tem essa informação?

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr. Presidente, o PSD tomou a devida nota, e o resultado dessa

votação foi: o PCP e o BE votaram a favor, o PS votou contra e o PSD e o CDS abstiveram-se. Refiro-me à

proposta 533-C, apresentada pelo BE.

O Sr. PauloSá (PCP): — Mas referiu-se ao resultado da votação de uma outra proposta.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — O resultado da votação é o mesmo?

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — É idêntico o resultado da votação.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, então, o resultado da votação da proposta 417-C foi: votos a favor

do PCP e do BE, votos contra do PS e as abstenções do PSD e do CDS.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Sim, Sr. Deputado.

Vamos, agora, passar à proposta 509-C, apresentada pelo PCP (que tem uma nova versão de hoje), de

aditamento de um artigo 28.º-A — Contratação de trabalhadores e suprimento das necessidades permanentes

nos serviços públicos.

Tem a palavra o Sr. Deputado Fernando Anastácio.

O Sr. Fernando Anastácio (PS): — Sr. Presidente, pretendíamos desagregar esta proposta e votar primeiro

os n.os 1, 2 e 3 e depois o n.º 4.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Então, a pedido do Partido Socialista, vamos votar primeiro os

n.os 1, 2 e 3 e, depois,…

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr. Presidente, peço desculpa, mas solicitamos a votação separada dos

n.os 1 e 2, depois do n.º 3 e, finalmente, do n.º 4 do artigo 28.º-A.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Assim faremos.

Vamos, então, votar os n.os 1 e 2 do artigo 28.º-A constante da proposta 509-C, apresentada pelo PCP.

Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS, do BE, do CDS e do PCP e a abstenção

do PSD.

Vamos agora votar o n.º 3 do artigo 28.º-A.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE e do PCP, votos contra do PSD e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos votar o n.º 4 do artigo 28.º-A.

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II SÉRIE-OE — NÚMERO 1

72

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD e do PS, votos a favor do BE e do PCP e a

abstenção do CDS-PP.

Vamos agora passar para o artigo 35.º — Recrutamento de trabalhadores nas instituições de ensino superior

públicas, relativamente ao qual o PS apresentou uma proposta de emenda ao n.º 1 deste artigo, que deu entrada

hoje, não tem número e, por isso, não está no guião de votações.

Pergunto se todos os grupos parlamentares estão em condições de votar.

Tem a palavra o Sr. Deputado João Paulo Correia.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Presidente, na redação do n.º 1 do artigo 35.º do Orçamento diz-se

que: «No quadro das medidas de estímulo ao reforço da autonomia das instituições de ensino superior e do

emprego científico jovem, as instituições de ensino superior públicas podem proceder a contratações,

independentemente do tipo de vínculo jurídico que venha a estabelecer-se, desde que as mesmas não

impliquem um aumento superior ao valor total das remunerações dos trabalhadores docentes e não docentes e

investigadores e não investigadores da instituição, em relação ao maior valor anual dos últimos cinco anos.»

Ora, lendo este texto, ele não tem nenhuma lógica, nenhuma aplicabilidade. Portanto, fizemos uma correção

e a seguir à expressão «independentemente do tipo de vínculo jurídico que venha a estabelecer-se» passa a

dizer-se: «desde que o valor total das remunerações dos trabalhadores docentes e não docentes e

investigadores e não investigadores da instituição não seja superior ao maior valor anual dos últimos cinco

anos.»

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — No meu entendimento, aquilo até tinha uma leitura, só que

significava que poderia mais do que duplicar o valor… Tinha uma leitura contrária ao espírito do proponente e,

portanto, exigia uma correção, pois a ideia era a de que o valor não pudesse aumentar e, nesse sentido, o

Partido Socialista, tardiamente, apresentou esta proposta.

Vamos, então, proceder à votação da proposta de emenda ao n.º 1 do artigo 35.º, apresentada pelo PS, que

acabou de ser mencionada.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do BE, do CDS-PP e do PCP e a abstenção

do PSD.

Vamos passar ao artigo 80.º — Saneamento financeiro ou recuperação financeira.

Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Sá.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, acabámos de votar a emenda ao n.º 1 do artigo 35.º e eu gostaria

que o Sr. Presidente me relembrasse qual o resultado das restantes votações deste artigo.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Sr. Deputado, a emenda ao n.º 2 do artigo 35.º foi aprovada por

unanimidade e os restantes números foram aprovados, basicamente, com votos a favor do PS, do BE e do PCP

e abstenções do PSD e do CDS-PP.

Vamos, agora, sim, passar ao artigo 80.º — Saneamento financeiro ou recuperação financeira, relativamente

ao qual vamos votar a proposta 347-C, apresentada pelo PS, de emenda a este artigo.

Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do BE e do PCP, votos contra do CDS-PP e

a abstenção do PSD.

Srs. Deputados, está prejudicada a votação do artigo 80.º da proposta de lei.

Vamos, agora, votar a proposta 345-C, apresentada pelo BE, de aditamento de um artigo 89.º-B —

Adequação da taxa contributiva à modalidade de contrato de trabalho, que também foi substituída hoje.

Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP e votos a favor do BE e

do PCP.

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73

Tem a palavra o Sr. Deputado João Paulo Correia.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Presidente, queria só confirmar se votámos as seguintes propostas:

611-C, relativa ao artigo 20.º.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Foi votada, sim.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — E as propostas 203-C e 206-C, relativas ao artigo 73.º-A?

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Essas foram adiadas para amanhã.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Paulo Trigo Pereira): — Srs. Deputados, resta-me desejar uma boa noite. Amanhã

continuaremos os nossos trabalhos.

Está encerrada a reunião.

Eram 21 horas e 20 minutos.

———

Declarações de voto enviadas à Mesa para publicação

Relativa à proposta 406-C, apresentada pelo BE:

Esta proposta, que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista votou contra — e subscrevo essa orientação

de voto —, acabou por ser aprovada através de uma coligação negativa. Na minha opinião, trata-se de uma

proposta inconstitucional pois aprova alterações à Lei de Enquadramento Orçamental (Lei n.º 151/2015), que

para além de ser uma lei de valor reforçado, enquadra precisamente a elaboração do Orçamento do Estado,

estabelecendo que (artigo 4.º) “O disposto na presente Lei prevalece sobre todas as normas que estabeleçam

regimes orçamentais que a contrariem.” Acresce que se considera a anterior lei de enquadramento orçamental,

que teve nove versões distintas, todas elas aprovadas por lei da Assembleia da República com esse único

objetivo.

O Deputado do PS, Paulo Trigo Pereira.

——

Relativa à proposta 110-C, apresentada pelo CDS-PP:

Esta proposta versa sobre o artigo 4.º da proposta de lei n.º 100/XIII (3.ª), sobre a utilização condicionada

das dotações orçamentais, vulgo cativos, concretamente excecionando de cativos um conjunto de instituições

(ver ponto 11 do artigo 4.º). Entre as instituições que o Orçamento de Estado contempla como deverem ser

excecionadas constam as instituições de ensino superior e o Conselho de Finanças Públicas, por exemplo. O

CDS propõe que se acrescente a exceção de cativos para as entidades administrativas independentes. Importa

referir que as entidades reguladoras são entidades que, para o seu bom funcionamento e para minimizar a

interferência do poder político, devem ter, e têm de acordo com a sua Lei-Quadro, um muito elevado grau de

independência, tendo para além de autonomia administrativa e financeira e de gestão (comum a outros fundos

e serviços autónomos), independência orgânica funcional e técnica. Neste sentido, votaria favoravelmente esta

proposta de forma distinta do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

O Deputado do PS, Paulo Trigo Pereira.

Página 74

II SÉRIE-OE — NÚMERO 1

74

——

Relativa à proposta 280-C, apresentada pelo PS:

Esta proposta do Grupo Parlamentar do Partido Socialista versa sobre o artigo 15.º da proposta de lei

(transferência para fundações) e tem essencialmente dois pontos. Num em que exceciona também a Culturgest

(como outras Fundações, e.g. a Arpad Szenes - Vieira da Silva, Fundação Casa da Música, etc. dos limites às

transferências impostas pelos n.os 1, 2 e 3 deste artigo). Este ponto merece a minha concordância.

Já não posso concordar que, contrariamente às regras aplicáveis a todas as fundações do continente, os

governos regionais das regiões autónomas possam realizar transferências para fundações regionais, mesmo

dispensando os requisitos gerais de fundações situadas no continente. Na realidade, por despacho dos

membros das regiões autónomas, é permitido, de acordo com esta proposta do Grupo Parlamentar do Partido

Socialista, realizar transferências para fundações (presume-se regionais) sem que: i) sejam consideradas

válidas à luz da Lei-Quadro das Fundações, (Lei n.º 24/2012) e ii) tenham um parecer prévio da Inspeção-Geral

das Finanças. Mais, estas fundações, podem receber transferências, mesmo que informações erradas ou

incompletas sobre as mesmas tenham impossibilitado a respetiva avaliação ao abrigo da Lei-Quadro das

Fundações.

O Deputado do PS, Paulo Trigo Pereira.

———

A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.

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