O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

30 DE JANEIRO DE 1980

melhoria das condições de vida dos trabalhadores. Por outro lado, não deixaremos que seja confundido com instrumentalização a presença de sindicalistas sociais-democratas nesta Assembleia. Defendernos. um sindicalismo democrático, livre, forte e independente e por ele nos batemos desde que, a seguir ao 25 de Abril, sentimos. a tentativa de hegemonização através de leis inconstitucionais e nos quiseram amarrar -e se quiseram servir de nós como correias de transmissão.

O Sr. Pedro Roseta (PSD): -Muito bem!

O Orador. - Somos pela liberdade e independência sindical e aqui como em qualquer outra parte do.País ou do Globo saberemos, assumir-nos coerentemente. Estamos no Parlamento porque acreditamos ser possível, através de uma acção directa, pugnar, continuando a acção desenvolvida nos sindicatos, pela defesa dos valores do sindicalismo democrático, pela emancipação dos trabalhadores e pela criação de uma sociedade mais justa, sem opressão e onde as diferenças entre as pessoas sejam cada vez`meniores.

Vozes do PSD- - Muito bem!

O Orador: - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Esta minha intervenção serve de leit motiv para em nome da democracia e da liberdade sindicais, usando o, simpático costume desta Assembleia de aqui se lem. brarem importante efemérides, de saudar um ano após o seu primeiro congresso, realizado em 27 de Janeiro do ano passado, a UGT (União Geral de Trabalhadores), dseejando. a esta jovem associação sindical uma firmeza cada vez maior nas suas posições, para que, também, cada vez mais corresponda às legítimas aspirações dos -trabalhadores portugueses e &e afirme a partir do próximo congresso como a central sindical democrática dos' trabalhadores portugueses.

Aplausos da maioria parlamentar.

O Sr. Edmundo Pedro (PS): -Peço a palavra para dar um esclarecimento, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: --- Tem a palavra o Sr. Deputado Edmundo, Pedro;

1 O Sr. Edinundo Pedro (PS): '- Sr. Presidente, Srs. Deputados: Queria &implcsfiicnte ~limair a ,posdção ' defendida duraritt a iinterverição, que, produzi -na última sessão. Não coMeste -nem coloqueÁ. -em causa, a pa.rtiici:pação dos sindicali~ -no Pa~«". Acho que, é uma, situação inoilmaff, a exemplo, do que acontece- em muitos parlamentos do mundo.

Na minha nte,rvenção apenas me maniteotd. conzm'a ten.tatíva -aliás, claira e pública, para-todo o País- da. utilização do movimrnto sindical a favor de deiterminaida plataforma política, duraMe as últimas deições, vsto que oonsíd&m essefacto uma inge,rência no mov;mento ândicail por parte de paOtim dos ou de colligação do pairtidos.
Na linha lógdca do que venho defencitindo, g~ ria de- afirmar que o mavimento si!ndicaà deve estar votado à defesa idos tT&balhadores e que não deve ser correa de tTansmssão, de, quelquer pa~o ou de qualquer pilatafoirma polffica. Querlia, ítambém,

397

m"festa,r aqui a convicção de que a UOT ~ a
anil ser - porque penso que está a caíminho. de. o sw a centraA sindical que c 18 de Janelro que lutaram, também des, co~ a initervenção do Esitado, e, num certo, sentido, cc>nt= a instruUientalização, partidária.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado 6uís, ~ra.

O Sr. Luís Coimbra (PPM): -Sr. Presidente, pedi a palawa p&ra -faze-r uma biltor-venÇão.
1

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, terá de aguardar a sua vez.

Tem a palavra, para dar eselarecime.,ntos, o Sr. Depu"do Atitónio Cabecinhã.

O Sr. António Cabecinha (PSD): -Sr. Presidente,
Srs. Deputados: Nós concoTdaM 1 os com a interven
ção do, Sr. Deputado Edmundei Pedro quando dá
que acha -nonnad, conforme é pática -na BuTopa, os
sindicalistas -ttrem assento no arlamen.to. NÓ en
tanto, nós, sociais-democratas,, vamos mais long.-:
reconhecemos nessa prk-ica europeia. qut os traba
lhadores, poT conta de. ou.txm devem nte;rvk ~ta
mente na vida do seu ipartddo,i,como também. devem
i-n,terv.iT direct-amente. no PaTJ «'ento. E -neste ~to
temos de saudar e reconhecer q.ue essa prãtica é
também ilevadá a cabo em Poritugal pelo PailUdo
Sociad-Democrata.
Nós, sociais,-d-emocratas' também somos contra qualqu«form4 de, instru-;e-ntaAú;ação do movèncno
m'di
, -cal pelos parvidos e, poirisso, queremos deixar claro que somos contra toda- e qualquer espécie de initervenção, através da pr~ itelevisão, de, ~ dirigentes partidários que desafiam trabalhadores com o mesmo projecto ideológico a, conquistezem. determmadas centrais sin~.

. Vozes do PSD: -Muito beml

O Sr. Presidente: -Srs. Deputados, permitam-me também dar um esclarecimento. Fçte fipo, de ánt«,verições não pode conUtuar aprocessar-se. assim. Os Srs. Deputados podem pediir a paílavra par4 solicáw esclairecimentos sueintos e concretos logo a seguir à iniervenção que os provocou e, podem pe&-r a palavra para darrem. . esclairecimentos, li~do-se, a usair da palavm para esse P-ftko. Pedda, portanto, aos Srs. bcputados para não fazerem intervenções sucZ-_sivas a propósi-to de uma intQrvenção die fundo.

Para. uma in.twvenção, item a pdavra o,Sr.. Deputa6 Sousa MaTques.

O Sr. Sousa Marques (PCP): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Não é a primeira vez e não será certamente a última que, nesta Assembleia, -se abordam problemas relacionados com a situação energética. Quais os recursos energéticos com que pode contar