O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

46 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009

A dois dias de fechar o segundo concurso, a taxa de reprovações do primeiro é de 80% e o número de contratos assinados não excede os dedos de uma mão, Sr. Primeiro-Ministro! E isso é eficácia, Sr. PrimeiroMinistro?!» Portanto, ouça, Sr. Primeiro-Ministro: aquilo que lhe posso dizer é que não trate com desdém os outros que põem os problemas em que acreditam, que utilizam as suas convicções, neste Parlamento. E não se especialize numa coisa, Sr. Primeiro-Ministro, se me permite» É porque nós ficámos sem saber quais eram os «erros eventuais». V. Ex.ª, «eventualmente», especializou-se em «erros eventuais», «eventualmente» cometidos por ministros «eventuais«, á espera de uma retoma «eventual«!» Ó Sr. Primeiro-Ministro, mas isso não chega para aquilo que o País sente e para aquilo que o País lhe disse, nas urnas, no dia 7 de Junho! Por isso, Sr. Primeiro-Ministro, eu fiquei muitíssimo preocupado pela ausência de respostas. De facto, não vejo onde é que o País vai encontrar esperança, no seu projecto, e sobretudo, termino como comecei também, Sr. Primeiro-Ministro — mas, diga-nos lá: considera que nos «erros eventuais» estão erros da Ministra da Educação? Estão erros do Ministro da Agricultura? Estão erros do Ministro da Administração Interna, este ou o anterior? Estão erros do Ministro da Justiça? Estão erros do Ministro da Economia? Estão erros do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações? Estão erros do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior? Estão ou não, Sr. Primeiro-Ministro? Custa muito admitir?» Aliás, vou dizer-lhe: se o senhor considera — Sr. Primeiro-Ministro, pedia-lhe só um pedacinho de atenção! — que uma moção de censura é inútil porque há eleições daqui a três meses, então, Sr. Primeiro-Ministro, eu devo depreender, e concluir, que o Sr. Primeiro-Ministro considera que era inútil fazer uma remodelação e que é com estes ministros que vai às eleições, daqui a três meses!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Certo ou errado, Sr. Primeiro-Ministro? Se uma moção de censura é inútil, a três meses das eleições, então, uma remodelação será inútil, a três meses das eleições!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Ficamos, portanto, a saber, Sr. Primeiro-Ministro, que a Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues, o Dr. Jaime Silva, o Dr. Rui Pereira, o Dr. Alberto Costa, o Dr. Manuel Pinho, o Dr. Mário Lino ficarão no Governo. E, porque ficarão no Governo, são seis boas razões para os portugueses não votarem em si!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Pedro Aguiar Branco.

O Sr. José Pedro Aguiar Branco (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Há censuras que se fundam, prioritariamente, em critérios de mera oportunidade ou tacticismo político. São legítimas, mas esgotam-se no efémero impacto mediático da sua discussão.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. José Pedro Aguiar Branco (PSD): — São censuras motivadas pelo impulso sôfrego de «surfar» na onda de algum ganho de causa.

Vozes do PSD: — É verdade!»

O Sr. José Pedro Aguiar Branco (PSD): — Correm, assim, o risco de reduzir a dimensão do seu alcance apenas ao facto próximo que as determina — no caso, à derrota eleitoral do Partido Socialista nas eleições

Páginas Relacionadas
Página 0060:
60 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009 O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Es
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009 O Sr. Alberto Martins (PS): — Isso é falso
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009 É a censura dos agricultores, que, em vez
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009 É a censura também de todos quantos espera
Pág.Página 63