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55 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Se calhar, é melhor ver a Constituição anotada pelo Dr. Vital Moreira!

O Sr. Alberto Martins (PS): — Sr.as e Srs. Deputados, a questão que eleitoralmente se coloca aos portugueses, hoje, é saber quem vai governar a prazo, dentro de meses, o País, sendo certo que última coisa que o País precisa é de acrescentar uma crise de governabilidade à crise económica e financeira que vivemos.

A Sr.ª Helena Terra (PS): — Muito bem!

O Sr. Alberto Martins (PS): — A alternativa colocada aos portugueses é, por isso, de forma muito clara e precisa, entre o Partido Socialista e a direita.
À esquerda, o Partido Socialista está preparado para garantir a governabilidade, pois sabemos que a governabilidade está no assumir das responsabilidades que o eleitorado entender confiar ao Partido Socialista.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Alberto Martins (PS): — Conhecemos bem as dificuldades e recusamos a inacção de braços caídos.
Sr.as e Srs. Deputados, conhecemos os resultados, sabemos aquilo que o futuro nos pede, conhecemos os sinais e sabemos interpretá-los, mas queremos e temos vontade de o fazer, de construir a esperança para os portugueses, com soluções mais justas, mais equitativas, mais livres, mais solidárias.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Diogo Feio.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: O debate desta moção de censura caminha para o seu fim.
O Governo e o Partido Socialista estiveram muito preocupados com a legitimidade da moção de censura.
Que fique muito claro que o CDS não apresenta uma moção de censura por gosto. Para nós, uma moção de censura não ç um incidente parlamentar,»

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — » para nós, uma moção de censura não ç uma novidade do novo Regimento que a maioria do Partido Socialista, agora, nos trouxe.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Está na Constituição!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Está na Constituição e sabemos bem qual o seu sentido, quando estamos perante uma maioria absoluta de um só partido: criticar e construir.

Aplausos do CDS-PP.

Aliás, há, neste momento, uma pergunta a colocar: não eram o Governo e a maioria que queriam retirar ensinamentos? Não eram o Governo e a maioria que diziam que se iam modificar? Aqui tiveram a vossa oportunidade para demonstrar essa mesma modificação. Mudaram em «zero»! Mantêm-se totalmente iguais! É cada vez mais claro que o Primeiro-Ministro não tem a mínima capacidade de autocrítica, apenas sabe criticar quem o critica.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Olha quem fala!

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