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21 | I Série - Número: 066 | 11 de Junho de 2010

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente (Luís Fazenda): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Victor Baptista.

O Sr. Victor Baptista (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Agostinho Lopes, é evidente que o PCP tenta responsabilizar o Governo por tudo e não reconhece»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E também o PSD!

O Sr. Victor Baptista (PS): — Não é só o Partido Comunista! Mas, dizia eu, o PCP não reconhece que esta tem sido uma crise importada. Também não reconhece que, de facto, a economia portuguesa tem problemas de competitividade. E são essas matérias que são fundamentais.
Relativamente à competitividade, temos de ponderar, e o Grupo Parlamentar do Partido Socialista ponderará, obviamente. Num momento de dificuldade, o Partido Comunista Português procura criar instabilidade no acompanhamento destas matérias para criar instabilidade no País. Temos de olhar para esta questão do ponto de vista da instabilidade e, naturalmente, do ponto de vista do interesse do País. Ora, parece-nos que este não será o momento, nem está no debate político, para analisarmos a questão da flexibilização, como todos sabemos.
Por outro lado, iremos debater e aprovar de seguida matéria que diz respeito às garantias para a estabilização financeira. Todos os Estados-membros contribuem para esse fundo de 750 000 milhões. O que é que tivemos da parte do PCP em relação a isso? Tivemos uma atitude de não acompanhamento e um voto contra! Sabemos que o Partido Comunista está pouco preocupado com a estabilização do sector financeiro e também sabemos que nunca reconhecerá que este foi o maior ataque que se fez, desde sempre, ao euro.
Temos, pois, de estabilizar o euro para não termos prejuízos maiores.
Nós queremos o crescimento da economia, Sr. Deputado, e não foi por acaso que, no primeiro trimestre deste ano, tivemos o maior crescimento da zona euro. Portanto, estamos no bom caminho. Mas o Partido Comunista nunca reconhecerá isto. O Partido Comunista, em toda a sua vida, teve sempre um desígnio: combater o Partido Socialista, ser contra os Governos do Partido Socialista. E, mais uma vez, estão presentes nesse combate, como tem sucedido sempre, numa cruzada contra o Partido Socialista.

Aplausos do PS.

Por isso, não esperamos nada do Partido Socialista e também não esperamos nada do Sr. Deputado Agostinho Lopes.

Aplausos do PS.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Fugiu-lhe a boca para a verdade!

O Sr. Presidente (Luís Fazenda): — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado José Gusmão.

O Sr. José Gusmão (BE): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Victor Baptista, num lapso verbal revelador, disse que não esperava nada do Partido Socialista.

O Sr. Victor Baptista (PS): — Do Partido Comunista! Do Partido Socialista espera-se tudo!

O Sr. José Gusmão (BE): — De facto, penso que, em matéria de justiça fiscal, essa é, infelizmente, a realidade e, por isso, compreendemos o lapso freudiano.

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