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4 DE DEZEMBRO DE 2015

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Por isso, temos de perceber a natureza pública da coisa pública e do investimento privado.

Não há experiência em nenhuma região europeia onde o investimento privado tenha aumentado sem ter

sido precedido de uma afirmação clara do investimento público em ciência e tecnologia. É isso que nos ensina

a reflexão e o estudo da Europa e a reflexão e o estudo que, a nível da OCDE, têm de ser feitos.

O compromisso que vos dou é o de garantir que essa compreensão do investimento público é assegurada

na definição e, certamente, na construção social das políticas públicas para os próximos anos.

Sabemos o desafio. O desafio é grande, o desafio é enorme. Sabemos que, acima de tudo, o que se

passou nos últimos quatro anos está centrado num afastamento gradual e progressivo de Portugal da Europa.

Pela primeira vez na democracia portuguesa, Portugal afastou-se da Europa em termos do investimento em

conhecimento e, em particular, em ciência e tecnologia.

Aplausos do PS.

Cumpre-nos, agora, inverter essa tendência e, por isso, a convergência com a Europa e a convergência

com as referências dos nossos jovens devem ser a nossa garantia.

Quando olhamos para a evolução dos últimos 40 anos, percebemos bem que sempre que a esquerda

esteve no terreno pôde ter a confiança dos portugueses e dos investigadores; pelo contrário, o mesmo não se

passou noutras ocasiões.

Por isso, Sr.ª Deputada Nilza de Sena, com quem espero ter as melhores relações de cordialidade neste

Parlamento, porque todos construímos estas políticas, sabemos bem que as políticas dos governos da direita

foram contra a ciência, mas estou certo que os eleitores da direita também querem mais ciência, e é para isso

que vamos trabalhar com todos, da esquerda e da direita, para dar mais ciência a todos, mulheres e homens,

raparigas e rapazes de Portugal, que veem no conhecimento a confiança no futuro.

Aplausos do PS.

Nós trabalhámos no passado num contrato de confiança, não trabalhámos nunca num contrato de

desconfiança. Hoje, o que temos é, sobretudo, um País dividido, as instituições do ensino superior divididas,

do interior e do litoral, do norte e do sul, pelo que a nossa prioridade vai para criar confiança no ensino

superior como um coletivo.

Quanto à convergência com a Europa, esteja a Sr.ª Deputada bem certa que o que viu nos últimos anos foi

o resultado da acumulação da formação do gabinete de promoção do Programa-Quadro, e não é preciso

lembrar-lhe quem é que o criou, não é preciso lembrar-lhe quem é que criou as políticas de aproximação à

Europa na área na investigação.

Por fim, Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia, apelo à sua compreensão para o fator crítico do abandono escolar

no ensino superior. Claro que isso vai ter de nos unir a todos, atores políticos e, certamente, instituições do

ensino superior.

Sr.ª Deputada Joana Mortágua, agradeço também a referência que fez à necessidade de não excluir

nenhuma área disciplinar e, particularmente, por considerar o conhecimento como transversal a todas as

matérias e a todas as disciplinas.

Aplausos do PS e do BE.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Ministro.

Informo que houve transferência de tempos do PS para o Governo.

Tem, agora, a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Ministra da Presidência e da Modernização

Administrativa.

A Sr.ª Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa (Maria Manuel Leitão Marques): — Sr.

Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Um Estado moderno não é um Estado mínimo, sem recursos nem

competências; é um Estado com capacidade de intervenção estratégica, mais simples, um Estado inteligente e

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