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7 DE JULHO DE 2016

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sustentável, confiável, capaz de garantir os direitos para os quais milhares de portugueses porfiadamente

contribuíram.

O que podemos concluir, Sr.as e Srs. Deputados, é que para o Partido Socialista e para a esquerda radical

tudo está bem e nada deve mudar. Conhecemos o vosso horror à mudança. Porém, do que se trata é da

segurança, da previsibilidade, da confiança de milhões de beneficiários e pensionistas da segurança social, que

não podem, de modo nenhum, ser defraudados. Isso, nós não permitiremos!

Aplausos do PSD.

Protestos do PCP.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — A Mesa regista dois pedidos de esclarecimento. A Sr.ª

Deputada pretende responder como?

A Sr.ª Susana Lamas (PSD). — Em conjunto, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Muito bem.

O primeiro pedido de esclarecimento é da Sr.ª Deputada Luísa Cabral.

Tem a palavra, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª MariaLuísa Cabral (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, gostava de levantar uma questão

à Sr.ª Deputada Susana Lamas: esta manhã, na Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social, o PSD

atacou o Bloco de Esquerda a propósito da transparência que a proposta do Bloco quer garantir na aplicação

do complemento solidário para idosos.

O PSD acusou o Bloco de querer fazer propaganda e não divulgação. Isto a propósito da transparência. Ora,

agora, o PSD apoia a proposta do CDS na qual a primeira premissa é exatamente um encómio à transparência.

Como ficamos, então, Sr.ª Deputada? A transparência da tarde é, por acaso, mais cristalina que a da manhã?

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito bem!

O Sr. Carlos César (PS): — Muito bem!

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Tem dias! Tem manhãs e tem tardes!

A Sr.ª MariaLuísa Cabral (BE): — Ou seja, a transparência muda conforme a origem da proposta.

Se o Bloco de Esquerda é o subscritor, transparência significa propaganda, mas se a direita é o subscritor…

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito bem!

A Sr.ª MariaLuísa Cabral (BE): — … a transparência torna-se uma virtude.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Pois claro!

A Sr.ª MariaLuísa Cabral (BE): — Esta contradição é clara e não a podemos deixar passar em branco.

O PSD apoia, de facto, a proposta do CDS porque esta é transparente mas é na mudança de paradigma.

Aplausos do BE.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito bem!

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para um pedido de esclarecimento, tem a palavra a Sr.ª

Deputada Inês Lamego.