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26 DE JANEIRO DE 2019

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O Sr. Primeiro-Ministro: — É que para cuidarmos dos doentes, para garantir a sustentabilidade do Serviço

Nacional de Saúde, para defender os contribuintes, não assumimos o patrocínio da causa das farmacêuticas,

porque essa, sim, pode ser a sua causa, mas a nossa é a causa do povo, a causa dos doentes, a causa das

pessoas que necessitam de cuidados de saúde.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Fernando Negrão, que ainda dispõe de uns segundos

para intervir.

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Sr. Primeiro-Ministro, o senhor esqueceu-se dos portugueses! O Sr.

Primeiro-Ministro chegou a um ponto da sua governação em que o que lhe interessa é exclusivamente discursos

retóricos sobre segurança e, neste caso, sobre a política do medicamento. Sobre os portugueses, nem uma

palavra, nem uma solução, nem uma medida.

O Sr. Primeiro-Ministro, repito, demonstrou hoje a sua insensibilidade social relativamente aos problemas

dos portugueses! Ficou claro como nunca!

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

O Sr. Presidente: — É a vez do Grupo Parlamentar do PS formular perguntas ao Sr. Primeiro-Ministro.

Para o efeito, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos César.

O Sr. Carlos César (PS): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, Sr.as e Srs. Membros do

Governo, Sr. Primeiro-Ministro, estamos no último ano desta Legislatura, uma Legislatura em que repusemos

esperanças, diminuímos a pobreza e as desigualdades sociais e territoriais, em que trouxemos vitalidade à

economia e ajudámos as empresas a tornarem-se mais inovadoras, mais capitalizadas, mais internacionalizadas

e mais geradoras de emprego, em que estamos a procurar inverter a tendência de degradação de serviços

públicos, como o Serviço Nacional de Saúde, sucessivamente descapitalizados desde o final da última década.

Protestos do PSD.

Estou a ver que o medicamento em falta é o Xanax!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Bem sabemos que há sempre problemas por resolver ou que outras obrigações sempre nos convocam como,

por exemplo, as do apoio que temos prestado à comunidade portuguesa na Venezuela.

Mas estamos a terminar uma Legislatura em que a maioria dos portugueses, tal como as mais variadas

instituições internacionais, reconhecem os bons resultados até agora alcançados.

Porém, quem só pudesse ouvir, nestes últimos meses, a vozearia da líder do CDS e, nestes últimos oito dias,

o rearranjo vocal na liderança do PSD, pensaríamos que estaríamos ora no fundo ora à beira do poço. E, claro,

para eles, tudo o que é mau é sempre culpa do Governo e tudo o que é bom ou é obra do acaso ou mera

propaganda e eleitoralismo.

Aplausos do PS.

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