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I SÉRIE — NÚMERO 77

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Protestos da Deputada do PSD Joana Barata Lopes.

O Sr. Presidente: — Continua no uso da palavra o Sr. Deputado Fernando Negrão.

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, peço-lhe que não invente «cantos

de sereia» inexistentes.

Aplausos do PSD.

O problema é real, e o Sr. Primeiro-Ministro não respondeu nem à minha pergunta nem ao meu desafio.

Sr. Primeiro-Ministro, junte um grupo de jovens e fale-lhes sobre segurança social. A primeira coisa que eles

lhe dirão será: «Nós temos de tratar da nossa vida, porque o Governo não nos vai pagar a reforma.» É isto que

os jovens lhe vão responder.

Sr. Primeiro-Ministro, é nosso dever, é nossa responsabilidade, é exigência de todos os portugueses que

tenhamos uma solução para os problemas da segurança social a médio e longo prazo.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — A vossa solução é cortar!

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Não é só a curto prazo, como o Sr. Primeiro-Ministro e o seu Governo

têm feito. É nossa obrigação, Sr. Primeiro-Ministro, juntarmo-nos para arranjar soluções a médio e longo prazo

para o problema das pensões, das reformas e da sustentabilidade do sistema de segurança social.

Sr. Primeiro-Ministro, falamos do futuro, mas falemos também do presente, em que há muitos problemas

nesta área da segurança social, dos quais lhe vou dar alguns exemplos.

São cada vez mais os casos de cidadãos que se queixam de atrasos no pagamento das reformas, que, em

alguns casos, se reportam a dois anos, Sr. Primeiro-Ministro!

A Sr.ª Conceição Bessa Ruão (PSD): — É o meu caso! Dois anos!

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Há pessoas que, depois de uma carreira contributiva completa, têm de

voltar a trabalhar, fazer alguns biscates, como se costuma dizer, para poderem sobreviver.

Sr. Primeiro-Ministro, o que tem a dizer relativamente a estes problemas?

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Fernando Negrão, sobre futuro e presente estamos

claramente entendidos.

O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Não estamos, não!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Dei-lhe um exemplo de um conjunto de medidas de fundo que têm sido adotadas

para garantir a sustentabilidade da segurança social a longo prazo. A única proposta do PSD que era conhecida

era uma medida não de longo prazo, mas de curto prazo: uma medida de desrespeito pelos pensionistas que ia

no sentido de cortar 600 milhões de euros nas pensões que estavam a pagamento.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

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