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6 DE JUNHO DE 2019

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serem transportados como sardinha em lata — diria mesmo que só falta colocar ao serviço dos utentes vagões

de mercadorias.

Depois, tivemos também o azar de o Sr. Ministro do Ambiente dizer que, afinal, os problemas nos barcos

eram «dores de cura».

E, finalmente, tivemos as desculpas do novo Ministro. Ficou-lhe bem uma certa humildade ao pedir

desculpas, mas, hoje, registámos uma falta injustificada do Sr. Ministro e dos Secretários de Estado a este

Plenário. É que a função do Governo não é pedir desculpas, é agir para acabar com este caos. É isso que os

portugueses esperam deste Governo.

Por outro lado, associado a este capítulo do novo guião eleitoralista socialista, eis que surge neste filme, diria

de terror, a atuação do principal responsável disto tudo, que é o Sr. Primeiro-Ministro. É esse mesmo que,

durante quatro anos, não comprou, nem alugou material circulante, não contratou pessoal, não autorizou a

manutenção, e vem agora, ao fim de quatro anos, próximo de eleições, dizer: «Agora é que é!»

Srs. Membros do Governo, os portugueses sentem todos os dias, na pele, o preço da vossa incapacidade.

Por isso, o PSD conta apresentar brevemente ao País um plano emergência para este setor, que passa por, no

curto prazo, muito rapidamente, um plano de manutenções do material circulante abandonado em estaleiros,

material esse que, dentro em breve, poderá apenas constituir ferro-velho. É dito pelo relatório de contas que

50% da frota da CP está ao abandono.

Temos também outras propostas que passam pela descarbonização, uma das quais será a modernização e

a eletrificação de todas as linhas regionais, como forma de melhorar a mobilidade dos cidadãos.

Mas há outras perguntas que têm de ser feitas ao Governo. Por isso, Sr. Ministro do Ambiente, pergunto-lhe:

porquê a aposta num plano de expansão como o do metro de Lisboa, que não passa de um carrossel para

turistas no centro do centro da cidade de Lisboa, prejudicando centenas de milhares de utentes que vivem fora

do centro, piorando a sua mobilidade ao criar transbordos desnecessários na rede, nomeadamente na linha

amarela, que serve as populações a norte da 2.ª Circular, como o Lumiar, Telheiras e os concelhos de Odivelas

e Loures, bem como a população de toda a área oeste que acorre a este eixo?

E porquê ainda, Sr. Ministro, a aposta no projeto de metro mais caro do mundo, de 290 milhões de euros

para 1700 m de metro?

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado João

Marques, do Partido Socialista.

O Sr. João Marques (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, Srs. Secretários de Estado, Sr.as e Srs. Deputados,

discutir o combate às alterações climáticas no Dia Mundial do Ambiente reveste-se de redobrada importância.

O planeta precisa de respostas urgentes, de respostas conjuntas, neste que é possivelmente um dos maiores

desígnios mundiais: o de garantir que as decisões de hoje asseguram a manutenção da qualidade de vida, quer

para as atuais gerações, quer para as gerações futuras!

Portugal está na linha da frente do combate às alterações climáticas! Foi o primeiro país no mundo a assumir

o compromisso de atingir a neutralidade carbónica em 2050.

Este Governo está na linha da frente das alterações climáticas, quer na definição, quer na implementação de

medidas concretas que visam a neutralidade carbónica.

Ainda hoje, teremos mais um exemplo, com o lançamento de uma linha de crédito de 100 milhões de euros

para a descarbonização e para a economia circular!

A descarbonização dos transportes ou da mobilidade é fundamental e é parte integrante do Roteiro para

Neutralidade Carbónica. Por isso, neste setor, o Governo assumiu um dos compromissos mais ambiciosos, a

nível mundial, ao definir uma redução de 40% das emissões até 2030!

A clara aposta nos transportes coletivos, num investimento de vários milhares de milhões euros, com a

implementação de medidas concretas como a aposta na ferrovia, no passe social ou no apoio à aquisição de

centenas de autocarros, de comboios e carruagens e de barcos é a prova de que Portugal está no caminho

certo para atingir estas metas a que se propôs.

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