O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

7 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011

1.1.2. As Finanças públicas numa trajectória insustentável Na última década, a política orçamental foi conduzida de forma imprudente Ao longo da última década, Portugal seguiu uma política orçamental imprudente que conduziu o sector público a uma situação de endividamento excessivo. O preocupante nível de dívida pública entretanto atingido deve-se fundamentalmente à acumulação sucessiva de défices orçamentais que resultaram em grande parte de uma deterioração estrutural das contas públicas. Desde a entrada na área do euro, Portugal registou défices orçamentais quase sempre acima de 3% do PIB. De facto, apenas em 1999 (2,7%), 2000 (2,9%) e 2002 (2,9%) o défice orçamental se situou abaixo do valor de referência de 3,0% estabelecido no Pacto de Estabilidade e Crescimento, que apenas pode ser ultrapassado em condições excepcionais e de forma temporária (Gráfico 2). Durante este período, o défice orçamental apresentou um valor médio de 4,6% do PIB. No período em análise, Portugal foi formalmente sujeito ao Procedimento dos Défices Excessivos por três vezes. O primeiro episódio decorreu entre 2002 e 2004. O segundo teve lugar entre 2005 e 2008. O terceiro, que continua aberto, começou em 2009. Adicionalmente, as finanças públicas portuguesas nunca estiveram numa posição superavitária ou próxima do equilíbrio, conforme previsto nas regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Assim, a política orçamental conduzida nos últimos anos levou a que a dívida pública em percentagem do PIB evoluísse de aproximadamente 50% em 1999 para cerca de 93% em 2010.

Gráfico 2. Défice e dívida pública (em percentagem do PIB)

Fontes: INE, Banco de Portugal e Ministério das Finanças.

Ao longo da última década observou-se igualmente um forte incremento do peso do Estado na economia, prosseguindo a tendência crescente evidenciada desde a segunda metade da década de 80. A título de exemplo, o consumo público aumentou de cerca de 14% do PIB, em 1985, para níveis ligeiramente acima de 21% em 2010 (Gráfico 3). Até meados da década de 90, as despesas com o pessoal deram um forte contributo para o aumento do consumo público. Já na última década, em grande parte devido à empresarialização dos hospitais, as prestações sociais em espécie influenciaram decisivamente a tendência de subida, mais do que compensando a diminuição do peso das despesas com o pessoal. 0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
D é f i c e o r ç a m e n t a l
D í v i d a p ú b l i c a - e i x o d i r .


Consultar Diário Original

Páginas Relacionadas
Página 0002:
2 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 PROPOSTA DE LEI N.º 31/XII (1.ª) APROV
Pág.Página 2
Página 0003:
3 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 orçamental. Artigo 4.º Programa
Pág.Página 3
Página 0004:
4 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 2.4.3. Simplificação, Incremento do Re
Pág.Página 4
Página 0005:
5 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 5.1.7. Transporte, Infra-estruturas e
Pág.Página 5
Página 0006:
6 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 1.1.1. Crescimento económico anémico e
Pág.Página 6
Página 0008:
8 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Gráfico 3. Evolução do Consumo Público
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Públicas. Pelo contrário, Portugal não
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Para além deste risco orçamental, exi
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 do apuramento da receita e despesa do
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Gráfico 8. Dívida externa bruta portu
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 A interligação entre o risco de crédi
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Gráfico 13. Dívida dos Particulares e
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 As vulnerabilidades associadas ao ele
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 coordenação entre a revisão dos plano
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 O sucesso desta profunda agenda de tr
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 A opção por uma orientação expansioni
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Quadro 1. Enquadramento Internacional
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Por sua vez, efeito das medidas de co
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 2 – 2.ª OPÇÃO – FINANÇAS PÚBLICAS E C
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Quadro 3. Medidas de Consolidação Orç
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 O facto de os portugueses nas últimas
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 O Programa de Assistência Económica e
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Do lado da receita, importa destacar
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Quadro 5. Défice Orçamental 2011: Obj
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 QuadrQuadro 5). Comparativamente ao D
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Quadro 6. Principais Medidas de Conso
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Quadro 7. Evolução de Estruturas em R
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 através da imposição de uma obrigação
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Quadro 9. Emprego na Administração Ce
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 de serviços por órgãos e serviços abr
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 autarquias locais. Tal está previsto
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Quadro 10. Redução Progressiva nas Re
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 maioritariamente público, das Fundaçõ
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 unidades orgânicas que constituem a m
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 A maioria dos ganhos de eficiência se
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Desenvolver a componente de gestão de f
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Esta medida aplica-se a todas as pres
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 portuguesas têm intenção de beneficia
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Neste quadro, as empresas com lucros
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 No que se refere às relações entre a
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 No que se refere aos encargos com imó
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Pagamentos a entidades sujeitas a um
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 de 27 de outubro de 2003, e aumentam-
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Flexibilização da aplicação das norma
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 jurídica dos investidores, contribuin
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 por áreas de intervenção política par
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Quadro 12. OE2012 – Programas Orçamen
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 prestação de contas deve permitir med
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 3 – 3.ª OPÇÃO – CIDADANIA, SOLIDARIED
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 papel e estatuto das forças de segura
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 O modelo de Mapa Judiciário será, tam
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 de equipamentos sociais mais flexível
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 sustentabilidade financeira inter-ger
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 societário, quer a nível tecnológico,
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 uma maior igualdade de oportunidades
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 transatlântica e lusofonia, procurand
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Continuará a dar-se prioridade às rel
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Portugal continuará a participar de f
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 cooperação com países cuja planificaç
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 A reforma da Saúde Militar dará passo
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Desenvolver, em conjunto com as associa
Pág.Página 63
Página 0064:
64 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Criação do programa +Empreendedorismo +
Pág.Página 64
Página 0065:
65 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Relativamente às políticas da concorr
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Promover um desenvolvimento harmonioso
Pág.Página 66
Página 0067:
67 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 integração no sistema global de logís
Pág.Página 67
Página 0068:
68 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Consubstanciação de uma plataforma econ
Pág.Página 68
Página 0069:
69 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Incentivar de forma generalizada o ensi
Pág.Página 69
Página 0070:
70 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 5.6. Saúde 5.6.1. Objectivos estraté
Pág.Página 70
Página 0071:
71 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Intensificar programas integrados de pr
Pág.Página 71
Página 0072:
72 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 abandono escolar precoce. O Programa
Pág.Página 72
Página 0073:
73 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 5.10. Ciência A análise do impacto so
Pág.Página 73
Página 0074:
74 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 5.11.1. Património O Património Cultu
Pág.Página 74
Página 0075:
75 | II Série A - Número: 063 | 9 de Novembro de 2011 Fusão/extinção de organismos: reduzir-s
Pág.Página 75