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II SÉRIE-A — NÚMERO 24 6

Quadro n.º I.2.3. População ativa, Emprego e Desemprego

(taxas de variação homóloga)

Preços

Nos primeiros seis meses do ano, o deflator do PIB registou um crescimento homólogo de 2%, em

comparação com o crescimento de 2,1% registado em 2015. Todas as rubricas da procura interna contribuíram

positivamente para esta evolução, sendo de destacar a aceleração do deflator do consumo privado para 0,9%

(+0,2 p.p.) e do consumo público para 2% (+1,4 p.p.). Também a procura externa líquida continuou a apresentar

uma evolução favorável dos termos de troca.

Produtividade e Competitividade

Nos primeiros seis meses de 2016 houve um aumento de 0,1% da produtividade aparente do fator trabalho,

em comparação com o aumento de 0,2% verificado em 2015. As remunerações por trabalhador aumentaram

1%, para a totalidade da economia.

O ano de 2015 foi marcado por uma continuada depreciação da taxa de câmbio real efetiva, a um ritmo

inferior ao registado na área do euro. Já nos primeiros dois trimestres de 2016, registou-se uma apreciação

embora inferior ao observado para o conjunto dos países da área do euro (1,4% e 1,9%, respetivamente).

Quanto aos termos de troca, nos primeiros dois trimestres de 2016, verificou-se uma melhoria, que resultou

num aumento de 2,3%, mantendo a tendência traçada desde inícios de 2012. Os termos de troca dos bens

refletem a forte quebra registada no deflator da importação de bens (-5,6%), compensado apenas em parte pela

diminuição do deflator das exportações de bens (-4,2%), fortemente influenciados pela evolução da componente

energética. O ganho de termos de troca dos serviços foi de magnitude semelhante, com o diferencial dos dois

deflatores a situar-se nos 1,4 p.p.

Contas Externas

Nos primeiros seis meses de 2016, as exportações e importações de bens e serviços a preços constantes

cresceram 2,5% e 2,9%, respetivamente, em termos médios homólogos, em comparação com 4,6% e 6,2% que

tinham crescido no segundo semestre de 2015. Em ambos os casos, a componente de bens apresentou um

comportamento mais dinâmico do que os serviços, com as exportações a crescerem 3,1% (1% nos serviços),

enquanto as importações aumentaram 3,4% (-0,3% para os serviços).

Quanto à composição das exportações de serviços, verifica-se que a componente de viagens e turismo

representou, entre janeiro e julho de 2016, 46,3% do valor exportado, tendo também sido a segunda categoria

mais dinâmica, ao crescer 9,4%, atrás dos direitos de propriedade intelectual (30,6%), sendo que esta última

apresenta uma relevância bastante diminuta. Pela negativa refira-se os transportes e as outras operações

fornecidas por empresas, cujo peso nas exportações de serviços diminuiu 1,8 e 1,7 p.p., respetivamente face a

2015.

I.3. O Cenário Macroeconómico para 2017

Para 2016, prevê-se que haja um crescimento real do PIB de 1,2%, sendo assim 0,4 p.p. inferior ao verificado

em 2015.

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