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2 DE FEVEREIRO DE 2018

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VOTO N.º 474/XIII (3.ª)

CONGRATULAÇÃO AO ALPINISTA E ESQUIADOR PORTUGUÊS ÂNGELO FELGUEIRAS

Ângelo Felgueiras, nascido em 1964, tornou-se o primeiro português a alcançar a pé o Pólo Sul, um dos

lugares mais inacessíveis e longínquos do Planeta, no passado dia 14 de janeiro de 2018, após uma expedição

de mais de mil quilómetros, percorridos sobre esquis, em 57 dias de esforço intenso.

O País assistiu empolgado, através dos relatos e imagens que iam chegando, à sua gloriosa jornada. À

medida que avançava, metro após metro, a confiança depositada no Português e o prestígio do nosso País

saíam reforçados.

Piloto experimentado e respeitado, casado e pai de três filhos, aventura-se pelo mundo há mais de 20 anos.

São, de facto, facetas que nem sempre se distinguem, pois esta filosofia de vida não se esgota no seu

aventurismo e está sempre presente. Homem invulgarmente capaz e determinado, Ângelo Felgueiras vive como

escala e esquia: com intensidade, dedicação e disciplina. Não sendo alpinista nem esquiador profissional,

cumpriu, em duas décadas, com grande êxito, o projeto designado de “7 Cumes”, superando a montanha mais

alta de cada Continente e no espaço de seis dias realizou uma expedição ao Pólo Norte, em Abril de 2013.

Aquilo que mais impressiona em Ângelo Felgueiras é que estes desafios foram sempre vencidos em benefício

de causas sociais, apoiando solidariamente diferentes projetos e associações, como a Associação Moinho da

Juventude, o ATL da Galiza ou a Acreditar. Recentemente, e seguindo o exemplo de campanhas anteriores, por

cada metro percorrido foi angariado um euro para a Associação Acreditar.

Movido pelo espírito dos Descobrimentos Portugueses, Ângelo Felgueiras desperta a mais nobre das

aspirações da nossa sociedade, a solidariedade, unindo-nos e inspirando-nos com a simples dádiva de si.

A Assembleia da República saúda o Português, Ângelo Felgueiras, reconhecendo a dimensão maior dos

seus feitos e a sua grandeza de caráter.

Assembleia da República, 1 de fevereiro de 2018.

Autores: Isabel Galriça Neto (CDS-PP) — Nuno Magalhães (CDS-PP) — Teresa Caeiro (CDS-PP).

Outros subscritores: Vitalino Canas (PS) — Rui Riso (PS) — Maria da Luz Rosinha (PS) — Luís Vilhena (PS)

— Marisabel Moutela (PS) — João Azevedo Castro (PS) — Luís Graça (PS) — Joana Lima (PS) — Margarida

Mano (PSD) — João Gouveia (PS) — Berta Cabral (PSD).

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VOTO N.º 475/XIII (3.ª)

DE SAUDAÇÃO AO CENTRO DE GENÉTICA MÉDICA DOUTOR JACINTO MAGALHÃES

Em 1971 foi criada a Consulta de Genética Médica no Hospital de Crianças Maria Pia, no Porto. A 31 de

Janeiro de 1980, essa consulta dá lugar ao Instituto de Investigação em Genética Médica. À sua vertente

formativa de recursos humanos especializados, à investigação e à organização das Conferências de Genética

juntou-se a criação do Prémio Fonseca e Castro em 1984.

Nascido no Porto, o Instituto contribuiu, pelo seu prestígio nacional e internacional, para o desenvolvimento

da Genética Médica em Portugal, para a criação de uma especialidade, da especialização laboratorial de

diversas valências, da articulação do diagnóstico pré-natal com um serviço médico de interrupção de gravidez

(após a aprovação da exclusão de ilicitude da interrupção da gravidez por causas genéticas em 1984) e para a

criação da Sociedade Portuguesa de Genética Humana.

O Ministério da Saúde reconheceu o valor do Instituto de Genética Médica como um exemplo de uma

instituição modelar, sobretudo no contributo que dá para a melhoria das condições de saúde dos portugueses

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