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tornou a Pn^Vfencza, occupando o logar de 1.° Secretario o Sr. Sá Cargas,-e de %° o Sr. Peixoto.

O Sr. Presidente: — Nos corredores da Camará achais-se dois S^. Deputados, que ainda não prestaram juramento; utn é o Sr. Felgueiras, que já foi proclamado Deputado, por consequência nào ha nada a fazer, strmo- iniroduzi-to a prestar juramento ; quanto ao outro Sr. mandaram-se examinar as A-ctas, para ver o que resta fazer a seu respeito. Con-vdo os Srs. Secretários a introduzir na Salla o Sr. Felyueiras.

•F*i introduzido, prestou juramento, e tomou as-sento.--(pavsa).

O Sr. Presidente: — Examinaram-se as Actas a respeito dcMjUe &e fez com a eleição do Sr, Fausti-no de S. Gilberto Lopes, e por ellas consta que o seu diploma to» conferido, e que só resta proclama-' Io Deputacso, e prestar juramento, em consequência — Proclamo !>>p,,tado pelas Ilhas de S. Tiio-me e Príncipe ao Sr. Faustmo de S. Gualbsrto Lopes—os Srs. Secretario* queiram rntroduzi-lo.

Foi introdução, prestou juramento, e tomou assento. --. -x

O Sr. Rebelío Cabral: (sobrem* ordem)l Parece-me que a Acta da uíuma SessâoV50 f0j appro-vada ; V. Ex.a mandou lê-la nesse mesrhxfjja mas não havendo -numero sufficiente para a apprb^ar ficou reservada para a primeira Sessão; por quencia o primeiro acto a praticar depois de é propor, se se approva, ou não a Acta da ultima Sessão.

O Sr. Presidente: — Vai-se buscar a Acta, P em quanto nào chega podem es Srs. Deputados ir-se pieparando paia a nomeação das Couuiíissões ; â primeira q»ij se hade «-leger c a que hade redigir a lieipoâta ao Discurso do Tiiro.no, que tic-ve sor composta de beiss membros, áíem do Presidente; a? listas devem conter SPÍS nomes.

Leu-se a jícta da ultima Sessão do tinno passado, e sobre e lia disse :

O Sr. Barão de Leiria;—-Nessa ultima parte, parece-rne que a Acta se não acha exacta, porque se du ahi que a matéria do projecto a respeito dos Geneiaes se deu por discutida, quando não houve discussão; ia a Camará proceder á votação, e verificou-se que nào havia numero sufficiente para se votar.

O Sr. João Elias; •—Eu não consignei' na Acta aqueíla circunstancia < por me persuadir de que a matéria tinha de sei novamente discutida nesta Sessão , e então consignar-se ou não este incidente, era isso indifíerente.

O Si. Barão de Leiria: — Não se deo a matéria por discutida ,'houve um Sr. Deputado que ponderou a Camará que aquelle projecto vinha aqui outra vez, tendo já sido discutido, e tendo havido o parecer da Commissâo que era conforme ao projecto que tinha vindo do Senado e por fim lequereo que não houvesse discussão, e que se procedesse á votação; a Camará assim oresolveo, mas vcrificou-sc depois, quando se ia votar que não havia numero legal para o poder fazer , por consequência só resta agora votar, e nada mais.

O Sr. Sousa e Azevedo:—O que acaba de dizer o nobre Barão de Leiria é exacto; fui eu o Deputado que requeri á Camará , que votasse sobre a matéria,' porque ella nào era nova e alias e/u miuto coníiecida, porque tinha sido objecto da Com-

missão mixta, e então a Camará estava hábil a voíar , e quando se ia proceder a esta oper. por deliberação da Camará, verificou-se que havia numero legal ,.,e por isso não se pôde vo.

O Sr. Sonre:—Sr. Presidente, eu não sei te es* ta questão e á cerca de um paiccer para se aug-mentar o ordenado a um empregado da Casa.... (fozes: — Não e'.) Então não tenho que di^er.

O Sr. Celestino Soares:—Eu estou muito certo do que se passou" nesta Sessão, porque eu fui o Deputado , que requeri se verificasse se havia numero legal, e'por consequência fui a causa de se não decidir essa questão, e como foi por motivo meu, agora peço a V. Ex.% que sendo possível apresente á Votação este parecer. ~ - ~

O Sr. João Klias: —Sr. Presidente, eu não consignei aqueíla circunstancia, que referio o Sr. Sousa e Azevedo,- porque entendi que esta .matéria , tendo de ficar para uma Sessão seguinte, tinha dê entrar novamente em discussão, e de mais porque supuz nulla aqueíla primeira deliberação da Camará , porque em acto successivo se verificou que a Camará, não era Camará legalmente.

O Sr. Sousa e^lzevedo:—Não se pôde dizer que não havia numero sufficiente, quando se procedeo á primeira votação, porque podião exestir, ao mesmo tempo que nào estavão na segunda, por terem suhido dois ou Ires Deputados; e foi exactamente isto o que aconteceo, porque effeclivamente sahirão ns Srs. nessa occasiào, não se reclamou em ternpx. por consequência a decisão e valida, e só resta o q\se ficou por fazer, que e votar se.

O Sr. PrcbKlçnle: — Vai -lêr-se uma redacção, que me parece &o conforma com as idéas, que se acabaríi de ennuncilw.. ( Leu^se)

Foi approvjidii a Âufa^com a redacção, que se lhe fez na Mesa. "\

9,.Sr. Presidente: — VaPxgora proceder-se á

fiionn na í jnmmícenr» rio f? act^/ieV^ ,-, _ T"*:~_____ J_

eleição da Commissão de Respos^vao Discurso do Throno. Recolhido o escrutínio, ven^cou-se terem entrado na urna 97 listas, das quaes\se inuti-íisou uma por vir em branco, e sahiram eleiíb^com a maioria absoluta os Srs. João Baptista d'Alme1< da Garret com 68 votos, Joaquim António d* A guiar 68 , José Ferreua Pestana 66, António José' d^Aví-la 66 f Lourenço José Moniz 61 , Conde da Taipa 59. ,

O Sr. Presidente : — Passamos á eleição da Com-missão Administrativa, que é de 3 Mi mbros.

O Sr. Rehello Cabral:—Eu creio que a Camará approvará urna pi oposta que vou fazer, e é, que a Commissão Administrativa fique a mesma que estava eleita; ( foaes: VOÊOS, votos.) nós precisamos de tempo, e então não devemos esperdjça-lo. (Po-zes : voioí, , votos.)

O Sr. Gavião:—Eu entendo que se não deve appiovar a Proposta do Sr. Deputado, por isso mesmo que pôde haver melindre, como já accon-teceu , quando se tractou da leeleição da Mesa, que V. Ex.a e outros Srs. queriam retirar-se para não asseshr a essa questão : então entendo que deve haver votação na fóima do Regimento.

O Sr. Presidente: — Eu consulto a Camará, se quer confirmar a eleição da Commissão Administrativa da Sessão passada.

jKesolveu-se negativamente.