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•ros , qtiiz dar ao Sr. Deputado mais esta garantia que .me parece ser .suftiçlente , e que o satisfará.

et Que fizeram em finanças? (disse o illustte Deputado.) O Orçamento apresenta urn grande déficit, um déficit deimil e tantos contos. » Oh ! Sr. Preài-•dente, pois não querem que apresentemos no Orçamento o dcficit que realmente ha? (Apoiados,) •Queçeru que o Orçamento gjeja uma pura decepção ? INÍÓS também podemos apresentar um Orçamento em que não hajacfc/íçzí, no qual fiquem inteiramente cobertas as despesas do Estado corn a receita Publica ; •mas e uma pura decepção, e não dizer a verdade; temos nós culpa do déficit ser grande? Circumstaii-crâs extraordinários e muito extraordinárias, e que liãp, de vir ao exame desta Camará motivaram esse grande déficit : espere o i Ilustre Deputado pelas propostas que o Governo ha de apresentar para eobrir •esse déficit, e então julgará não só das causas da existência desse déficit, mas da capacidade dequem apresentar os meios para o amortisar.

Ora, Sr. Presidente, ò iHustte Deputado disse -«que havia falta de Segurança Publica; que se tinha mandado espancar por toda a parte gente innocen-te , e que ó Governo, tinha appa.recido1 mudo- neste «spectaculOi que não tinha tomado providencias nenhumas. « Eu fallo a verdade que estremeci quando ouvi isto; fui muito de propósito raticar por exain« e por inquérito á minha Repartição se havia alguma cousa diàto: nada ha absolutamente: sempre que tem havido objectos destu natureza tem-se. dado as providencias: eu dou-as sempre recommendando ao Ministério Publico que proceda, contra os culpados; participo logo ao Sr. Miriistro do Reino para que peias,aucU>iidade3 administra, uvas dê as providencia. s fl.ecessckr.ias-; e ao Sr. Ministro da Guerra quando e necessário o auxilio de força aunada: não me consta que ho«ves»e alteutado nenhum sobre o quu l se não tivesse providenciado: esse mesmo tão co.nht.-ci-d,o e tão horroroso como foi o do assassinato, do Juiz de Midôe.s, lá está o processo instaurado, e espero quê um resultado affirinalivo ha de vingar a ofíVnsa pública que se fez, ao assassinato daqyejlé Jkiiz." Por tanto. não sei a que o iilu.st.re. Deputado se refira, e d

O Si\ Deputado disse. « que- ao Partido Cartisla faltavam cabeças, e que sem dias não podia caminhar. 11 Jplu , Sr. Piíisidentf^ estremeci quando ouvi isto, porque realmente um corpo sem, cabeça e impossível conservar-se; mas. o facto ;está contrariando a proposição do illuslre Deputa.do; porque em verdade esse corpo existe, caminha e progride • (Sj4poia-'•dps.J Mas essas cabeças a que o illustre Deputado ajl.ude, já cá lêem estado todas, e o Sr. Deputado tffW-Jhes feilo n mesma guerra que faz agora a este Ministério ! . . . . (Apoiados), então não sei*, só se

tir-me também que eu faça o rneu prognostico pó* litico. O Sr. Deputado subindo a regiões aer

O illustre Deputado que me precedeu o Sr. José' Alexandre de Campos disse que o Governo linha dado grandes passos para a arbitrariedade; qirô tinha violado a Constituição todos os dias, postergado e anniquilado acinte e gratuitamente todos os princípios de Direito constitucional! Eu não sei, Sr. Presidente, a que actos arbitrários do Governo se refere o illustre Deputado. (O Sr. .7. A. de Campos: — Aos do; bilL) O Orador: — Bem; c* illus-'t ré Deputado diz — -que se referia ás medidas do bill j mas parece-me ter eu dito .bastante a respeito do bill de indemnidade para mostrar ao illustre Deputado q u o não. foi com. intuito d~e fazer medidas arbitrarias; que não foi com intuito de exceder ás altribuiçòes sem uma utilidade manifesta que o Governo adoptou aquellas de que se iracta , como se evidencia pela anulyse q-se a respeito de cada uma delias se tem feito; o Governo não teve , em vista-senão o bern publico; e então parece-me que a arbitrariedade de que o illuslre Deputado acha 'tantos vestígios e suspeitas no Ministério, cahe inteiramente per si,

Diz o illustre Deputado que o que hoje se ventila, e é a questão importante, e' se existe ou não o Systema Representativo! O' Sr. Presidente! Pois pôde melter-se em duvida se existe ou -não o Syste-rna Representativo..! . . A prova de que elle existe é q- espectáculo que estamos dando. Pois as Cortes não estão reunidas; pois o illustre Deputado não está fallando, e inculpando o Governo por tudo-aquillo que elle faz, e por aígntnas cousas que ello juiga que o Governo tem tenção ;de fazer? Onde

não pôde; referir-se senão áqúellas cabeças que exis-lem reconhecidas como taes : essas teerr» cá estado todas, e o illustre Deputado tem-lhes feito :os, mesmos cumprimentos que fez a este corpo acéfalo ( /lpoiadost)

Ora p Sr. -Deputado fez um- prognostico politiccr, e muito bem feilo, próprio de um. fisladisí.a ; mas. o illuslre Deputado ha de ao menos . concec|,er--cne a honra de ser cspertalhâQ d "aldeã ? e lia de permit-

que existe p Syslenia Representativo em toda a sua força , e esplendor corn uma liberdade de tribuna de censurar, e de ouvir placidamente as respostas a- e?sas censuras que se dirigem í ! . . .