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por consequência , Sr. Presidente-", t;orna>se evidente que se eu mudei de opinião sobrej a ppporUíni-dad

Tui é, Sr. Presidente, a 'explicação'que eu linha a.dar.''"Era devida á Camará e ao Publico, é por' isso que a - minha, posição -e fntiito particular neste caso, espero que esta' Assemb!e'a me desculpe" ^e fui um pouco longo «a mesma explicação.

O Sr. Silva Sanclics': — Sr. Presidente',- pedi a palavra-para c.ombaier -uma -expressão, quê me deitava debaixo de uni sligma de intolerância. Uru nobre Dt-pulado disse , que se se esperasse, para lra».er Estradas, por Ministério tolerante nunca as haveria, porque todas as Administrações tinham mais -ou menos sido iritoleranles. Eu live a honra de fazer parte de duas Administrações : achav:a-me por oonse-gninle considerado como 'intolerante, e tenho a convicção de que nunca o fui.- Por consequência mio .pociiá admittir esse stigrna: Mas eu, antes de fatiar nessas Adrninistraçòes", • de que fiz parte, faltarei de outras, que eu combati, e'as quaes riunca mosiraram a intolerância , que tem apreseiílado a actual.

A primeira Administração, a que me referirei, é aquella que se achaca constituída, quando as Camarás • se abriram em 15 -de Agosto de H-i. Essa Administração aí-hou-se com uma Opp-vsição quasi igual, á Maioria ;" ha via na Opposiçào Empregados amovíveis ; votavam conslanteinenie contra o Ministério ; e o Minisíerio de erilão trem um só dos iirnpregad'os que eram àmofiveis, e que lhe faziam uma fortíssima opposição , nem um só demilliu.

'Seguiu-se a esta a primeira Admintstração, da actual Soberana , presidida pelo nobre Duque de Pá'lmella , que folgo de ver agora presente; é essa Administração achou-se ainda corn a mesma Oppo-sição, ainda com os mesmos Empregados amovíveis na Opposiçào , c nenhum demitjiu.

Sei que t>tla chegou a deliberar, que fossem todos dern i í tidos: mas o facto e que" não o foram, que nenhum o foi. Tímive apenas uni exemplo no Sr. Augusto Cfístilho, que infelizmente já não-existe; 'mas esse exemplo mesmo não prova- a intolerância •dpísrsa ,Administração , -porque esse enfãq Deputado achàva-se nomeado para wma dignidade da Sé de Lisboa, dignidade que foi supprimicla , quando se pôs em pratica o novo plano', e'então não foi1 uma demissão que se lhe deu: fez-se a suppressão de uma <íigríidade que='que' ser='ser' alguma='alguma' e='e' _-conseguinte='_-conseguinte' pasra='pasra' _1-alves='_1-alves' supppzesse='supppzesse' existe='existe' ainda='ainda' _.='_.' cousa='cousa' por='por' hoje='hoje' então='então' creio='creio' concorresse='concorresse' _-não='_-não' _='_'>á dignidade supprtimida a opposição do Sr. Deputado., e' mais que certo que não foi demissão. Aqui temos pois nós uma Oppnsíção quasi igual á -Maioria, em que havia Empregados amovíveis, e de que nenhum foi demiltido. liis-aqui por conseguinte duas Administrações, que não seguiam o fatal systema da mtolerancia política., intolerância polilica' levada ao' ultimo e-xtrerno, de que nenhuma Administração deu ate' hoje tantos, e ta es exemplos, como esta. ' : v

Mostrarei agora, que n s Administrações, deste lado nunca fora:?) intnlc-rantes, e 'menos ainda aquet-las, de qive fiz porte, e eu mu-ito nieno* ainda. O primei-ro exemplo, de que me servirei, será o dó r«es-

mo;il lustre Deputado, que .tem sido, por assitO dh» zer, b principal objecto^desta discussão. ' '

Ò"Sr. Mouèinho tí'Albuquerque «rà em "Seternhftt , de .1836 inspector; da* Obras Publicas da "Dívisà-o dó 'Gent'r'0 : não ádheriu á nova ordtnri de cousas, nãvi quiz jtirar as ínslituições então proclamada1*? è todavia foi conservado no seu.logar ptíla Adiáifiis-tr-ação, que nesse'tempo se formou.

E rn Agosto de 1837 fez o" i l lustre DepUtàxIo âlgi> ma cousu mais, porque em Agosto de 1837 k-van* tou-se elle contra o Governo, e contra as ínstitui-çòos,' pegou em armas contra elle, e contra ellas,. reuniti-se ao nobre Duque da Terceira, Presidente do actual Gabinele-j e s^-não conseguira!?! derribar Instftuiçòtjs' e Governo, foi porque absolutamente nu'o"poderárn, fui porque ne.rn todos os seus esfoiços t!vei-au> força p;»rã tanto. E com tudo o ill-ustre Deputado foi por -mim , conservado no sés! Emprego, etu quanlo pizou Solo Portuguez, porque foi só depois que elle eutroii érn Hespànha, só depois de ter abandonado, não só o seu logaf, mas também a sua Pátria, depois de ser de toda a nècesjidede prover-sê o "Emprego para que as respectivas funcções, e o Serviço Publico nfio estivessem eru abandono, que eu o demitti ou propuz a ÍSua Mageslade que o de«« rnitisse.. K não será isto estender a tolerância onmis longe, a que ella pôde s-r-V levada?

Quando em Abril de 1839 voltei ao Ministério, achei o Sr. Deputado e illustre 'General V^ascÓncel» los, Administrador Geral de Braga. E reputá-lo-ia ou porierá alguém considrra-lo Seteiiib.rista 1 Porcèi'-: to que não ; e no emtanlo eu conservei-o, lílle esta* vá então em Lisboa com licença, e eu continuei-lha. Quando me pareceu que a prolongaçãox da licença seria já um abuso, perguntei-lhe se queria ou nãór ir para Braga. Respondeu-mè, qm sirn : foi, e eu sahi do Ministério, e elle ficou Administrador Ge* ral dê Braga. ' .

Tirdia-o substituído inierinam^nle um Cavalheiro decididamente Cartista, o Sr. António Augusto dê Mello, irmão do digno M;>jnr de-Lanceiros; e no tempo em que assim seYvlu interinamente, conlieci eu que efle era um bom Adra:nis!.radrír Geral. M.as pela chegada do Proprietário a Braga cessavam to-das as sviás funcções, e doio-me a consciência deixa-lo fora do serviço.' Nomeoi-o por isso AdminbtTddor-Geral da Guarda , som me importar com as suas opiniões pojiticas Carti-stas.

. O actual Governador Civil de Leiria também rrcompanhóu; o nobre Duque da Terceira ate' H«s-panha , também emigrou em 1837. O meu frntèc&i1 . sor tinha-o nomeado Adrninislracio-r Geral; ma* <_4-r que='que' estava='estava' tjnhaj='tjnhaj' ínesírio='ínesírio' pfestadoj='pfestadoj' neus='neus' po-sse='po-sse' jura.ínento='jura.ínento' huviã='huviã' enregu='enregu' ecreio='ecreio' nem='nem' lê='lê'> do &eií Decreto de Nomeação.; Por nova simples nota dê ftp:àf sern éffeito podi'a poh eu inu-litistfr-ihe o sefi des