O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

382

ila accusnçào de aasasiino e roubador de correios! Isto é na verdade muitíssimo grave (Apoiado»), Isto realmente o ficar o Governo n'»ima situação muito poucu agradável. Eu não sei que hei de fazer neste

caso.

No entretanto declaro qtfe a respeito do quaesquer factos pouco honrosos que forem imputados a qualquer Militar, nunca procederei senão tendo as provas na mão (Muitos apoiados do lado Direito).

O Sr. Cunha Sotto-Maior: — Sr. Presidente, esta questão é grave, e sinto que ella seja traclada inci-dentalmente (Apoiados).

O nobre Duque de Saldanha, Presidente do Conselho de Ministros, Comrnandanto em Chefe do Exercito, disse que o Official de que se tracta, é um homem honrado e benemérito, que n sua condiicla ficou illibada, e que por isso o tinha restituído ao Exercito; porém, um illustre Deputado, ex Governador Civil de Beja disse — Este homem não é tal lionra-do — rouba os correios — é um assassino — e um ente immoral!.. Eu declaro no illuslre Deputado que S. S." pôde ser para mim uma pessoa de muito credito, pôde valer muito para mim a sua palavra, mas cm factos destes, em accusaçòVs desta ordem, em desmentidos tão completos ao que disse o Sr. Presidente do Conselho, não basta a palavra e o credito do il-Itistre Deputado, são precis-as provas, e provas plenas (Apoiados do lado Direito). (O Sr. José Estevão: — Mas se elle já disse que as não tinha). Oh ! Sr Presidente, isto pun-o: incrível !! l Poiá será licito vir aqui muito a sangue fiio, sem ter precedido provocação alguma, dizer u Tal homem praciicou factos horrorosos, e quando ?e pedem as provas, será honesto responder «Não »* tenho» (/ípuiados do lado Direito). Km que posição se collouu o Sr. José Estevão? Que. diria S. S." se amanhã acontecesse o mesmo com relação ú sua pessoa?.. Pois nccusa-se sem provas?.. Infama se sem documentos? Aonde estamos?.. Que processo d este? Um Deputado levanta n sua voz e diz—«Eu fui Governador Civil de Beja, e como Aucloridade declaro que este homem que o Sr. Presidente do Conselho considera benemérito e honrado, é um assassino, e um salteador — » Faz esta accusação violenta e desabrida, rnas declara com muito sangue frio logo em seguida, que se lhe pedirem prova* do que diz, não as tem, nern as pôde apresentar (Riso do lado Esquerdo)!!! Assim se ataca a honra de um Militar (Riso do lado Esquerdo)?.. Os Senhores riem-se, ainda rnal ! Para SS. S.*s já não vale nada a honra. Ides conforme o vosso systema, accusar e injuriar sempre, mas nunca provar (Apoiados do lado Direito).

Sr. Presidente, a questão e entre o Sr. Deputado Vaz da Silva, e o Sr. Presidente do Conselho. O Sr. Presidente do Conselho de Ministros diz que este Of-ficial e um homem honrado, e o Sr. Deputado Vaz da Silva diz que é um assassino e salteador. Quem hei de eu acreditar? O Sr. Presidente do Conselho de Ministros ou o ex-Governador Civil de Beja?.. Qual merece mais o credito desta Camará ? Será o Sr. Presidente do Conselho de Ministros, ou o Sr. Deputado Vaz da Silva?.. Para mim, declaro alto r bom som, que a palavra do Marechal Saldanha, no caso sujeito, tem vima valia e importância quo nem de longe enxergo nas asserções do Sr. Deputado Vaz.

O Capitão Moraes foi-me apresentado por um Cavalheiro como não conheço outro que lhe exceda, foi-

me apresentado pelo Sr. D. Carlos Mascarenhns; haverá aqui quem duvide da probidade e brio de D. Carlos de Mascarenhas? De certo não (Apoiados); ura Cavalheiro tão honrado não era capaz de me apresentar e de se interessar por um assassino, e um salteador (Apoiados). Ou hei de acreditar o Sr. Presidente do Conselho, ou o Sr. Vaz da Fonseca ; nesta alternativa que para mim não apresenta hesitação ou dilficuldade, quero antes acreditar o Sr. Presidente do Conselho, do que o Sr. Deputado Vaz.

O Sr. Mendes Leal: — Sr. Presidente, na qualidade de Deputado por Beja, nem eu, nem os meus Amigos podemos ficar silenciosos depois da nota que se lhes estampou na frente dos nossos diplomas, depois da accusação em que se começou por dizer que não havia provas (Apoiados) ! Sejamos francos. Dessa accusação do Sr. Deputado Vaz, vibrada não contra um indivíduo, rnas contra um Districto inteiro, não se tira outra consequência senão esta—que nó* estamos aqui representando hordas do assassinos ( /Ipoiado»)! Qual cie nós Deputados que nos honramos com o diploma do benemérito Districlo de Beja poderia pois deixar de se levantar contra si-milhante accusação? Qual dos Cavalheiros que se sentam ao meu lado, meus irmãos na crença <_ casa='casa' assalariados='assalariados' meus='meus' isto='isto' amigos='amigos' presidente='presidente' como='como' tolera='tolera' sabe='sabe' nome='nome' diz-se='diz-se' ao='ao' íeis='íeis' inaudito='inaudito' lavrar='lavrar' sua='sua' seus='seus' dos='dos' feito='feito' representamos='representamos' votos='votos' desta='desta' infamar='infamar' se='se' vindicar='vindicar' sem='sem' dpoitidos.='dpoitidos.' honra='honra' dpoia-dus='dpoia-dus' horrorisa='horrorisa' pois='pois' mas='mas' committcnles='committcnles' convicção='convicção' _='_' tão='tão' a='a' acnisador='acnisador' sanctunrio='sanctunrio' c='c' cento='cento' legisladores='legisladores' e='e' _.dos='_.dos' baptismo='baptismo' detalhava='detalhava' o='o' p='p' face='face' u='u' tenho='tenho' v.='v.' ipoiados='ipoiados' vinte='vinte' aus-irm-.='aus-irm-.' de='de' nossos='nossos' corn='corn' num='num' do='do' roubava='roubava' assassinos='assassinos' mesmo='mesmo' dosuftragio='dosuftragio' protesto='protesto' um='um' ex.1='ex.1' tag0:_='nobrt:_' tal='tal' vem='vem' dignidade='dignidade' individual='individual' erguer-se='erguer-se' em='em' numa='numa' sr.='sr.' _.='_.' eu='eu' este='este' eram='eram' desla='desla' deixaria='deixaria' procedimento='procedimento' nação='nação' direito='direito' que='que' no='no' hon--rou='hon--rou' provas='provas' ohícial='ohícial' ex-pòr-se='ex-pòr-se' decoro='decoro' senão='senão' pro-vos='pro-vos' quero='quero' correios='correios' nos='nos' então='então' para='para' paiz='paiz' camará='camará' oh='oh' não='não' meu='meu' oftk-ial='oftk-ial' á='á' nossa='nossa' insólito='insólito' os='os' ou='ou' circulo='circulo' poder='poder' formou='formou' ú='ú' ultraje='ultraje' lenho='lenho' xmlns:tag0='urn:x-prefix:nobrt'>