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de ler introduzido entre as potencias europeas o principio da mediação entre as potencias dissidentes a fim de evitar hostilidades. Não se podia esperar que fosse rejeitada pelo proprio ministro que havia proposto o principio aos plenipotenciários reunidos em París, e que havia feito propor ao governo portuguez que désse a sua adhesão ao protocollo em que se achava aquelle principio.

Rejeitada pois a proposta de mediação, communicado o despacho do ministro dos negocios estrangeiros de França ao ministro em Lisboa, de que devia retirar-se com a legação e consulado no caso de não se fazer a entrega do navio, não restava ao governo portuguez senão a alternativa de entregar o navio ou de expor o paiz a um rompimento de hostilidades; e entre estes dois males escolheu-se o menor. Entregou-se o navio, evitaram-se hostilidades que não póde saber-se até onde chegariam, nem se podia prever quaes as condições que se haviam de impor a este paiz para depois voltar ao estado de paz.

São estas as considerações que levaram o governo a proceder como procedeu. O governo sustentou o direito da nação até ao ponto que era possivel; depois cedeu a força maior, a conducta do governo portuguez mereceu a approvação da Europa inteira; (Apoiados.) e de que o governo francez tinha procedido de uma maneira que não era justa, temos a prova no mesmo documento, a que já alludi; e lendo o governo merecido a approvação da Europa, espera tambem merecer a approvarão (Testa camara. (Apoiados—Vozes: — Muito bem, muito bem.)

O sr. Mártens Ferrão: —..........................

O sr. Antonino de Lima (para um requerimento): — É para pedir a v. ex.ª que consulte a camara se quer que ámanhã, em logar de interpellações, se continue na discussão da resposta.

Decidiu-se que continuasse a discussão do projecto de resposta.

O sr. Presidente: — A ordem do dia para ámanhã é a mesma que estava dada. Está levantada a sessão.

Eram quatro horas da tarde.