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Sessão de 29 de Abril de 1914

outro lado estavam as razões aduzidas pelas corporações administrativas e outras autoridades de Ponta Delgada.

Não podendo dizer à Câmara se essa escola devia ser criada num ou outro distrito, deixámos'a q u estilo ao critério do Poder Executivo.

.Não concedendo, por isso, ao Poder Executivo uma faculdade excessiva, porque outra autorização lhe demos, muito maior, como o recrutamento do pessoal docente, que é do muito mais grave responsabilidade e alcance do que é a localização da escola normal.

Não foi. para fugirmos a responsabili-dades que declinámos ao Poder Executivo ôsse encargo, mas porque ninguém, melhor do que ele, dispõe de meios de conhecer onde. nos Açores, deve sor localizada a escola, normal primária.

Creio ter assim justificado qual foi o pensamento da comissão, qual a conduta e o seu modo de ver com relação às disposições contidas no artigo 1..° o seus parágrafos.

Tenho dito.

O S r. Alexandre de Barros:-—Depois

das considerações produzidas polo Sr. António .losó Lourinho, podia dispensar-se do usar da.pa.lav.ra.. O seu Hm, ao inscrever-se, ora. para mais uma vez sustentar n nocess.ida.de d.o só manter a, escola normal e:in Vila Ria l, mas dosdo que a, comissão a mantêm nenhum as considerações tom a lazer a osso .respeito.

Em todo o caso, estranha, que, tratando-se duma reforma que querem tornar modelar, dos nossos institutos do preparação para, o .magistério, se não tivesse pensado na, criação

O Sr. Baltasar Teixeira: — Lá. fora do há. .muito que só pôs de pa.rt.e o internato.

O Orador:-—-Apena.s quis ehaina.r a, atenção dá comissão para este ponto, a fim. do que o entendesse o resolvesse pela, forma ma.is conveniente.

U discurso xvrá publicado no, iníet/ra quando o orador restituir as notas f.ac/ui-

O Sr. Presidente:—Previno a. Câmara de q M e vai passar-se à discussão do Orçamento, visto ter chegado o Sr. Ministro das .Fina, n ca s.
O Sr. João de Deus Ramos : —iíequeiro a V. Ex.íl que consulte a Câmara, sobre se permite que se prosiga na discussão deste projecto, visto que a sua interrupção seria bastante prejudicial, passando o Orçamento para a segunda parte da ordem do dia.
E aprovado.
O Sr. Carvalho Araújo: —,; V. Ex.;l diz--me a que horas acaba a primeira parto da ordem do dia?
O Si-. Presidente:—Á.s 17 o meia horas.
O Sr. João de Deus Ramos (relator): — Eu quero dizer apenas duas palavras, em. resposta às considerações do Sr. Alexandre de 'Barros.
A. questão dos pensionatos, que constituiu também um dos assuntos tratados na comissão, ventilou-se quando se tratou da fornia, de melhor realizarei idea. da, criação das três escolas normais primárias, com economia para o Estado e para os próprios alunos.
O sistema de pensionatos, que tem gravíssimos inconvenientes, não só sob o ponto de vista da sua organização geral, mas ainda sob o ponto de vista da sua Organização pedagógica,, tem sido por toda a parte condena-lo, porque torna, difícil realizar a organização das escolas normais.
O que há lá fora são colégios—pensões instalados em quintas, o V. Ex.ili com. preendeni que não será nada, fácil, adoptar ôsse critério em '.Lisboa, Coimbra e Porto.
O orador não 'reviu.