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É possível, Sr. Presidente, (Jiló anianhã; quaíido todos soubermos que eli estava profundamente^ rasgadamente; devotadamente comprometido niiín movimento revolucionário que tinha por fim derrubar um Governo constituído sob os auspícios do Sr. Almirante Canto e Castro, sé diga que eu não sou coerente. 'Mas eu acho, Sr s Presidente^ que todos os homens públicos devem fazer o sacrifício da sua r6puta,ção em face dos altos interesses dia sua Pátria e do §eu país. Só há uma cousa que os homens públicos Hão J>odem prezar: são os atributos dá sua honra e da sua consciência;.

E pouco me importa a mini quo se repare no facto de eu ter sido íiín homem que tive a coragem de atacar a situação política da qual saiu eleito o Sr. Almirante Canto e Càntro, o que hei-de expl> car daqui a dias, e venha agora, em nome do meu partido, prestar a minha homenagem a esse homem honrado.,,

Eu sou de opinião, Sr. Presidente, que todo o Congresso, unanimemente, lhe deve pedir que continue no seu lugar. (Muitos apoiados).

O orador não reviu.

O Sr. Costa Júnior: — Sr. Presidente: em nome da minoria socialista declaro que, apesar de anti-presidencialista, votamos a moção apresentada pelo Sr. Congressista António Maria da Silva, e votamo-la com tanta melhor vontade quanto é certo que, além de termos por S. Ex.a a mais alta consideração e respeito, temos encontrado da parte de S. Ex.a a melhor vontade, em resolver as questões sociais. E por isso que, com todo o agrado, nós votamos essa moção.

Tenho dito.

O Sr. Jacinto Nunes: — Sr. Presidente: eu compreendo, como todo o Congresso, a resolução tomada pelo Sr. Presidente da República, por isso que, havendo sido discutida a legitimidade do anterior Congresso, S. Ex^a quis depositar nas mãos do actual Congresso o seu mandato. Mas o seu procedimento tem sido tam correcto, tam escrupuloso, tam liai, que nos impõe o dever de solicitar de S. Ex.a mais o sacrifício de continuar no seu mandato. Escuso de dizer que não falo só em meu nome individual, porquanto, não estando

presente o Imder do meu partiflo, e sendo eu o mais velho; impHcitâniente me eabe o dever de o representar. .

E por agora mais não ó preciso dizer.

O orador não reviu.

O Sr. Dias de Andrade:—Pedi a palavra, Sr, Presidente^ porque de&ej o simplesmente^ em nome da minoria católica^ associar-me à moção apresentada para que o Sr. Presidente da República continue no alto cargo de Chefe de Estado.

O Sr. Domihgos LjBítè Pereira (PrèsiÉ&tè do" Ministério ê Ministro do Interior)! — Si4. Presidente: Mi norfiè do" Gtívêfítò declaro M, V. Éx.a é á tòdtí b Çôa£rêsso (ftiò me assobio, coffi tbdò b entíísiáslho, ã moção apresentada pelo Sr. António Maria da Silva} perfilhada f)or todos oè oradores que me precederam no uso da palavra e perfilhada também por todo o Congresso da República.

Sr. Presidente: o Governo está em condições especialíssimas para dizer a V. Ex.a e ao Congresso da República que o Sr. Presidente da República, Almirante Canto e Castro tem tido sempre, no uso das suas atribuições, a mais perfeita, es-.crapulosa e decidida boa vontade em servir os interesses da República e do País.

A sua lialdade de toda a ordem, afirmada meticulosamente a respeito dos grandes e pequenos actos, impõe-no justamente à consideração de todos os republicanos e de todos os portugueses. (Apoiados).

E eu, como chefe do Governo, interpretando o sentir de todos os meus colegas do Ministério, é com o mais vivo desejo que solicito de S. Ex.a a subida honra de desistir do seu propósito de abandonar o alto cargo que ocupa, para bem dos interesses da Repúblicave para bem dos. interesses do país.

Vozes:—Muito bem! Muito bem! O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Como não ha mais nenhum Sr. Congressista inscrito, vai ler-se a moção apresentada pelo Sr. António Maria da Silva.