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3680 I SÉRIE-NÚMERO 101

Temos a variante do Sátão, a inaugurar no final do ano - e oxalá não seja em Setembro, porque senão é uma confusão para os senhores -; a variante de Penedono; a variante de Sernancelhe; a ligação do Touro a Vila Nova de Paiva; o Alto do Sula a Mortágua (um excelente acesso para ir ao leitão da Mealhada) está completamente reestruturada; a ligação do IP3-IP5.
Srs. Deputados, gostaria de chamar a atenção desta Câmara, especialmente, para a ligação do IP3-IP5, que foi um dos negócios mais obseuros, lançados no tempo do PSD. E porquê? Porque estava prevista ser uma ligação normal, uma estrada normal, e foi lançado, como há dias aqui foi confessado, num concurso por mera estimativa, que acabou por ser considerado nessas condições. Esse concurso foi anulado. Lançou-se um outro, a obra está em curso, só que não é uma estrada normal, é uma auto-estrada com nós de ligação devidamente iluminados. No entanto, dois anos depois, Srs. Deputados, a auto-estrada, com tudo isto, custou menos um milhão de contos do que' custaria no tempo do PSD uma estrada normal,...

O Sr. Carlos Marta (PSD): - Isso é mentira!

O Orador: - ... o tal PSD que o Tribunal de Contas vem confirmar da irresponsabilidade de gestão na Junta Autónoma de Estradas.
Foram inauguradas a ligação do IP3-Bigorne-LamegoRégua; o IC12-Carregal do Sal- Rojão Grande. E diga-se aqui, em abono da verdade, com o estudo feito em direcção a Anadia mas com outra coisa importante: a primeira obra feita aqui, uma estrada que não começava em lado nenhum e não acabava em lado nenhum, fizeram-na os senhores assim durante anos. E porquê? Para aliciar o Presidente da Câmara de Carregal do Sal do PP para se candidatar pelo PSD, concedendo-lhe essa promessa e realizando essa obra.

A Sr.ª Rosa Maria Albernaz (PS): - Uma vergonha!

O Orador: - Assumo a responsabilidade por inteiro daquilo que estou a dizer!
A questão das pontes sobre o rio Paiva e Paivô, que o senhor não vê no IP3 ou a questão do Túnel de Castro Daire, o segundo maior do País, que o senhor também não vê porque dá a ideia que não sai de Lisboa ou de Tondela.
A questão das obras que foram realizadas no IP5; a própria discussão pública em Vilar Formoso, já com o projecto de execução pronto e que será, como é óbvio, lançado, para sua tristeza, no início do próximo ano. E ainda a ligação do IC37, considerada agora, aqui, na Assembleia, sem o vosso esforço mas com o apoio de outros Deputados do PSD, que não os de Viseu.

O Sr. Carlos Marta (PSD): - Zero! Não há nada!

O Orador: - Vamos aos centros de saúde: de Tarouca, de Mangualde, de Carregal do Sal, o de Viseu 3, Penedono, Mortágua,...

O Sr. Carlos Marta (PSD): - Mortágua?!

O Orador: - ...Tabuaço, Santa Comba Dão, Oliveira de Frades.
Relativamente às extensões de saúde, temos as extensões de Molelos, Campo de Besteiros, Souselo, Mões, Oliveira do Douro, Santiago de Piães.
Quero chamar a atenção desta Câmara para outra vergonha inacreditável, que é o facto de o Centro de Saúde de Sátão, construído pelo Governo do PSD, com oito anos de existência, estar absolutamente incapacitado para utilização. O mesmo problema em Moimenta da Beira, onde já foram investidos 40 000 contos para a sua reparação. A incúria, o desperdício, o despesismo e as negociatas que, na altura, aconteceram e que entendo que deveriam Ter sido objecto de investigação. Como é que o novo centro de saúde, construído de raiz, com oito anos de idade, está absolutamente inutilizado? Como é que o PSD responde a esta matéria? Não responde e não responde porque não pode!
O Hospital de Viseu com 1800 funcionários previstos no seu quadro contra os 1200. Dizia-se até que era o investimento do século. Hoje, o orçamento do hospital também é o orçamento do século, custa tanto como o hospital.
Neste contexto, a questão dos 37 milhões de contos investidos no gás, que é o que consideraríamos o investimento dos próximos quatro séculos!!! Não, Srs. Deputados! Quisemos a urgência polivalente ou a ressonância magnética, o recém-criado serviço de neurocirurgia, com o contentamento e o elogio público do vosso presidente de câmara, que acaba, em matéria de listas de espera, por verificar que elas baixaram drasticamente.
Faltou à sessão no hospital, faltou ao discurso do Sr. Presidente de Câmara, faltou e perdeu a oportunidade de ouvir uma realidade concreta.
E vamos ao Hospital de Lamego: protocolado, lançado e concursado na presença do Sr. Secretário de Estado da Saúde. Gostaria de dizer o seguinte: é que nem sequer havia projecto funcional, como não havia projecto para outras coisas que aqui enumerarei.
Rendimento mínimo garantido - mais de 10 000 beneficiários; programas de luta contra a pobreza; o Centro de Deficientes Profundos, lançado agora, com a presença do seu edil, o programa «Integrar», onde o senhores não gastaram um tostão.
E na agricultura, os seguros de colheitas que os senhores sempre negaram; o apoio às cooperativas de vinhos, de frutas e azeite. Por exemplo, a do concelho de Viseu, com 350 000 contos a fundo perdido; a redução das contribuições à segurança social sem perda de quaisquer regalias daqueles que trabalham duramente na agricultura; as barragens de Armamar, duas em Mortágua, uma em Penedono, outra lançada agora na Várzea de Calde, em Viseu, para não lhe falar como, para gáudio do Sr. Presidente de Câmara de São João Pesqueira, onde recentemente ganhámos as eleições europeias, que o Governo já aprovou o estudo de viabilidade da ponte sobre o rio Douro, Governo que ele próprio elogia e que os senhores contrariam.
Vamos ao património e à cultura - à Sé de Viseu, ao Museu de Grão Vasco, ao Convento de Salzedas, ao Mosteiro de São João de Tarouca - e, eventualmente, os senhores não saem de Tondela ou daqui, de Lisboa; ao Teatro Viriato, ao Teatro Ribeiro da Conceição, ao Conservatório Azeredo Perdigão - imagine-se que levaram, deliberadamente, o Conservatório Azeredo Perdigão à falência, com cerca de 400 alunos, e hoje ele é objecto de um contrato de associação, é uma belíssima instituição, que sempre teve belíssimos professores e tem alunos que são altamente qualificados. Não tiveram vergonha e deixaram-no ir à falência e até quase parar as aulas para aqueles alunos.
O mesmo com o Centro Cultural distrital, com o Cine-Clube, com o Solar dos Condes de Prime ou a viabilização da Orquestra Regional das Beiras, com um programa de mais de 100 000 contos por ano.

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