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0050 | I Série - Número 02 | 21 de Setembro de 2001

 

quando foi governo, fez muita obra e deixou-vos muito dinheiro, cerca de 3 milhões de contos, para continuarem aquilo que iniciou e que ainda não está concluído.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - O hospital termal de Caldas da Rainha tem as portas abertas, efectivamente,…

Vozes do PS: - Ah!...

O Orador: - .... mas não funciona, e o senhor sabe-o muito bem! Se tivesse familiares doentes que necessitassem de tratamentos termais, estes iriam lá e não poderiam fazê-los, porque o hospital não funciona!
O senhor fala-nos aqui da possibilidade que o PSD tinha de fazer uma auto-estrada que ligasse Caldas da Rainha a Leiria. Ora, nunca esteve nos planos do PSD fazer a A8. Nós não queríamos fazer a auto-estrada, tínhamos uma via rápida projectada,…

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Exactamente!

O Orador: - ... e só não a realizámos porque não tivemos tempo para isso. Caso contrário, hoje estaria a funcionar sem termos de pagar portagem. É um escândalo termos de pagar portagem por uma estrada que foi projectada para ser via rápida e não auto-estrada.
Mais escândalo é ainda o facto de termos de pagar portagem de acesso à auto-estrada. Na ligação de Leiria à Marinha Grande temos de pagar portagem. Na ligação entre duas auto-estradas, entre a A1 e a A8, numa distância de 5 km, temos de pagar portagem!

O Sr. Narana Coissoró (CDS-PP): - É uma vergonha!

O Orador: - É um escândalo, e deve-se, de facto, ao PS! Com o PSD isto não aconteceria!

O Sr. Osvaldo Castro (PS): - É o princípio do utilizador-pagador!

O Orador: - Sr. Deputado Osvaldo Castro, também pode fazer algumas perguntas, porque também tenho resposta para si!

Risos.

Fale na Marinha Grande, que também tenho resposta para si!
Sr. Deputado João Pedro Correia, não se admite - e este não é um País que esbanje em dinheiro - que uma obra como a do Centro de Saúde de Bombarral, de que deu o exemplo, leve sete anos a ser construído!

Vozes do PSD: - É uma vergonha!

O Orador: - O senhor sabe em quanto vem a importar aquele centro de saúde? Os seus custos vão triplicar precisamente por esta demora. São sete anos; consta em PIDDAC desde 1994!

Vozes do PSD: - É a típica gestão socialista!

O Orador: - Isto demonstra bem que, efectivamente, não vim para aqui com uma listagem de coisas que não são verdade! Esta é a verdade! Custa-vos aceitá-la, mas têm de a aceitar, porque o povo português tem de saber o que se passa!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Maria Celeste Cardona.

A Sr.ª Maria Celeste Cardona (CDS-PP): - Sr. Presidente, Sr. Deputado José António Silva, ao contrário do nosso colega Deputado do PS também eleito pelo círculo eleitoral de Leiria, não critico a lista e o conjunto dos problemas que aqui trouxe. Fez muito bem! Julgo, aliás, que nos compete fazer aquilo que o Sr. Deputado fez, e felicito-o por isso.
Leiria é, de facto, um distrito de gente empreendedora,...

O Sr. Sílvio Rui Cervan (CDS-PP): - Muito bem!

A Oradora: - ... de gente que paga impostos.

O Sr. Sílvio Rui Cervan (CDS-PP): - Muito bem!

A Oradora: - É um distrito que participa activamente para o produto interno bruto de Portugal; é um distrito que participa no conjunto das receitas arrecadadas e, em consequência, deveria ter direito às contrapartidas que o Estado deve dar pelo pagamento dos impostos devidos, bem como pela criação da riqueza, mas isto não tem acontecido.
Por falar de alguns dos problemas que o Sr. Deputado aqui trouxe, que são reais e verdadeiros, quero também eu dizer uma ou duas coisas a propósito das fachadas que se escondem por alguns bocados de vias rápidas ou de auto-estradas que são feitas.
Há poucos dias fui a Peniche, saí da auto-estrada e achei que estava num outro mundo, que não estava naquele. O que se passa para que essas obras não se realizem, para que esses trabalhos não aconteçam? É muito simples: de facto as promessas que se fazem no nosso país às populações em períodos de campanha eleitoral não são, infelizmente - e os candidatos do partido governamental, nesta matéria e no caso concreto de Leiria, não fogem à excepção -, cumpridas. E era bom que passassem a ser, era importante que se fizesse aquilo que se promete. Mas isto não tem acontecido, infelizmente.
Quero dizer-lhe também que, do ponto de vista do funcionamento dos serviços de saúde, o que se passa nas diversas instituições hospitalares é, na verdade, uma vergonha. Quase me apetece dizer: mais vale que os cidadãos do distrito de Leiria não tenham o azar de ficar doentes, porque os serviços que lhes prestam são daqueles que não se prestam nem aos que deles menos carecem. Estaria na hora de fazer alguma coisa, mas isso não tem acontecido.
Na área das acessibilidades o problema é ainda mais complexo e difícil, não se percebendo por que não se faz aquilo que é suposto ser feito. Neste momento, a A8 vai até às Caldas da Rainha, pergunto: como é que vamos, e todos nós conhecemos o caminho, até, por exemplo, Alcobaça ou à Figueira da Foz? É, na verdade, uma vergonha para um distrito empreendedor, para um distrito que quer criar riqueza.

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