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1016 | I Série - Número 019 | 05 de Novembro de 2003

 

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - É a diferença: a consciência social com os factos e a "desconsciência" social apenas no discurso. Esta é a diferença, aí estão os factos concretos das medidas de convergência das pensões.
Sr. Primeiro-Ministro, queria colocar-lhe a seguinte questão: será que a opção pela continuidade da acção do governo socialista, por aquele caminho que o Partido Socialista entende que é o correcto, será que o abandono da linha e do caminho que traçámos seria, efectivamente, a solução adequada? Quais eram as consequências para Portugal se V. Ex.ª cedesse a essa tentação perante a instâncias internacionais designadamente as organizações económicas e financeiras? Qual era o papel de Portugal na União Europeia se abandonasse este rumo e se fosse pelo caminho - o único que o Partido Socialista aponta - que é o caminho do passado?
Os portugueses não olham para o passado, os portugueses olham para o futuro e este Governo é um Governo que vai garantir o futuro de Portugal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: - Sr. Presidente, Sr. Deputado Guilherme Silva, começo por agradecer-lhe as palavras que dirigiu à acção do meu Governo. Têm sido essencisl, para o êxito da governação a solidez e a coesão da maioria que nos apoia. Isto porque sei que é sempre mais fácil seguir por outros caminhos, é sempre mais fácil prometer mais despesa, dizer que sim a todos os grupos e a todas as corporações, prometer tudo a todos e não dizer "não" a ninguém; prometer tudo a todos ao mesmo tempo ou, então, "atirar" o pagamento da factura para muito mais tarde. Mas eu acredito que os portugueses, mesmo quando protestam, mesmo quando reivindicam, mesmo quando exigem mais - e é bom que exijam mais do seu Governo - têm o sentido das coisas.
Acredito profundamente na razoabilidade do julgamento dos portugueses, porque eles compreendem que aquilo que se aplica a si próprios e às suas famílias é também o que se aplica ao Estado. Nenhuma pessoa normal entende que se cria riqueza aumentando a despesa para além daquilo que se ganha, que estes princípios fundamentais de boa administração, que qualquer família deve aplicar, devem também aplicar-se ao Estado. E é por isso que este caminho é o nosso, não há outro e - eu já o garanti - não vamos mudar um milímetro no caminho que nós próprios traçámos!!

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Os custos seriam enormes! Eu sei que em alguns meios do nosso país há uma certa pusilanimidade - é aquilo a que, às vezes, chamo o reflexo de não querer levar o medicamento até ao fim… Tomam-se as primeiras doses, mas não se quer levar até ao fim, abandona-se a meio… Ora, isto é um erro completo!!

O Sr. Patinha Antão (PSD): - Exactamente!

O Orador: - O essencial é prosseguir, como disse há pouco, com coerência, consistência e persistência.
A política económica não dá resultados imediatos. Toda a gente sabe que há um desfasamento entre, por exemplo, a decisão de investimento e a concretização desse investimento. Era por isso que os nossos adversários, quando já eram visíveis os efeitos da sua política e quando nós alertámos para aquilo que viria a passar-se, pretendiam que estava tudo bem e agora com o seu habitual atraso, quando já começa a haver - ainda que de modo tímido, é certo, mas já começa - alguns sinais de retoma, pretendem que está tudo mal. Não vêem que o caminho começa a dar os seus frutos!
É por isso que estou seguro deste caminho. Conforta-me ver as análises internacionais sobre o desempenho económico em Portugal, o apoio, a admiração que hoje Portugal tem…

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): - Qual admiração?

O Sr. Carlos Carvalhas (PCP): - Onde?

O Orador: -… por exemplo nas instâncias internacionais, da Comissão Europeia, da OCDE, do

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