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3425 | I Série - Número 062 | 12 de Março de 2004

 

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Lembrar o 11 de Março não é lembrar o que nos trouxe aqui o Deputado Francisco Louçã.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - Lembrar o 11 de Março é lembrar prisões sem culpa formada.
Lembrar o 11 de Março é lembrar a opressão armada e os desvarios do COPCOM, liderado por Otelo Saraiva de Carvalho.

Aplausos do CDS-PP.

Lembrar o 11 de Março é lembrar a reforma agrária.
Lembrar o 11 de Março é lembrar as ocupações de empresas.
Lembrar o 11 de Março é lembrar as nacionalizações.
Lembrar o 11 de Março é lembrar muito mais, mas sempre, sempre, pelos piores motivos, pelo que, esta sim, é uma data cuja evocação, ainda que simbólica, trai o espírito do 25 de Abril.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - E porque trai o espírito do 25 de Abril, nós, nesta bancada, só temos dela a recordação pedagógica de quem não quer e nunca permitirá que ela se repita alguma vez mais, no que de nós dependa.
No mais, todo o nosso discurso, todo o nosso esforço e toda a nossa motivação vão no sentido da construção de um Portugal moderno que queremos e que está nas antípodas do 11 de Março, que alguns - vê-se bem ainda hoje - lamentavelmente evocam com saudade.
Alegramo-nos sempre que Portugal tem sucesso e avança. E, perante a adversidade, só vemos um caminho: o de quem quer mobilizar os portugueses para os melhores tempos, que temos a certeza hão-de vir e para os quais, hoje, estamos a contribuir. Uma atitude em tudo contrária à dos nostálgicos do 11 de Março, para quem o discurso é quase sempre pessimista, a desgraça uma inevitabilidade e Portugal um país sem futuro.
Acreditamos em Portugal, acreditamos nos portugueses e sabemos que estamos no bom caminho, pelo que, perante a acção de protesto de quem ajudou no 11 de Março, relembramos o esforço presente de quem quer que Portugal tenha futuro.
Relembramos como o Governo, todos os dias, trabalha para que as nossas empresas gerem riqueza, ajudem a economia nacional, garantam postos de trabalho, promovam a estabilidade das nossas famílias.
Relembramos que muitas são as iniciativas que só se compreende que o sindicalista Carvalho da Silva não queira saudar porque, pelo outro lado, o dirigente comunista Carvalho da Silva, convenientemente, as quer fazer esquecer.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Não é dirigente!

O Orador: - Relembramos como, por exemplo, no passado dia 2 de Março, em Vila Nova de Famalicão, perante centenas de empresários, dirigentes associativos, sindicalistas e autarcas, o Primeiro-Ministro apresentou ao País o programa Dínamo, assente em milhões de euros, destinados a apoiar as empresas portuguesas das áreas do têxtil e do calçado.
Relembramos como, pela primeira vez, há já muitos anos, Portugal conseguiu inverter o défice da balança comercial com Espanha, exportando mais do que daí importou.
Relembramos como a balança comercial genericamente considerada, e de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, diminuiu 11,9 %, só até ao passado mês de Novembro.
Relembramos como Portugal tem conseguido controlar o défice abaixo dos 3%, em termos que as entidades fiscalizadoras da União Europeia já confirmaram e que devolvem competitividade à economia portuguesa.
Relembramos como empresas estratégicas, pelos serviços fundamentais que prestam, fecharam o ano de 2003 com lucros consolidados, de que são exemplo a Galp Energia, a EDP e, ao que parece, na voz do Partido Comunista Português, também a TAP, mas parece que, com isso, arranjando mais uma razão para crítica do Governo de Portugal.

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