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5832 | I Série - Número 107 | 29 de Julho de 2004

 

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Vencer este desafio implica vontade, coragem e uma séria atitude reformadora.
Depois do tempo perdido entre 1996 e 2001, reformar foi, desde 2002, a nossa palavra de ordem. Reformar tem de continuar a ser o paradigma da nossa atitude política.
É o ímpeto reformador desta maioria que justifica exigência nas contas do Estado. Sem ordem nas contas públicas, nenhum país vai a lado algum. Pelo contrário, "cava a sua sepultura", o seu descrédito e a sua irrelevância.
É o ímpeto reformador desta maioria que reclama rigor no combate à evasão fiscal. Baixar os impostos é uma opção política essencial, é um imperativo do nosso modelo de desenvolvimento. Mas fazer com que todos paguem as suas obrigações fiscais é uma exigência ética, moral e de cidadania.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - É o ímpeto reformador desta maioria que exige melhor formação, educação mais exigente, aposta séria e determinada na investigação e na qualificação. Houve um tempo para investir no betão e nas infra-estruturas físicas. Era uma prioridade social e económica indiscutível.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Mas é tempo de dar à formação e à investigação - aos nossos recursos humanos, aos nossos cérebros, aos nossos jovens - a primazia que se impõe e a prioridade que se reclama.
É esta a nossa principal riqueza. Terá de ser este o nosso principal instrumento para o desenvolvimento.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - É o ímpeto reformador desta maioria que impõe uma era mais moderna e mais eficiente na organização do trabalho no sector público e no sector privado. É por esta via que teremos um País mais produtivo e mais rico. A clivagem marxista da luta de classes pode, ainda hoje, fazer o gáudio e a estratégia de alguns que pararam no tempo. Mas não faz nem a felicidade dos trabalhadores, nem a solidez das empresas, nem a prosperidade das famílias portuguesas.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Reformar foi uma das marcas mais impressivas do anterior governo. A opção estava certa, a prioridade foi adequada, os resultados começavam naturalmente a surgir.
Há um tempo para semear e um tempo para colher. É importante prosseguir, aprofundar e desenvolver esta orientação.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Hoje, Portugal é já um País com perspectivas bem diferentes. Os profetas da desgraça e os zangados da vida, como sempre, vêem tudo a negro.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Mas a verdade é que foram dois anos de rigor e de ímpeto reformador que permitiram a retoma que aí está, que aceleraram o crescimento que já começou, que permitiram que o desemprego já tivesse começado a baixar, que levaram a que Portugal esteja, já hoje, num rumo irreversível de recuperação e de modernidade.
Temos a certeza de que é esta linha estratégica - de continuidade na orientação e na filosofia, de mais energia na acção e no trabalho - que nos há-de conduzir ao sucesso de que Portugal precisa e que os portugueses ambicionam.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Daí a tranquilidade que sempre tivemos ao longo destas últimas semanas.

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