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6433 | I Série - Número 141 | 30 de Junho de 2006

 

da venda nas farmácias, mas depois entendem que estas não podem vender na Internet, porque a Internet mete confusão à nossa esquerda… É algo etéreo, que não é controlável e eles precisam de controlar tudo!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Só diz disparates!

O Orador: - Portanto, toda esta situação é confusa.
O único que tem uma política capaz de responder aos desafios é o Governo; aquele que, efectivamente, é capaz de responder ao crescimento que a saúde tem em toda a parte, superior ao crescimento económico, é o Governo! E o Governo tenta poupar, tenta abrir o mercado e tenta que toda a gente colabore no controlo das despesas da saúde, que é hoje o maior problema das civilizações ocidentais, até pelo seu envelhecimento.
De facto, é muito difícil ter esta posição e trabalhar nela.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - O que é difícil é ouvir a sua intervenção!

O Orador: - Posto isto, pergunto-lhe, Sr. Ministro, quantas unidades de saúde familiares estão previstas para o norte neste momento, ou melhor, quantas se candidataram, pois a área dos cuidados continuados é fundamental.
Outra pergunta que não vou deixar de fazer é a seguinte: vamos ter uma política para o excesso de sal que se consome em Portugal? Os portugueses consomem três vezes mais sal do que os cidadãos dos outros países da Europa. Esta situação é muito complicada porque traz muitas doenças coronárias e temos de fazer medicina preventiva

Protestos do Deputado do PCP Honório Novo.

Já agora, o Sr. Ministro também pensa que o excesso de sal é fundamental para influenciar a personalidade dos portugueses? Será essa a razão de termos esta oposição?

Risos.

Será esta a razão da situação difícil em que se encontra o País?
Será essa a razão objectiva de termos chegado a este ponto?

Aplausos do PS.

Estas são perguntas a que só a saúde pode responder, porque a saúde é capaz de fazer a relação entre o corpo e a mente e é aí que se constrói o homem do presente e do futuro.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Manuel Alegre): - Para responder, tem a palavra o Secretário de Estado da Saúde.

O Sr. Secretário de Estado da Saúde (Francisco Ramos): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Diogo Feio, o senhor colocou a questão do relatório da OCDE e a percentagem de gastos em saúde no PIB, em Portugal. Talvez lhe aconselhasse a pedir essas responsabilidades ao governo de que fez parte,…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - É extraordinário! É sempre a mesma conversa!

O Orador: - … uma vez que a percentagem que consta do relatório se refere a 2004. Portanto, era magnífico que começasse por pedir essa responsabilidade à sua "própria casa" em vez de a pedir a este Governo.
De qualquer forma, devo dizer que não estamos satisfeitos e é público que com o nível de gastos da saúde em Portugal podemos fazer melhor. Ora, é isso que temos vindo a fazer, ou seja, temos seguido políticas de controlo de gastos. A dotação orçamental que este Governo fez para a saúde deste ano permite exactamente controlar o crescimento dos gastos e obter mais e melhores resultados.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - Veremos, veremos!

O Orador: - É exactamente isso que estamos a fazer.

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