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21 | I Série - Número: 102 | 6 de Julho de 2007

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Muito bem!

O Orador: — Mas, Sr. Deputado, dou-lhe mais alguns exemplos, porque, há pouco, não dispunha de tempo. Quer ouvir mais teoria?! «A inscrição em partido não deve constituir motivo de discriminação positiva ou negativa na indicação de cargos públicos não políticos» — mais uma vez, www.ps.pt.

Vozes do PS: — É verdade!

O Orador: — A verdade é que, olhando para lá, para esses tais cargos públicos não políticos…, bom…, tudo ou quase tudo o que é PS está lá!

O Sr. Manuel Pizarro (PS): — Isso não é verdade!

O Orador: — E quem não seja é bom de ver o que lhe está a acontecer! O Sr. Deputado Alberto Martins invoca aqui a História, o passado.
Ó Sr. Deputado, sabe uma coisa? O PS, de facto, tem história e tem passado, mas o Sr. Deputado não é o único depositário desse património, do património relativo a essa história e a esse passado. Falando dessa história e desse passado, era bom que lesse o que diz, por exemplo, o Dr. Mário Soares — um histórico — sobre Correia de Campos, ou o que diz o Dr. Jorge Coelho sobre o «processo Fernando Charrua», ou o que diz o Deputado Manuel Alegre sobre o «caso Vieira do Minho», ou o que diz José Medeiros Ferreira sobre as queixas e delações. Mas recordo-lhe, Sr. Deputado! Sobre Correia de Campos, Mário Soares diz o seguinte: «Há certas coisas que não se devem fazer».
Sobre o clima de queixas e delações, diz José Medeiros Ferreira: «O PS não se pode tornar no partido que instala um clima de queixas e delações».
Jorge Coelho, sobre o «caso Fernando Charrua»: «Ridículo e inadmissível».
Manuel Alegre — e ainda hoje não o ouvi aqui, com pena minha, sobre o «caso Vieira do Minho» — diz: «Correia de Campos teve uma reacção desproporcionada e pouco conforme com a tradição de tolerância que era apanágio do PS».
Sr. Deputado Alberto Martins, suponho que lhe referi exemplos de pessoas que também são depositárias dessa história e desse passado do Partido Socialista…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Muito bem!

O Orador: — … e que, ao que parece, não concordam com o Sr. Deputado.
Mas sabe o que é que também nos choca, Sr. Deputado Alberto Martins? É que nos traga, nas suas sucessivas intervenções, os velhos jargões das velhas liberdades,…

O Sr. Manuel Pizarro (PS): — Velhas e novas!

O Orador: — … tuteladas pelo Partido Socialista, relativamente ao passado, mas que não nos dê uma única resposta em relação às questões colocadas sobre o presente.

Aplausos do CDS-PP.

Pessoalmente, Sr. Deputado, trouxe-lhe seis casos concretos que, hoje, incomodam a opinião pública, gastam muita tinta de jornais e fazem correr muito tempo nas televisões. Sobre eles, em concreto, o Sr. Deputado disse zero!

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — É verdade!

O Orador: — E, como Presidente da bancada do Partido Socialista, tinha a obrigação de, sobre eles, ao menos, dizer alguma coisa.
Mas, para terminar, e dando-lhe essa oportunidade, porque me vai responder, vou dizer-lhe aquilo que entendo que, realmente, se passa. É que, no início, o Governo fazia pouco mas tinha uma política de comunicação impecável e, por isso, convencia. Agora, o Governo continua a fazer pouco, só que está em roda livre: cada um diz o que quer, como quer, quando quer e onde quer. Por isso, o Governo começa a convencer menos e, perante isso, já não há propaganda que lhe valha.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado. Atingiu o limite de tempo de que dispunha.

O Orador: — Vou concluir, Sr. Presidente.

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