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31 | I Série - Número: 018 | 8 de Novembro de 2008

Em tempos de crise financeira, novas interrogações se colocam: para onde queremos ir? Que opções tomamos? Não escondemos nem desvalorizamos a dimensão das dificuldades e os riscos que se agudizaram, como poucas vezes no passado, para as empresas, para o emprego e para o bem-estar. É contra estes riscos que teremos de saber agir, que teremos de afirmar aos portugueses que podemos e que vamos ultrapassar esta crise e que o queremos fazer com mais capacidade, para nos aproximarmos dos melhores.
Lutaremos por uma regulação internacional mais justa e eficiente. O nosso rumo, que confirmamos com este Orçamento do Estado, não será, certamente, o de uma sociedade tolhida pela acção de poderes controladores das vontades individuais. Não! A resposta a esta crise não é aquela que falhou pelo mundo fora, mas também não será a de uma sociedade espartilhada pela segmentação das oportunidades, pela crendice da mão invisível que, sempre que falha, se encolhe na sua arrogância, veste uma luva de visibilidade e se apressa a pedir aos poderes públicos que assuma os custos dos falhanços.
O nosso rumo será o do apelo a todos para o cumprimento da esperança de cada um, da reunião de todos num esforço colectivo para um futuro melhor. Esse é o nosso caminho e dele não nos vamos desviar.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Presidente, peço a palavra para defesa da honra da bancada.

Vozes do PS: — Oh!»

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, V. Ex.ª falou aqui em cobardia política. O que lhe pergunto, para não lhe devolver uma expressão que seja menos honrosa, é como qualifica a atitude de um Governo que ainda não foi capaz de responder a requerimentos que o PSD fez sobre o custo/benefício das obras põblicas,»

Protestos do PS.

» que esconde os nõmeros das obras põblicas, que ç criticado pela Unidade Tçcnica de Apoio Orçamental por não dar informação sobre as parcerias público-privadas,»

Aplausos do PSD.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Isso é que é cobardia!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — » que está a comprometer, com muitas dessas obras põblicas, as gerações futuras e, designadamente, só as põe a pagar a partir de 2013 e 2014?

Vozes do PS: — Onde é que está a defesa da honra?!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — E pergunto mais, Sr. Ministro: com que autoridade é o Sr. Ministro a dizer isto,»

Vozes do PS: — Onde é que está a defesa da honra?! O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Estou a defender a honra, sim senhor! Como eu estava a dizer, pergunto mais: com que autoridade é o Sr. Ministro a dizer isto quando foi o Sr.
Ministro que se recusou a esclarecer, primeiro, quais os fundos do Fundo de Estabilidade Financeira da

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