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20 | I Série - Número: 037 | 23 de Janeiro de 2009

Possa, ao menos neste ano, que, volto a dizer, é o ano de todas as eleições, o País escolher.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Há quatro inscrições para pedidos de esclarecimento, a primeira das quais do Sr. Deputado Aguiar Branco, a quem concedo a palavra.

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Nuno Melo, naturalmente, saudamos o Centro Democrático Social-Partido Popular pela realização do seu Congresso, também pelos resultados do mesmo e, nomeadamente, pela categórica reeleição do Deputado Paulo Portas para Presidente do Partido Popular. Com isso, termino a parte das saudações.
Queria deixar apenas duas notas.
O CDS é um partido importante na democracia portuguesa, um partido que se situa à direita do PSD, um partido que acolhe o que, na sociedade, são os ideais da democracia-cristã e esse aprofundamento, que sei que foi feito neste Congresso, com certeza continuará a ser a linha de matriz do CDS para o futuro.
No passado, tem havido divergências e convergências entre os nossos dois partidos e, na actualidade, também temos tido algumas divergências e convergências.
Mas há uma coisa em que queremos continuar a acreditar e que estamos certos que saiu reforçada deste Congresso: a vontade comum de acabar com uma governação socialista que muito de mal tem feito ao País que, seguramente, vai continuar a ser uma das batalhas e um dos contributos que o CDS continuará a dar para bem da democracia portuguesa.
Portanto, deixo esta palavra de saudação, esta palavra de referência relativamente a uma linha estratégica que, estamos certos, o CDS prosseguirá, acreditando que continuará a dar um contributo para que a Partido Socialista deixe de ser Governo em Portugal.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Melo.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Aguiar Branco, em primeiro lugar, agradeço a questão que coloca.
Reforço a ideia de que, obviamente, socialistas e social-democratas não são iguais. Ainda assim, tentei referir alguns dos momentos importantes em que, na Legislatura, estiveram de acordo, quanto a nós, mal.
De resto, saudamos com muita simpatia a presença do Dr. Aguiar Branco no nosso Congresso, agradecemos os méritos que vê no CDS e devolvemo-los, com equivalência, ao PSD pelo inestimável papel que tem desempenhado nestes anos de democracia portuguesa.
Isso não invalida que, nesta altura, o CDS queira significar também o seu caminho de diferença no combate a uma governação socialista que marca pela negativa o actual momento que o País atravessa.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP). — Muito bem!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — O CDS quer ser uma voz dessa diferença. O CDS salienta muito daquilo que, na oposição, foram as marcas dessa diferença e antecipa muitas das propostas que apresentará num Programa do Governo.
Isto porque, convenhamos, hoje vivemos no País de todas as propagandas, vivemos num País que parece que é mas não é.
Um País onde os portugueses sentem as dificuldades, mas, à noite, ouvem o Primeiro-Ministro e quase conseguem ler na sua mensagem que tudo está melhor, e não compreendem.
Um País onde 90% das empresas são pequenas e médias, mas onde o discurso do Governo é todo direccionado para os grandes investimentos públicos e apenas para algumas empresas.

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