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30 | I Série - Número: 059 | 20 de Março de 2009

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

E mais, Sr. Deputado: O PS não está sozinho no combate à crise. O PS conta com a sociedade porque, infelizmente, o País não conta com a oposição. Esta é que é a grande verdade, Srs. Deputados, e é bom que a assumam!

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Onde é que estava a oposição durante estes quatro anos quando o Governo foi apresentando medidas que não são desgarradas, como os senhores dizem? As medidas que o Governo apresentou ontem não são desgarradas, encaixam-se na estratégia que o Governo definiu desde o início e que marcou o programa eleitoral com que o PS se apresentou nas eleições e que ganhou como ganhou, Sr. Deputado! Portanto, como disse na minha intervenção, o que fazemos é garantir que não perdemos o esforço que os portugueses fizeram nestes quatro anos e que, quando a crise passar, estamos em melhores condições para «apanhar o comboio» do desenvolvimento — para usar uma expressão vossa! Sr.as e Srs. Deputados, assumiremos as nossas responsabilidades e responderemos pela nossa opção política, porque, ao contrário da mensagem que as vossas intervenções quiseram fazer passar, o que se passa aqui, o que os senhores defendem, o que nós defendemos os portugueses conhecem e sabem e, por isso, assumiremos as nossas opções. Esperemos que os senhores saibam assumir as vossas!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Inscreveram-se dois Srs. Deputados para pedir esclarecimentos.
Tem a palavra, em primeiro lugar o Sr. Deputado Hélder Amaral.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos, quero falar-lhe sobre o provedor do crédito, uma proposta apresentada ontem pelo Sr. Primeiro-Ministro.
Sob pena de isto tudo terminar num «provedor do descrédito», pergunto à Sr.ª Deputada: para quando a nomeação deste provedor do crédito? Ou será que vai acontecer como acontece com um caso bem actual, que demora e demora? Sr.ª Deputada, pergunto se esse provedor é também para as pequenas e médias empresas, onde, obviamente, há grandes dificuldades e desigualdades no acesso ao crédito, ou se se limita, apenas e só, ao crédito à habitação. Será que o Governo se recusa, mais uma vez, a reconhecer que plagiou ou que copiou a ideia do mediador de crédito, apresentada pelo CDS? Esse serviço será como acontece com o actual Provedor de Justiça, ou seja, grátis, ou o Partido Socialista e o Governo preparam-se para, mais tarde, vir apresentar uma taxa e cobrar esse serviço? Sr.ª Deputada, trata-se ou não — pela primeira vez, e de forma muito tímida — de uma crítica, embora muito velada, ao supervisor, ao Banco de Portugal, que tem a responsabilidade e o dever de zelar pelo cumprimento das regras de mercado? Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Hugo Velosa.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Sr. Presidente, embora só disponha de 29 segundos, devo dizer que a Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos pode não concordar com as propostas que o PSD apresenta, como aliás demonstrou, mas devia pedir desculpa à Câmara.

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