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64 | I Série - Número: 067 | 16 de Abril de 2009

O Sr. Luís Rodrigues (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em primeiro lugar, quero saudar os peticionantes que promoveram a petição para a criação do corpo de bombeiros voluntários da Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra, na pessoa do seu Presidente, Vítor Assunção, saudação que é extensível aos quase 5000 cidadãos que, em pouco mais de três meses, assinaram esta petição.
A petição n.º 534/X (4.ª) resulta simplesmente do desespero que os cidadãos da Quinta do Conde sentem pela falta de resposta a muitas das suas necessidades básicas para as quais não obtiveram respostas concretas de quem tem a competência directa para as resolver: os ministros socialistas e os respectivos autarcas.
Recordo que, ainda hoje, o quartel de bombeiros mais próximo desta freguesia situa-se a cerca de 25 km, seja qual for o sentido.
Esta petição dirigida à Assembleia da República tem uma legitimidade reforçada, porque é o reflexo da incompetência do Governo socialista e da incapacidade da Câmara Municipal de Sesimbra, antes liderada pelo Partido Socialista e agora pelo Partido Comunista, para resolverem, em tempo útil, os graves problemas com que se debate a freguesia da Quinta do Conde, nomeadamente no que respeita aos cuidados de saúde e ao acesso à mesma.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Devia ter vergonha! Está a faltar à verdade em relação à CDU!

O Sr. Luís Rodrigues (PSD): — Sei que os cidadãos que lideraram esta petição há muito que lutam pelos interesses da população da Quinta do Conde e que o início da construção das novas instalações da Secção dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra é também resultado da pressão pública exercida por estes cidadãos, que consideram — e bem! — que, até agora, a Quinta do Conde não tem tido a resposta conveniente no que respeita à protecção civil e ao acesso à saúde.
No fundo, qual é o grande problema que continua por resolver na Quinta do Conde? Para os mais esquecidos, relembro que, ao fim de quatro anos, o centro de saúde da Quinta do Conde não está construído.
Ouvi, durante muitos anos, o Partido Comunista e o Partido Socialista, ambos na altura na oposição, a bradar pela construção do centro de saúde. Agora, que estão no poder, no Governo e na autarquia, o que têm para dar à população, ao fim de quatro anos, é uma mão-cheia de nada.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — O PSD é que tem uma mão-cheia de nada!

O Sr. Luís Rodrigues (PSD): — Se a construção do centro de saúde fosse uma realidade e o aumento do número de médicos e de enfermeiros tivesse sido concretizado, os cidadãos teriam a resposta às suas necessidades e, porventura, não teríamos hoje aqui esta petição.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Põe tudo no mesmo «saco»!

O Sr. Luís Rodrigues (PSD): — Se outro mérito esta petição não tivesse, devemos todos reconhecer, pelo menos, que trouxe a debate problemas graves de uma freguesia, que foi a que mais cresceu em termos demográficos na última década, em Portugal.
Espero que estas breves palavras sejam um estímulo e um incentivo a todos os cidadãos anónimos que lutam por melhores condições de vida nas suas terras.
Aproveito para denunciar que este Governo socialista, passados quatro anos, não construiu qualquer centro de saúde nem qualquer hospital no distrito de Setúbal. Esta atitude é reveladora da fraude política socialista e da falência da sua política de saúde no distrito de Setúbal.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Alda Macedo.

A Sr.ª Alda Macedo (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Permitam-me que, em nome do Bloco de Esquerda, comece por saudar os mais de 4000 peticionários cujas pretensões aqui discutimos hoje.

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