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36 | I Série - Número: 010 | 28 de Novembro de 2009

O Sr. Francisco de Assis (PS): — O PSD não se importa de tentar aprovar, hoje, uma moção de censura ao tempo em que o próprio PSD governava, de pôr em causa tudo o que o PSD fez, apenas para criar dificuldades adicionais ao Governo.

Vozes do PS: — Muito bem!

Protestos do PSD.

O Sr. Francisco de Assis (PS): — Srs. Deputados, não é prática aconselhável a um grande partido político. Talvez se possa compreender em pequenas formações mais extremistas, que não têm verdadeiramente, no seu horizonte, o exercício do poder; mas num partido que é, de facto, um partido com clara vocação para o exercício do poder,»

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Isso mesmo!

O Sr. Francisco de Assis (PS): — » não ç prática recomendável! Podem estar certos de que por este caminho não suscitam a adesão e o respeito dos portugueses, mesmo de muitos portugueses que, ainda há pouco tempo, votaram no PSD!

Aplausos do PS.

Em relação à esquerda, o que hoje aqui verificamos — e também é um dado político relevantíssimo deste debate — é que, em matéria de Código Contributivo, a extrema-esquerda deste Parlamento vai a reboque do Dr. Paulo Portas. Esse é que é um dos dados!

Vozes do PS: — Muito bem!

Risos do CDS-PP.

Protestos do BE.

O Sr. Francisco de Assis (PS): — O Dr. Paulo Portas apresentou as suas propostas com base em grandes mistificações, mas do ponto de vista puramente ideológico, podemos compreender alguma coerência, no posicionamento do Dr. Paulo Portas em relação ao Código Contributivo. Agora, que a esquerda à nossa esquerda siga essa linha, sem apresentar qualquer argumento sério e substancial, que a esquerda à nossa esquerda tome uma posição desta natureza, que se demita de alguns dos princípios e valores que deviam ser os seus, isso é que é verdadeiramente um dado novo, relevante e muito lamentável que podemos extrair deste debate parlamentar.

Aplausos do PS.

Por isso, Sr.as e Srs. Deputados, o nosso apelo é muito simples: os senhores passaram quatro anos a dizer que havia uma maioria absoluta arrogante e, agora, têm passado os últimos meses a dizer que, felizmente, do vosso ponto de vista, já não há maioria absoluta alguma. E o que vos peço é que, agora, não dêem um sinal ao País de que há, de facto, nesta Legislatura uma maioria absoluta arrogante.

Vozes do PS: — Exactamente!

Risos do CDS-PP.

Protestos do BE.

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