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16 | I Série - Número: 021 | 15 de Janeiro de 2010

Partilho inteiramente desta opinião e considero que é tempo de um maior investimento curricular no atendimento e comunicação em saúde. É, pois, premente a formação e avaliação nesta área. No entanto, é consensual que a área de oncologia, numa primeira fase, deve ser priorizada.
Gostaria, assim, de saber se o desenvolvimento do programa de formação prevê abranger todos os profissionais envolvidos no tratamento do doente oncológico, incluindo as unidades/serviços de menor dimensão, ou se, de todo, não tem essa ambição.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra da Saúde, tencionava iniciar a minha intervenção com um elogio pelo facto de, finalmente, após inúmeros pedidos do CDS ao longo da legislatura passada, a Sr.ª Ministra se ter dignado vir ao Parlamento falar sobre oncologia.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — A Sr.ª Ministra estará, certamente, recordada dos inúmeros pedidos que o CDS formulou para que viesse à comissão parlamentar discutir esta matéria e que se recusou sempre, através da bancada que a apoia.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — No entanto, tenho de retirar este meu ímpeto de elogio, porque a Sr.ª Ministra, na sua intervenção, proferiu algumas palavras que considero insultuosas.
Desde logo, quando a Sr.ª Ministra diz que sempre sentiu o imperativo de responsabilidade de vir aqui falar sobre este assunto, quando a verdade é que sempre recusou.
Por outro lado, disse que assistiu, nos últimos dias, a uma correria e que esta matéria tem sido utilizada como «arma de arremesso político». Sr.ª Ministra, relembro que o CDS, apresentou há um ano atrás um projecto de resolução que propunha medidas muito concretas para uma nova abordagem. Peço, assim, que me explique como é que um diploma apresentado há um ano atrás e vários pedidos feitos pelo CDS, durante mais de um ano para discutir esta matéria, são considerados uma correria, como referiu há pouco, ou como sendo apresentados à última da hora.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Considero isto, Sr.ª Ministra, insultuoso, nomeadamente em relação ao CDS.
Também considero insultuoso, agora como cidadã, que o Partido Socialista, no Governo durante cinco anos, nada tenha feito na área da oncologia. Nada!

Protestos do PS.

Como é que a Sr.ª Ministra vem agora dizer que o cancro não é «o parente pobre» da saúde quando a parte afecta à progressão, tratamento e acompanhamento da oncologia não chega a 4% do orçamento da saúde e as doenças cardiovasculares representam 9% do orçamento da saúde?

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Pergunto-lhe como é que pode dizer que não é o parente pobre, quando estamos a falar da segunda causa de morte e de uma causa de morte altamente penalizadora para os doentes.

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