O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

50 | I Série - Número: 046 | 3 de Fevereiro de 2011

PSD e também o facto de, por parte do Bloco de Esquerda, ter havido uma elevada expectativa quanto àquilo que podiam ser os resultados dessa reflexão.
Estou mesmo convencido de que não defraudámos essa expectativa, nem a expectativa do Bloco de Esquerda, nem, sobretudo, a expectativa dos portugueses, que querem novas soluções para os problemas que dificilmente têm sido resolvidos pelos governos.
Mas vamos direito ao assunto que a Sr.ª Deputada aqui colocou. Irresponsabilidade, Sr.ª Deputada, não é apresentar soluções novas,»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Então, porque é que apresentaram as mesmas?!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — » soluções inovadoras e sustentáveis, irresponsabilidade ç manter tudo na mesma! Irresponsabilidade é os contribuintes continuarem a pagar serviços públicos que não produzem os seus resultados e têm levado Portugal à situação em que hoje nos encontramos.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Aquilo que o PSD pretende não é acabar com tudo o que é público, nem tão-pouco acabar com aquilo que é público e que sabemos que, por força das circunstâncias das actividades envolvidas, às vezes, têm de ter prejuízos, aquilo com que queremos acabar é com o regabofe que grassa em muitos sectores onde há alternativas que são mais sustentáveis»

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Quais?!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — » e que podem garantir menos despesa por parte do Estado.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Diga lá uma!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Isso acontece em muitos domínios e acontece também no domínio dos transportes.
Na minha intervenção, já tinha advertido que por parte da esquerda que denominei mais radical — e que o é, efectivamente — , havia uma resposta que era conhecida. O imobilismo e o conformismo da esquerda relativamente àquela que é a sua trave-mestra doutrinária e àquele que é o seu programa político impedem os partidos da esquerda — o Bloco de Esquerda e outros partidos da esquerda — de estarem disponíveis para resolver estas questões.
Ora, estou convencido, como, aliás, até ficou muito demonstrado no último acto eleitoral, que os portugueses estão cada vez mais disponíveis para discutir com seriedade e profundidade estas novas soluções.
É que não me esqueci, nem o PSD se esqueceu, que um determinado candidato presidencial quis também arvorar-se em grande guardião do Estado social e de tudo aquilo que é público. Aliás, tem uns cartazes, que ainda não retirou, que dizem: «Garantia». Ele queria garantir a democracia, como se ela estivesse em causa, e o Estado social, mas acho que a resposta que os portugueses lhe deram foi muito convincente e devia merecer também uma reflexão por parte da Sr.ª Deputada.

Aplausos do PSD.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Perguntei-lhe sobre empresas públicas e responde com Manuel Alegre!

O Sr. Presidente (Luís Fazenda): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Magalhães.

Páginas Relacionadas
Página 0040:
40 | I Série - Número: 046 | 3 de Fevereiro de 2011 O primeiro orador inscrito para pedir e
Pág.Página 40