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21 DE JULHO DE 2011

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O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E agora têm?!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Ou seja, falências que levariam a um agravamento dramático

do desemprego e a uma situação totalmente insustentável para as famílias.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Felizmente, isso agora não acontece…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Toda esta discussão, para além do que já foi anunciado, tem

um efeito prático, porque o PCP vai ao ponto de propor um «lado B» — refiro-me ao modelo ideal de País que

o PCP ousa pôr na resolução. E que Portugal era este do «lado B» do projecto de resolução? Era um País —

pasme-se — que se alavancasse no investimento público. Ou seja, depois de tudo isto, a grande solução para

recuperar era fazermos investimento público. Mas resta saber com que dinheiro, porque o nosso tinha

acabado e o que nos emprestaram tinha sido cortado!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Isso é preguiça intelectual!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Ou seja, é mais uma solução totalmente impossível.

Além disso, o PCP propõe renacionalizações, hipótese conhecida e de efeitos, também eles, conhecidos, e

ainda — pasme-se — emissão de dívida pública para o retalho nacional.

Gostaria de saber que retalho nacional existiria depois de todas estas consequências da renegociação feita

pelo PCP!

Protestos do PCP.

É que não estaria feito o retalho, estaria feito o espartilho! Não sobraria pedra sobre pedra para poder

responder a uma colocação de dívida deste género!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Propunha-se, qual «cereja em cima do bolo», a extinção das entidades reguladoras, para que, de uma vez

por todas, não houvesse «rei nem roque» na economia portuguesa. Era esta, sim, «a cereja em cima do bolo»!

Seria Cuba em 24 horas, se Cuba ainda fosse o que era. Mas, Srs. Deputados do PCP, já nem Cuba é o que

era!…

A estratégia do PCP é baseada na total incapacidade de cumprir, ou seja, a convicção do PCP é

exactamente igual à das agências de rating; o PCP professa a mesma teoria desses arautos do neoliberalismo

que são as agências de rating, dizendo que Portugal não é capaz de pagar.

Protestos do PCP.

Arriscar-me-ia a dizer um grande slogan à comunista: Moody’s e PCP, a mesma luta! Dava um mural

verdadeiramente extraordinário.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Feita esta análise, é evidente que o caminho não é este, o caminho

não é o da resignação miserabilista, é o do cumprimento. Só cumprindo conseguimos resgatar o nosso futuro.

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

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