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23 DE SETEMBRO DE 2011

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E não as acompanha não porque desista dessa luta mas, sim, porque, ao contrário do PCP e do BE, o PS

empenha-se na sede própria onde estas matérias devem ser tratadas. Sei que, muitas vezes, os senhores —

não tanto o BE, mas o PCP, sem dúvida — ignoram a questão europeia. Pois bem, o PS luta por estas

matérias na única sede onde elas podem ser resolvidas de forma séria.

Já agora, gostava de perguntar ao Sr. Deputado Pedro Filipe Soares…

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Devia tê-lo feito há pouco, porque agora já não posso responder!

O Sr. João Galamba (PS): — É uma pergunta muito simples, Sr. Deputado: podia explicar-me por que é

que os Eurodeputados do Bloco de Esquerda votaram contra o imposto de transacções financeiras no único

local onde isso, de facto, pode ser posto em prática? É uma pergunta que lhe deixo e que gostava que

respondesse, Sr. Deputado.

Para finalizar, o Partido Socialista queria lançar um desafio a todos os partidos desta Câmara. O papel das

empresas portuguesas é, certamente, o de participar no esforço colectivo de sacrifícios a que estamos

obrigatoriamente vinculados. Mas o papel das empresas não é apenas esse, porque o PS, reconhecendo a

situação difícil em que nos encontramos e dentro dos condicionalismos existentes, tenta encontrar um

horizonte de esperança para Portugal, à esquerda e à direita!

Aplausos do PS.

Se é certo que têm de participar nos sacrifícios, o papel das empresas não se esgota nos sacrifícios; o

papel das empresas é, também, o de criar emprego e dinamizar a economia. Por isso, o Partido Socialista

convoca todos os partidos desta Câmara para, em sede de Comissão de Orçamento e Finanças,

conjuntamente, procurarmos as melhores soluções para o IRC.

Também não acompanhamos a intenção do PSD, que é contra a fuga de capitais em 2011 e, subitamente,

alia-se à extrema-esquerda a partir de Janeiro de 2012. Portanto, em 2011 não aprova qualquer importo

extraordinário em sede de IRC, porque é inaceitável e poria em causa a fuga de capitais, mas em Janeiro de

2012 já estão «colados» ao PCP e ao BE!

Já o PCP e o BE olham para as empresas apenas como alguém que tem de pagar.

O PS faz a seguinte proposta: na Comissão de Orçamento e Finanças, sentemo-nos e avancemos com

uma proposta de IRC que inclua as empresas com lucros acima de 2 milhões de euros no esforço colectivo de

sacrifícios para o País mas que procure uma modalidade de isenção que incentive e premeie as empresas que

façam o seu trabalho, isto é, que reinvistam e criem emprego.

Aplausos do PS.

O PS é um partido que, perante as situações difíceis, procura dar respostas positivas. Por isso, aqui está o

PS a convocar todos os partidos para participar nesse esforço.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Serra.

O Sr. Nuno Serra (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Para o PSD não é nem nunca será

com demagogia que se assegura a justiça fiscal ou se combate a actual crise financeira.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Serra (PSD): — Depois de ouvir a intervenção do Sr. Deputado João Galamba, perguntamos:

por que é que essas propostas não foram feitas durante os últimos seis anos? Ou seja, foi preciso mudar o

Governo para que fossem apresentadas propostas de trabalho!

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