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I SÉRIE — NÚMERO 78

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da Iniciativa Novas Oportunidades; que realize uma auditoria à Iniciativa Novas Oportunidades por uma

entidade independente; e que proceda à audição de especialistas sobre educação e formação de adultos,

sobre o futuro da Iniciativa Novas Oportunidades, sobre o futuro dos Centros Novas Oportunidades e da

educação e formação de adultos, o que pressupõe, naturalmente, a suspensão imediata do encerramento dos

Centros Novas Oportunidades. E fazemo-lo porque os Verdes também consideram que é necessário continuar

a dar oportunidade de formação àquelas pessoas que não tiveram oportunidades de o fazer a seu tempo.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Muito bem!

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isilda Aguincha.

A Sr.ª Isilda Aguincha (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Investir na qualificação e nas

competências dos nossos concidadãos é, de facto, imperioso; é um fator determinante para a promoção do

crescimento económico, para a criação de emprego sustentável e de qualidade e para o aumento dos níveis

de empregabilidade.

Mas há que investir em efetivas qualificações, investir num caminho que confira real empregabilidade, que

dê a cada um perspetivas de trabalho, de realização pessoal e profissional.

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Isilda Aguincha (PSD): — Portugal e os portugueses precisam disso.

O PSD assumiu, durante a campanha, a necessidade de rever a Iniciativa Novas Oportunidades. O

Programa do Governo assume esta revisão.

Como é já claro para todos, o Governo não fechou Centros Novas Oportunidades. O Governo apoia o

funcionamento dos CNO, mas não pode atuar como se não existisse amanhã, como se o País não estivesse

numa situação de emergência económica, financeira e social…

Vozes do PSD: — Bem lembrado!

A Sr.ª Isilda Aguincha (PSD): — … resultante de uma governação socialista que se revelou um verdadeiro

programa de destruição de oportunidades.

Aplausos do PSD.

E, naturalmente, em tempo de restrições, há que apoiar com critério os poucos recursos que temos.

Em última instância, o que nos fica destes projetos de recomendação é o seguinte: haja dinheiro para

continuarmos, sem mais, a suportar uma «bandeira» de um governo que nos deixou sem verbas sequer para o

funcionamento e com encargos, muitos, mesmo muitos encargos, para as gerações vindouras, Srs.

Deputados.

Protestos do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Está a falar dos 12000 milhões da banca?

O Sr.ª Isilda Aguincha (PSD): — Adiar decisões, Srs. Deputados, como é proposto, é manter os

portugueses na ilusão, e esse não é o nosso caminho!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Michael Seufert.

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