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3 DE MAIO DE 2013

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O Sr. João Oliveira (PCP): — Falso!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Temos essa divergência, Srs. Deputados.

Tenho o maior respeito para com os desempregados — já o disse aqui —, principalmente pelos jovens

desempregados.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr. Deputado, não tem muito mais tempo para divergir do PCP.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr. Presidente, termino dizendo que a melhor forma de respondermos é

encontrarmos compromissos, soluções e equilíbrio nas soluções para termos paz social e para sermos

capazes de resolver o problema premente de pagar a dívida e recuperar a economia.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Pedro Filipe

Soares.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: No debate em que poderiam ser

colocadas em cima da mesa diversas visões para o crescimento da economia e para o modelo de sociedade,

a maioria usa duas táticas.

A primeira é a do bota-abaixo, a do «só o que Governo está a fazer é que vale a pena, só o nosso caminho

é que vale a pena, tudo o resto é inexequível». Ora, já sabemos qual é o resultado da escolha da maioria!

A segunda tática é a de se agarrarem à tábua de salvação do Ministro Álvaro Santos Pereira, àquela que

era estratégia para o crescimento, que, não sei se repararam, já está na gaveta do Sr. Ministro das Finanças.

Provavelmente já está no caixote do lixo, já não existe e, por isso, estão agarrados a nuvens, a moinhos de

vento que já não existem.

Ora, se a maioria, num debate sobre alternativas, sobre o futuro, não tem uma palavra sobre os 17,5% de

desemprego que a estratégia que os Srs. Deputados e as Sr.as

Deputadas estão a apoiar gerará em 2016,

percebemos: é a resignação, desistiram, já não lutam pelo futuro do País porque já não acreditam que o

Governo lá consiga chegar, mas também não lutam para que este Governo tenha uma outra política. Já

caíram nos braços do Sr. Ministro das Finanças.

Amanhã, às oito horas da noite, o Sr. Primeiro-Ministro vai anunciar um conjunto de cortes. Prevê-se que

vá anunciar despedimentos na função pública, cortes no subsídio de desemprego, aumento da idade da

reforma. Tudo isto são mais ataques aos salários, às pensões, aos direitos das pessoas. Ora, há uma

pergunta a que a direita deveria responder desde já: as Sr.as

e os Srs. Deputados irão apoiar estas medidas?

Irão apoiar mais cortes no desemprego? Irão apoiar mais cortes nas pensões? Irão apoiar mais destruição da

economia?

Essa é a responsabilidade que se exige deste debate.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Fui informado de que acaba de inscrever-se, para uma intervenção,

o Sr. Deputado Bruno Dias.

Aproveito para pedir aos Srs. Deputados para fazerem as inscrições mais atempadamente, se não

corremos o risco de passarmos às votações e frustrarmos as intervenções.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr. Presidente, parece que há quem tenha cartas escondidas. Deve haver

alguma surpresa que o PSD nos reserva.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Chegados a este ponto do debate há, entretanto, uma falta de

comparência a registar. É que o Governo, que nos desafia para um debate sobre estratégias de crescimento,

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