O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 90

4

Ao longo destes dois anos, Srs. Deputados, foi possível a Portugal mostrar determinação, espírito de

sacrifício, coesão política e social. Consequentemente, foi possível baixar a taxa de juro implícita no

financiamento da troica, aliás, para valores nunca antes obtidos pelo Tesouro português, foi possível obter

mais dois anos para o País deixar de estar em situação de défice excessivo, foi possível alargar as

maturidades para o reembolso do empréstimo concedido.

O Sr. Marcos Perestrello (PS): — Tudo graças a Nossa Senhora!…

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Estão cumpridos dois terços do

tempo de vigência do Programa de Assistência Financeira a Portugal.

Vivemos hoje um contexto externo mais recessivo e, porventura, uma maior consciência europeia na

necessidade de um reforço dos mecanismos de intervenção do Banco Central Europeu, seja no combate a

ataques especulativos a dívidas soberanas, seja como mecanismo único de supervisão, na necessidade de

uma união bancária ou, ainda, na necessidade de reforçar a competitividade europeia e, assim, promover o

crescimento económico e a criação de emprego.

Esta maior sensibilidade europeia deve ser acompanhada pela nossa determinação no rumo traçado, nesta

última fase do nosso processo de estabilização financeira.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Muito bem!

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — A aprovação recente de um programa de reindustrialização da nossa

economia, as ações desenvolvidas para reforçar o financiamento da economia, nomeadamente às pequenas e

médias empresas, as alterações fiscais, já aprovadas em sede de IVA (o IVA de caixa) ou em estudo (a

reforma do IRC), visam criar condições para que o investimento, nacional e estrangeiro, regresse ao País,

para que a economia volte a crescer, para que emprego volte a ser criado.

A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Muito bem!

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Mas, Srs. Deputados, não nos devemos iludir. Não podemos mostrar

hesitação no caminho a desenvolver. Neste momento, qualquer erro pode colocar tudo a perder. Seria o

regresso da subida das taxas de juro, voltávamos às dificuldades de financiamento para o Estado, para as

instituições financeiras, para as empresas.

O sentido de responsabilidade deve estar bem presente, em todos os agentes políticos e sociais. O futuro

pode ser ganho, mas todos temos que dar o nosso contributo.

A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Muito bem!

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Há dois anos, Portugal viu

aprovado o Programa de Assistência Económica e Financeira. Vivendo num País intervencionado, com perca

de soberania, o povo português provou, uma vez mais, que é capaz de muitos sacrifícios, de sofrer o que

outros não conseguem suportar.

Falta agora um ano para Portugal recuperar a sua soberania plena, voltar a ser capaz de se financiar por si

próprio, viver num modelo de desenvolvimento sustentado e capaz de criar emprego.

Protestos do PS.

Quem já chegou até aqui, Srs. Deputados, não vai desistir, não pode desistir. Todos somos convocados

para este desafio final. Todos devemos dizer presente, pelo futuro de Portugal!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Durante a intervenção, foram projetadas Imagens, que podem ser vistas no final do DAR.

Páginas Relacionadas
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 90 38 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presiden
Pág.Página 38
Página 0039:
17 DE MAIO DE 2013 39 Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: A questão que aqui se decide
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 90 40 Dissemos, em 2009, aquando da passagem do Arse
Pág.Página 40
Página 0041:
17 DE MAIO DE 2013 41 A motivação dessa alteração baseou-se na constatação de que o
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 90 42 O Arsenal do Alfeite pode, e deve, ser uma ref
Pág.Página 42
Página 0043:
17 DE MAIO DE 2013 43 Aplausos do PS. Protestos do PCP e do BE.
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 90 44 O Sr. Bruno Dias (PCP): — Mas isso não
Pág.Página 44
Página 0045:
17 DE MAIO DE 2013 45 Srs. Deputados, vai acontecer a esta nossa proposta como acon
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 90 46 A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para que
Pág.Página 46
Página 0047:
17 DE MAIO DE 2013 47 Passamos ao ponto seguinte da nossa ordem do dia, que consist
Pág.Página 47